Prevenção do Câncer Colorretal
A principal medida para prevenção do câncer de intestino está na descoberta e remoção dos pólipos neoplásicos benignos (adenomas e serrilhados), responsáveis por cerca de 95% dos cânceres colorretais. É que se chama sequência adenoma-carcinoma ou serrilhado-carcinoma. A colonoscopia é o exame de escolha para a prevenção do câncer colorretal (CCR) porque é capaz de retirar os pólipos intestinais. Portanto, a maioria dos cânceres de intestino surge dos pólipos (adenoma ou serrilhado) que crescem no revestimento interno do intestino e podem evoluir para o câncer. A lenta evolução dos pólipos, na maioria dos pacientes, permite que a colonoscopia os retire, evitando assim, o aparecimento do câncer e a possibilidade de morte. A colonoscopia encontra pólipos em cerca de 25-30% das pessoas com 45-50 anos e 50% aos 70- 80 anos.
CONTEÚDO
O que é e como é o rastreamento do câncer colorretal (prevenção do câncer do intestino)
O que é e como é a prevenção primária do câncer de intestino
Identificar e evitar os fatores de risco modificáveis
Estimular os fatores de proteção modificáveis
Recomendações para a prevenção primária do câncer de intestino
O que é e como é a prevenção secundária do câncer de intestino
Evidências da sequência adenoma-carcinoma ou serrilhado-carcinoma
Sintomas de alerta para a câncer colorretal
Métodos de prevenção secundária do câncer colorretal
Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) prevenção secundária do câncer colorretal
Colonoscopia na prevenção secundária do câncer colorretal
Quando fazer colonoscopia de rastreamento para a prevenção do câncer colorretal
Colonoscopia no tratamento das doenças colorretais
Biópsia
Estudo colonoscópico dos pólipos
Tratamento dos Pólipos
A colonoscopia não é perigosa, é segura
A colonoscopia é segura no idoso
Complicações da colonoscopia
Quando parar com a colonoscopia de prevenção
Recomendações da colonoscopia de triagem em casos especiais
Orientações após a colonoscopia
Posso sentir após a colonoscopia
Preparo para a colonoscopia
O que é e como é o rastreamento do câncer colorretal (prevenção do câncer do intestino)
O que é e como é a prevenção primária do câncer de intestino
Identificar e evitar os fatores de risco modificáveis
Estimular os fatores de proteção modificáveis
Recomendações para a prevenção primária do câncer de intestino
O que é e como é a prevenção secundária do câncer de intestino
Evidências da sequência adenoma-carcinoma ou serrilhado-carcinoma
Sintomas de alerta para a câncer colorretal
Métodos de prevenção secundária do câncer colorretal
Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) prevenção secundária do câncer colorretal
Colonoscopia na prevenção secundária do câncer colorretal
Quando fazer colonoscopia de rastreamento para a prevenção do câncer colorretal
Colonoscopia no tratamento das doenças colorretais
Biópsia
Estudo colonoscópico dos pólipos
Tratamento dos Pólipos
A colonoscopia não é perigosa, é segura
A colonoscopia é segura no idoso
Complicações da colonoscopia
Quando parar com a colonoscopia de prevenção
Recomendações da colonoscopia de triagem em casos especiais
Orientações após a colonoscopia
Posso sentir após a colonoscopia
Preparo para a colonoscopia
O que é e como é o rastreamento do câncer colorretal (prevenção do câncer do intestino)
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), como órgão de saúde pública do Ministério da Saúde, é responsável pela prevenção e controle do câncer. Tem a responsabilidade de elaborar políticas e planos de ação que cubram tanto programas de prevenção primária (prevenção da ocorrência da enfermidade), quanto secundária (diagnóstico precoce) e terciária (prevenção de deformidades, recidivas e morte).
Um estudo recente do GLOBOCAN, o Observatório Global do Câncer, que incluiu dados sobre 36 tipos diferentes de câncer de 185 países, estima que o câncer colorretal foi responsável por 9,6% dos novos casos de câncer e 9,3% das novas mortes por câncer em 2022. O GLOBOCAN também projeta que a incidência anual de câncer colorretal aumentará de 1,9 milhão de novos casos em 2020 para 3,6 milhões de novos casos até 2040, com as mortes relacionadas ao câncer colorretal aumentando de 930.000 para 1,6 milhão durante o mesmo período. Embora a maioria dos diagnósticos de câncer colorretal ocorra em indivíduos com mais de 70 anos, a incidência de câncer colorretal em menores de 50 anos tem aumentado nos últimos anos, levando a Sociedade Americana do Câncer a recomendar o rastreamento mais precoce (45 anos).
Ser submetido a colonoscopia de rastreamento do câncer colorretal é quando se é examinado quando está tudo bem, isto é, sem sinais e/ou sintomas. O rastreamento regular do câncer colorretal é extremamente importante na prevenção da doença. A partir do momento que as primeiras células anormais começam a formar pólipos, até se tornar um câncer colorretal normalmente leva de 10-15 anos.
A colonoscopia de rastreamento regular pode, em muitos casos, prevenir completamente o câncer colorretal, porque a maioria dos pólipos encontrados são removidos antes que tenham a chance de se transformar em câncer.
A colonoscopia de rastreamento também pode diagnosticar o câncer colorretal em estágio inicial (estágio I), quando é altamente curável (cerca de 95%). Por fim, o rastreamento se resume ao conjunto de medidas tomadas para a identificação e retirada dos pólipos colorretais e da detecção do câncer precoce em indivíduos sem sinais e/ou sintomas.
Um estudo recente do GLOBOCAN, o Observatório Global do Câncer, que incluiu dados sobre 36 tipos diferentes de câncer de 185 países, estima que o câncer colorretal foi responsável por 9,6% dos novos casos de câncer e 9,3% das novas mortes por câncer em 2022. O GLOBOCAN também projeta que a incidência anual de câncer colorretal aumentará de 1,9 milhão de novos casos em 2020 para 3,6 milhões de novos casos até 2040, com as mortes relacionadas ao câncer colorretal aumentando de 930.000 para 1,6 milhão durante o mesmo período. Embora a maioria dos diagnósticos de câncer colorretal ocorra em indivíduos com mais de 70 anos, a incidência de câncer colorretal em menores de 50 anos tem aumentado nos últimos anos, levando a Sociedade Americana do Câncer a recomendar o rastreamento mais precoce (45 anos).
Ser submetido a colonoscopia de rastreamento do câncer colorretal é quando se é examinado quando está tudo bem, isto é, sem sinais e/ou sintomas. O rastreamento regular do câncer colorretal é extremamente importante na prevenção da doença. A partir do momento que as primeiras células anormais começam a formar pólipos, até se tornar um câncer colorretal normalmente leva de 10-15 anos.
A colonoscopia de rastreamento regular pode, em muitos casos, prevenir completamente o câncer colorretal, porque a maioria dos pólipos encontrados são removidos antes que tenham a chance de se transformar em câncer.
A colonoscopia de rastreamento também pode diagnosticar o câncer colorretal em estágio inicial (estágio I), quando é altamente curável (cerca de 95%). Por fim, o rastreamento se resume ao conjunto de medidas tomadas para a identificação e retirada dos pólipos colorretais e da detecção do câncer precoce em indivíduos sem sinais e/ou sintomas.
O que é e como é a prevenção primária do câncer de intestino
São medidas destinadas a diminuir a incidência do câncer colorretal em uma determinada população ou pessoa, reduzindo assim, o risco do surgimento de casos novos. O objetivo da prevenção primária é impedir que as lesões precursora do câncer colorretal se desenvolvam. A prevenção primária inclui evitar fatores de risco, por exemplo, o consumo de álcool e o aumento dos fatores de proteção, por exemplo, atividade física.
A prevenção primária para o câncer de intestino inclui identificar e evitar os fatores de risco modificáveis
Evitar o tabagismo ativo e passivo
Evitar o consumo excessivo de álcool
Evitar o sedentarismo com atividade física regular
Evitar a obesidade e perder peso se estiver com sobrepeso ou obeso
Evitar o consumo frequente de ultraprocessados
Evitar o consumo frequente de carne vermelha/processada, gordura e frituras
Evitar ou tratar o estresse psicológico crônico
Evitar a disbiose
Evitar o consumo excessivo de álcool
Evitar o sedentarismo com atividade física regular
Evitar a obesidade e perder peso se estiver com sobrepeso ou obeso
Evitar o consumo frequente de ultraprocessados
Evitar o consumo frequente de carne vermelha/processada, gordura e frituras
Evitar ou tratar o estresse psicológico crônico
Evitar a disbiose
Evitar o tabagismo ativo e passivo
O tabagismo está associado a maior incidência e mortalidade do câncer de intestino. O risco de morte pelo câncer de intestino também aumenta entre os fumantes. Tanto para a incidência quanto para a mortalidade, a associação é mais forte para o câncer do reto do que para o câncer de cólon.
O tabagismo também é um fator de risco para todos os tipos de pólipos do intestino (cólon e reto). Para os pólipos adenomatosos, o risco é particularmente alto para adenomas mais avançados (isto é, ≥ 10 mm e com displasia de alto grau). O tabagismo também é um fator de risco para pólipos serrilhados do cólon.
As taxas de mortalidade por câncer e intestino são mais altas entre os fumantes atuais, intermediárias entre os ex-fumantes e mais baixas entre os não fumantes ao longo da vida. A taxa relativa em comparação com os nunca fumantes foi de 1,32 entre os homens e 1,41 entre as mulheres. O aumento do risco foi evidente após 20 ou mais anos de tabagismo para homens e mulheres em comparação com nunca fumantes.
O risco entre fumantes atuais e ex-fumantes aumentou com o tempo de tabagismo e o número médio de cigarros fumados por dia. O risco em ex-fumantes diminui significativamente com o passar dos anos. Se as estimativas refletirem, de fato, a causalidade, então aproximadamente 12% das mortes por câncer de intestino entre homens e mulheres na população geral são atribuíveis ao tabagismo.
Fumar por 20 anos tem uma forte relação com adenomas, mas um período de indução de pelo menos 35 anos é necessário para o câncer de intestino. Por essas e várias outras razões, o tabagismo deve ser evitado, principalmente pelos sobreviventes de câncer de intestino.
O tabagismo também é um fator de risco para todos os tipos de pólipos do intestino (cólon e reto). Para os pólipos adenomatosos, o risco é particularmente alto para adenomas mais avançados (isto é, ≥ 10 mm e com displasia de alto grau). O tabagismo também é um fator de risco para pólipos serrilhados do cólon.
As taxas de mortalidade por câncer e intestino são mais altas entre os fumantes atuais, intermediárias entre os ex-fumantes e mais baixas entre os não fumantes ao longo da vida. A taxa relativa em comparação com os nunca fumantes foi de 1,32 entre os homens e 1,41 entre as mulheres. O aumento do risco foi evidente após 20 ou mais anos de tabagismo para homens e mulheres em comparação com nunca fumantes.
O risco entre fumantes atuais e ex-fumantes aumentou com o tempo de tabagismo e o número médio de cigarros fumados por dia. O risco em ex-fumantes diminui significativamente com o passar dos anos. Se as estimativas refletirem, de fato, a causalidade, então aproximadamente 12% das mortes por câncer de intestino entre homens e mulheres na população geral são atribuíveis ao tabagismo.
Fumar por 20 anos tem uma forte relação com adenomas, mas um período de indução de pelo menos 35 anos é necessário para o câncer de intestino. Por essas e várias outras razões, o tabagismo deve ser evitado, principalmente pelos sobreviventes de câncer de intestino.
Evitar o consumo excessivo de álcool
Uma meta-análise concluiu que, em comparação com os que nunca beberam, houve um aumento significativo no risco de câncer de intestino para bebedores moderados (2-3 doses por dia) de 1,21 e pesados (≥4 doses por dia) de 1,52, mas não para bebedores leves (≤1 dose por dia). No entanto, em contraste com estudos anteriores, uma análise dose-resposta encontrou um aumento significativo de 7% no risco de câncer de intestino mesmo em bebedores leves (≤1 dose por dia).
Portanto, existe uma relação entre a ingestão de álcool e o desenvolvimento de câncer de intestino (OR, 2,6), especificamente o desenvolvimento de câncer de reto em associação com o consumo de cerveja. Beber cerveja aumenta o risco de 1,3 a 2,4 vezes. Os bebedores diários de álcool experimentam um aumento de duas vezes no risco de câncer de intestino.
Numerosos estudos confirmam que consumir mais de 1 dose por dia tem uma relação clara com o desenvolvimento de pólipos e cânceres colorretais. O consumo significativo de álcool aumentou o risco de adenomas na colonoscopias de vigilância em aproximadamente 86% em comparação com não-bebedores. Com relação aos pólipos serrilhados, uma meta-análise de 2015 demonstrou um aumento de 24% no risco de pólipos serrilhados em indivíduos que bebiam álcool diariamente em comparação com os não-bebedores.
O consumo excessivo de álcool é um fator de risco estabelecido e potencialmente modificável para várias outras malignidades, além do câncer de intestino, e complica o tratamento e os resultados do tratamento ao contribuir para hospitalizações mais longas, recuperação prolongada, custos mais altos com cuidados de saúde e maior mortalidade geral e relacionada ao câncer.
A conscientização sobre a associação entre abuso de álcool e certos tipos de câncer objetiva reduzir o risco de câncer por meio de estratégias baseadas em evidências que previnem o uso excessivo de álcool, fornecendo educação sobre a influência do uso excessivo de álcool no risco de câncer e complicações do tratamento.
A ingestão cumulativa pesada de álcool está associada a um risco significativamente maior de câncer de intestino do que em não bebedores (OR = 6,8). A associação da ingestão de álcool com o risco de câncer de intestino não depende do tipo de bebida alcoólica. O consumo diário de álcool de qualquer tipo estava associado a riscos aumentados de câncer de cólon (OR = 2,3) e do reto (OR = 1,6).
Portanto, existe uma relação entre a ingestão de álcool e o desenvolvimento de câncer de intestino (OR, 2,6), especificamente o desenvolvimento de câncer de reto em associação com o consumo de cerveja. Beber cerveja aumenta o risco de 1,3 a 2,4 vezes. Os bebedores diários de álcool experimentam um aumento de duas vezes no risco de câncer de intestino.
Numerosos estudos confirmam que consumir mais de 1 dose por dia tem uma relação clara com o desenvolvimento de pólipos e cânceres colorretais. O consumo significativo de álcool aumentou o risco de adenomas na colonoscopias de vigilância em aproximadamente 86% em comparação com não-bebedores. Com relação aos pólipos serrilhados, uma meta-análise de 2015 demonstrou um aumento de 24% no risco de pólipos serrilhados em indivíduos que bebiam álcool diariamente em comparação com os não-bebedores.
O consumo excessivo de álcool é um fator de risco estabelecido e potencialmente modificável para várias outras malignidades, além do câncer de intestino, e complica o tratamento e os resultados do tratamento ao contribuir para hospitalizações mais longas, recuperação prolongada, custos mais altos com cuidados de saúde e maior mortalidade geral e relacionada ao câncer.
A conscientização sobre a associação entre abuso de álcool e certos tipos de câncer objetiva reduzir o risco de câncer por meio de estratégias baseadas em evidências que previnem o uso excessivo de álcool, fornecendo educação sobre a influência do uso excessivo de álcool no risco de câncer e complicações do tratamento.
A ingestão cumulativa pesada de álcool está associada a um risco significativamente maior de câncer de intestino do que em não bebedores (OR = 6,8). A associação da ingestão de álcool com o risco de câncer de intestino não depende do tipo de bebida alcoólica. O consumo diário de álcool de qualquer tipo estava associado a riscos aumentados de câncer de cólon (OR = 2,3) e do reto (OR = 1,6).
Evitar o sedentarismo com atividade física regular
A atividade física regular, seja ocupacional ou de lazer, está associada à proteção contra o câncer de intestino. Há uma redução significativa de 27 por cento no risco de câncer de cólon ao comparar os indivíduos mais ativos com os menos ativos. O mecanismo subjacente da ação protetora da atividade física para o câncer de intestino não é conhecido.
A atividade física diminui o risco de CCR e adenomas. Uma metanálise encontrou uma redução de 16% no risco de adenomas nos homens e mulheres mais ativos em comparação com participantes sedentários. Nos homens, o quartil mais ativo fisicamente teve um risco significativamente menor de recorrência de pólipos adenomatosos e aqueles no quartil menos ativo fisicamente.
Os autores encontraram um aumento de 1,3 a 2,0 vezes na incidência do câncer de intestino em indivíduos com trabalho sedentário. Essa associação foi para o câncer de cólon e não para o câncer de reto. Outros autores encontraram um risco reduzido de câncer de cólon para homens e mulheres que praticavam atividade física pelo menos 4 horas por semana. O risco reduzido foi mais acentuado no cólon proximal. Não foi observada associação entre atividade física e câncer de reto em homens ou mulheres.
A atividade física vigorosa está associada à redução do risco em 0,60 para o câncer de reto em homens e mulheres. Entre os homens, níveis moderados de atividade física também estão associados à redução do risco de câncer de reto em 0,70. A participação em atividade vigorosa nos últimos 20 anos conferiu maior proteção tanto para homens quanto para mulheres em cerca de 0,50.
A atividade física diminui o risco de CCR e adenomas. Uma metanálise encontrou uma redução de 16% no risco de adenomas nos homens e mulheres mais ativos em comparação com participantes sedentários. Nos homens, o quartil mais ativo fisicamente teve um risco significativamente menor de recorrência de pólipos adenomatosos e aqueles no quartil menos ativo fisicamente.
Os autores encontraram um aumento de 1,3 a 2,0 vezes na incidência do câncer de intestino em indivíduos com trabalho sedentário. Essa associação foi para o câncer de cólon e não para o câncer de reto. Outros autores encontraram um risco reduzido de câncer de cólon para homens e mulheres que praticavam atividade física pelo menos 4 horas por semana. O risco reduzido foi mais acentuado no cólon proximal. Não foi observada associação entre atividade física e câncer de reto em homens ou mulheres.
A atividade física vigorosa está associada à redução do risco em 0,60 para o câncer de reto em homens e mulheres. Entre os homens, níveis moderados de atividade física também estão associados à redução do risco de câncer de reto em 0,70. A participação em atividade vigorosa nos últimos 20 anos conferiu maior proteção tanto para homens quanto para mulheres em cerca de 0,50.
A vitamina D tem efeito protetor, provavelmente porque diminui as inflamações. Os níveis adequados de absorção de vitamina D pelo organismo podem vir da combinação entre alimentação balanceada e exposição ao sol ou da suplementação, já que boa parte da população não tem acesso aos banhos de sol diários necessários.
Evitar o consumo frequente de carne vermelha/processada e gordura
O consumo a longo prazo de carne vermelha (carne de boi, porco, cordeiro, vitela, carneiro, cavalo e cabra) ou carnes processadas (salsichas, bacon, presunto, carne seca, carne enlatada e outras carnes defumadas, salgadas, fermentadas ou curadas) estão associados a um risco aumentado de câncer de intestino, particularmente para tumores do lado esquerdo. O cozimento em alta temperatura (por exemplo, churrasco e fritura em frigideira) está implicado como contribuinte para o risco. Carne vermelha magra pode estar associada a risco menor.
A carne vermelha tem sido implicada com um risco aumentado de CCR, bem como adenomas colorretais. Um estudo descobriu que esse risco de recorrência de adenoma aumentou naqueles que consumiram carne vermelha quando comparados com aqueles que não o fizeram.
Um estudo descobriu que para cada 100 g de carne vermelha consumida diariamente, havia um risco 1,16 vezes elevado de CCR. De fato, as diretrizes da American Cancer Society recomendam limitar a carne vermelha para mitigar os riscos do CCR. A Organização Mundial da Saúde relaciona a ingestão de carne vermelha e processada com o câncer de intestino; eles classificaram o consumo de carne processada como cancerígeno para humanos e o consumo de carne vermelha como provável cancerígeno.
Existem evidências suficientes em seres humanos para classificar carnes processadas (salsichas, bacon, presunto, carne seca, carne enlatada e outras carnes defumadas, salgadas, fermentadas ou curadas) como cancerígenos do grupo 1, colocando esses alimentos na mesma categoria de risco de câncer que o amianto, o cigarro e o álcool (embora a quantidade de risco aumentado não seja nem de longe a mesma).
Estima-se que para cada 50 gramas de carne processada consumida por dia, o risco de câncer de intestino aumenta em aproximadamente 16 por cento, e para cada 100 gramas de carne vermelha consumida por dia, aumenta em aproximadamente 12 por cento. Para o câncer de cólon, essas estimativas foram de 23 e 22 por cento, respectivamente.
No geral, embora possa haver um risco aumentado de desenvolver o câncer de intestino associado à ingestão de carnes processadas, o risco absoluto é pequeno e ocorre apenas com o consumo diário, e não está claro se todos os indivíduos têm o mesmo risco. Em nossa opinião, o consumo modesto de carne vermelha e/ou processada (uma a duas vezes por semana, no máximo) é uma parte aceitável de uma dieta saudável e balanceada. A recomendação é que a carne vermelha seja ingerida até duas vezes na semana, podendo ser substituída, nos outros dias, pelas carnes brancas, ovos e outras combinações de alimentos com valor proteico semelhante, como arroz com feijão. O consumo prolongado de aves e peixes reduz o risco de câncer de intestino.
A carne vermelha tem sido implicada com um risco aumentado de CCR, bem como adenomas colorretais. Um estudo descobriu que esse risco de recorrência de adenoma aumentou naqueles que consumiram carne vermelha quando comparados com aqueles que não o fizeram.
Um estudo descobriu que para cada 100 g de carne vermelha consumida diariamente, havia um risco 1,16 vezes elevado de CCR. De fato, as diretrizes da American Cancer Society recomendam limitar a carne vermelha para mitigar os riscos do CCR. A Organização Mundial da Saúde relaciona a ingestão de carne vermelha e processada com o câncer de intestino; eles classificaram o consumo de carne processada como cancerígeno para humanos e o consumo de carne vermelha como provável cancerígeno.
Existem evidências suficientes em seres humanos para classificar carnes processadas (salsichas, bacon, presunto, carne seca, carne enlatada e outras carnes defumadas, salgadas, fermentadas ou curadas) como cancerígenos do grupo 1, colocando esses alimentos na mesma categoria de risco de câncer que o amianto, o cigarro e o álcool (embora a quantidade de risco aumentado não seja nem de longe a mesma).
Estima-se que para cada 50 gramas de carne processada consumida por dia, o risco de câncer de intestino aumenta em aproximadamente 16 por cento, e para cada 100 gramas de carne vermelha consumida por dia, aumenta em aproximadamente 12 por cento. Para o câncer de cólon, essas estimativas foram de 23 e 22 por cento, respectivamente.
No geral, embora possa haver um risco aumentado de desenvolver o câncer de intestino associado à ingestão de carnes processadas, o risco absoluto é pequeno e ocorre apenas com o consumo diário, e não está claro se todos os indivíduos têm o mesmo risco. Em nossa opinião, o consumo modesto de carne vermelha e/ou processada (uma a duas vezes por semana, no máximo) é uma parte aceitável de uma dieta saudável e balanceada. A recomendação é que a carne vermelha seja ingerida até duas vezes na semana, podendo ser substituída, nos outros dias, pelas carnes brancas, ovos e outras combinações de alimentos com valor proteico semelhante, como arroz com feijão. O consumo prolongado de aves e peixes reduz o risco de câncer de intestino.
Evitar o consumo frequente de ultraprocessados
Os alimentos ultraprocessados (AUPs) são feitos desconstruindo alimentos integrais em constituintes químicos, alterando-os e recombinando-os com aditivos em produtos prontos para consumo, acessíveis devido ao uso de ingredientes de baixo custo e altamente palatáveis.
Exemplos típicos incluem refrigerantes, salgadinhos e biscoitos embalados, bolos e pães comerciais, café da manhã comercial, cereais açucarados, bebidas açucaradas à base de leite e frutas, margarina e produtos pré-processados "prontos para comer ou aquecer", como hambúrgueres e pizzas. A maioria dos AUPs é rica em gordura, açúcar, amido refinado e sal e pobre em micronutrientes e fibras, levando a um perfil nutricional geral pobre. O alto consumo de AUPs está associado a um risco aumentado de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, depressão e doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
Um estudo de coorte prospectivo recente relatou que uma alta ingestão de ultraprocessados foi associada a um risco 28% maior de desenvolver CCR e amplamente independente do índice de massa corporal. Certos subgrupos de AUPs (pratos prontos para comer/aquecer) são particularmente mais perigosos no aumento do risco para a CCR.
Da mesma forma, um estudo de caso-controle recente conduzido no centro médico israelense, Fliss-Isakov et al., também relatou que a alta ingestão de AUPs estava fortemente associada ao aumento da prevalência de adenomas colorretais.
A ingestão pré-diagnóstica de ultraprocessados também foi sugerida para aumentar o risco de mortalidade específica para CCR entre pacientes com CCR em estágio I-II. Os AUPs, por sua composição, podem alterar a composição da microbiota intestinal desfavoravelmente, levando a um aumento do risco de câncer.
Além dos perfis nutricionais precários, os alimentos ultraprocessados geralmente contêm aditivos alimentares, como emulsificantes dietéticos e adoçantes artificiais, alguns tipos dos quais podem alterar a microbiota intestinal, promovendo inflamação e carcinogênese do cólon. O alto consumo de AUPs tem sido associado a maiores riscos de ganho de peso e obesidade, todos fatores de risco bem conhecidos de CCR. O processamento e a preparação de alimentos, particularmente o tratamento em alta temperatura, podem produzir alguns contaminantes neoformados encontrados no AUPs classificados como carcinógenos.
Finalmente, o efeito adverso da ingestão de UPF no CRC pode ser parcialmente atribuído à menor ingestão de vegetais, frutas, legumes e grãos integrais, que são fontes bem conhecidas de fibra alimentar. Uma revisão sistemática e meta-análise recente forneceu o nível convincente de evidência para uma relação inversa entre a ingestão de fibra alimentar e o risco de CRC. Juntos, esses mecanismos acima mencionados podem explicar por que a ingestão de AUPs está associada a um risco aumentado de CRC.
Exemplos típicos incluem refrigerantes, salgadinhos e biscoitos embalados, bolos e pães comerciais, café da manhã comercial, cereais açucarados, bebidas açucaradas à base de leite e frutas, margarina e produtos pré-processados "prontos para comer ou aquecer", como hambúrgueres e pizzas. A maioria dos AUPs é rica em gordura, açúcar, amido refinado e sal e pobre em micronutrientes e fibras, levando a um perfil nutricional geral pobre. O alto consumo de AUPs está associado a um risco aumentado de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, depressão e doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
Um estudo de coorte prospectivo recente relatou que uma alta ingestão de ultraprocessados foi associada a um risco 28% maior de desenvolver CCR e amplamente independente do índice de massa corporal. Certos subgrupos de AUPs (pratos prontos para comer/aquecer) são particularmente mais perigosos no aumento do risco para a CCR.
Da mesma forma, um estudo de caso-controle recente conduzido no centro médico israelense, Fliss-Isakov et al., também relatou que a alta ingestão de AUPs estava fortemente associada ao aumento da prevalência de adenomas colorretais.
A ingestão pré-diagnóstica de ultraprocessados também foi sugerida para aumentar o risco de mortalidade específica para CCR entre pacientes com CCR em estágio I-II. Os AUPs, por sua composição, podem alterar a composição da microbiota intestinal desfavoravelmente, levando a um aumento do risco de câncer.
Além dos perfis nutricionais precários, os alimentos ultraprocessados geralmente contêm aditivos alimentares, como emulsificantes dietéticos e adoçantes artificiais, alguns tipos dos quais podem alterar a microbiota intestinal, promovendo inflamação e carcinogênese do cólon. O alto consumo de AUPs tem sido associado a maiores riscos de ganho de peso e obesidade, todos fatores de risco bem conhecidos de CCR. O processamento e a preparação de alimentos, particularmente o tratamento em alta temperatura, podem produzir alguns contaminantes neoformados encontrados no AUPs classificados como carcinógenos.
Finalmente, o efeito adverso da ingestão de UPF no CRC pode ser parcialmente atribuído à menor ingestão de vegetais, frutas, legumes e grãos integrais, que são fontes bem conhecidas de fibra alimentar. Uma revisão sistemática e meta-análise recente forneceu o nível convincente de evidência para uma relação inversa entre a ingestão de fibra alimentar e o risco de CRC. Juntos, esses mecanismos acima mencionados podem explicar por que a ingestão de AUPs está associada a um risco aumentado de CRC.
Evitar a obesidade e perder peso se estiver com sobrepeso ou obeso
Um ganho de peso entre o início da idade adulta (20 a 40 anos) e a meia-idade (40 a 65 anos) está associado a um aumento modesto, mas significativo, no risco de câncer de intestino. O risco é maior para aqueles na categoria de maior ganho de peso. A obesidade também parece aumentar a probabilidade de morrer de câncer de intestino.
Uma metanálise constatou que um aumento de 5 unidades no índice de massa corporal (IMC) estava associado a um risco 19% maior de adenomas colorretais. Isso foi apoiado em outro estudo que observou um aumento de 2% a 3% no risco de CCR a cada aumento na unidade de IMC. Pacientes com circunferência da cintura alta também parecem ter um risco aumentado de uma segundo CCR metacrônico.
O risco excessivo associado à obesidade é reduzido após a cirurgia bariátrica, com pelo menos um relatório sugerindo que as taxas de câncer de intestino se aproximam daquelas na população em geral dentro de cinco ou seis anos após a cirurgia.
Uma metanálise constatou que um aumento de 5 unidades no índice de massa corporal (IMC) estava associado a um risco 19% maior de adenomas colorretais. Isso foi apoiado em outro estudo que observou um aumento de 2% a 3% no risco de CCR a cada aumento na unidade de IMC. Pacientes com circunferência da cintura alta também parecem ter um risco aumentado de uma segundo CCR metacrônico.
O risco excessivo associado à obesidade é reduzido após a cirurgia bariátrica, com pelo menos um relatório sugerindo que as taxas de câncer de intestino se aproximam daquelas na população em geral dentro de cinco ou seis anos após a cirurgia.
Evitar ou tratar o estresse psicológico
Há evidência da associação direta entre diferentes tipos de estresse (por exemplo, estresse no trabalho) e o risco de câncer de intestino. Os resultados de uma meta-análise recente sugeriram um aumento de 0,36 no risco de câncer de intestino naqueles com altos níveis de estresse no trabalho. O estresse pode comprometer do sistema imunológico, atividades metabólicas anormais e câncer.
O estresse psicológico crônico pode afetar diferentes fases do processo de tumorigênese, incluindo instabilidade e mutação do genoma, promoção do tumor, resistência à morte celular, sinalização proliferativa sustentada, indução de angiogênese e ativação de invasão e metástase. Devido ao aumento da prevalência de estresse psicológico, bem como ao aumento das tendências na incidência de câncer de intestino em diferentes populações, são necessárias mais investigações para esclarecer a associação entre estresse e risco de câncer de intestino.
O estresse psicológico crônico pode afetar diferentes fases do processo de tumorigênese, incluindo instabilidade e mutação do genoma, promoção do tumor, resistência à morte celular, sinalização proliferativa sustentada, indução de angiogênese e ativação de invasão e metástase. Devido ao aumento da prevalência de estresse psicológico, bem como ao aumento das tendências na incidência de câncer de intestino em diferentes populações, são necessárias mais investigações para esclarecer a associação entre estresse e risco de câncer de intestino.
Evitar a disbiose
Estima-se que trilhões de micróbios comensais residam no trato gastrointestinal humano. Essa coleção de micróbios intestinais é denominada microbiota intestinal, enquanto sua composição genômica total é denominada microbioma intestinal. Quando uma composição microbiana intestinal saudável ou favorável é mantida, a microbiota intestinal confere uma miríade de efeitos benéficos na fisiologia do hospedeiro, incluindo imunomodulação, homeostase energética, proteção contra o crescimento excessivo de patógenos bacterianos intestinais e redução da permeabilidade da barreira intestinal.
Evidências emergentes mostraram que a composição das bactérias intestinais, coletivamente denominadas microbiota intestinal, pode influenciar ou proteger contra a patogênese do câncer colorretal, agindo como um intermediário-chave desses fatores de risco modificáveis. Existem vários mecanismos propostos pelos quais essas mudanças na composição microbiana promovem o desenvolvimento do câncer colorretal.
Foi demonstrado que espécies bacterianas comensais benéficas com efeitos probióticos podem combater o desenvolvimento e a progressão do câncer colorretal por meio de suas propriedades antioxidantes e podem suprimir a sinalização inflamatória, enquanto espécies bacterianas patogênicas exercem o efeito oposto.
As características mais típicas da disbiose são uma diminuição na diversidade da microbiota, uma perda de microbiota benéfica ou um crescimento excessivo de microbiota prejudicial.
A disbiose pode ser causada por fatores específicos do hospedeiro, como histórico genético, estado de saúde (infecções e inflamação) e hábitos de vida ou, mais importante, fatores ambientais, como dieta (alto teor de açúcar e baixo teor de fibras), tabagismo e consumo de álcool, xenobióticos (antibióticos, medicamentos e aditivos alimentares), estresse físico e psicológico e higiene.
Evidências emergentes mostraram que a composição das bactérias intestinais, coletivamente denominadas microbiota intestinal, pode influenciar ou proteger contra a patogênese do câncer colorretal, agindo como um intermediário-chave desses fatores de risco modificáveis. Existem vários mecanismos propostos pelos quais essas mudanças na composição microbiana promovem o desenvolvimento do câncer colorretal.
Foi demonstrado que espécies bacterianas comensais benéficas com efeitos probióticos podem combater o desenvolvimento e a progressão do câncer colorretal por meio de suas propriedades antioxidantes e podem suprimir a sinalização inflamatória, enquanto espécies bacterianas patogênicas exercem o efeito oposto.
As características mais típicas da disbiose são uma diminuição na diversidade da microbiota, uma perda de microbiota benéfica ou um crescimento excessivo de microbiota prejudicial.
A disbiose pode ser causada por fatores específicos do hospedeiro, como histórico genético, estado de saúde (infecções e inflamação) e hábitos de vida ou, mais importante, fatores ambientais, como dieta (alto teor de açúcar e baixo teor de fibras), tabagismo e consumo de álcool, xenobióticos (antibióticos, medicamentos e aditivos alimentares), estresse físico e psicológico e higiene.
Prevenção primária para o câncer de intestino inclui estimular os fatores de proteção modificáveis
Estimular a atividade física regular
Estimular dieta rica em frutas e vegetais
Estimular dieta rica em fibras
Estimular consumo de peixe e aves sem fritar ou grelhar
Estimular consumo de cálcio e produtos lácteos e níveis adequados de vitamina D
Estimular o uso de antioxidantes como vitamina E, vitamina C, carotenoides e flavonoides
Estimular dieta rica em frutas e vegetais
Estimular dieta rica em fibras
Estimular consumo de peixe e aves sem fritar ou grelhar
Estimular consumo de cálcio e produtos lácteos e níveis adequados de vitamina D
Estimular o uso de antioxidantes como vitamina E, vitamina C, carotenoides e flavonoides
Estimular a atividade física regular
Há evidências substanciais e consistentes sobre os efeitos protetores da atividade física para o câncer de intestino. Diferentes tipos de atividade física regular foram associados a uma redução de 25 a 30% no risco de câncer de intestino. Sugeriu-se a realização de quantidades maiores de atividade física aeróbica com intensidade moderada a vigorosa durante o tempo de lazer como ideal para a atividade física para a prevenção do câncer de intestino.
Estimular dieta rica em frutas e vegetais
Quanto mais frutas e vegetais estiverem presentes no prato, menos espaço haverá para gorduras e carnes processadas, que aumentam o risco do câncer colorretal. “Também se dá um controle da obesidade e uma diminuição da resistência à insulina”. Não há uma definição exata de quantas frutas e vegetais devam ser consumidos diariamente, mas sim uma estimativa de que 800 gramas por dia podem reduzir o risco de câncer colorretal em 25%. Diferentes estudos sugeriram efeitos protetores de dietas ricas em frutas e vegetais no câncer de intestino, com cerca de 50% de diminuição no risco de câncer de intestino em indivíduos com maior ingestão. O risco de câncer de intestino foi significativamente menor em indivíduos com dietas vegetarianas em comparação com não-vegetarianos.
Vários estudos laboratoriais, nutricionais e epidemiológicos identificaram um papel para a fibra alimentar na patogênese do câncer de intestino. No entanto, o grau em que a fibra alimentar protege contra o desenvolvimento de adenoma ou câncer de intestino é incerto. O tipo de fibra pode ser um fator importante, como a ingestão de fibra de cereais não processada (insolúveis), que pode ser mais eficaz nos benefícios em comparação com formas mais processadas. Nenhuma fonte alimentar não processada de fibra é significativamente mais protetora do que outras. A maior ingestão de fibras está associada à diminuição do risco de câncer de intestino, com uma diminuição de 10% no risco de câncer colorretal relatada para cada aumento de 10 g/dia na ingestão de fibras na dieta. Conclui-se que, em populações com baixa ingestão média de fibra alimentar, uma duplicação aproximada da ingestão total de fibras dos alimentos poderia reduzir o risco de câncer de intestino em 40%.
Estimular consumo de peixe e aves sem fritar ou grelhar
É melhor não grelhar carnes brancas (aves e peixes) para evitar a produção de carcinógenos ao cozinhar em altas temperaturas, particularmente em fogo aberto. Escolha outros métodos de cozimento, como assar ou, se você grelhar, vire com frequência para encurtar a exposição.
Comer peixe regulamente também contribui para diminuir o risco de ter câncer colorretal. Assim como no caso das frutas e vegetais, não se sabe a quantidade exata, mas associa-se a entrada do peixe à saída da carne processada do prato, uma substituição que só traz benefícios para a saúde de todos. O consumo de ácidos graxos ômega 3 (principalmente o óleo de peixe) tem sido associado a uma redução da frequência do câncer colorretal em estudos observacionais.
A associação inversa observada entre a ingestão de carne branca e o risco de câncer colorretal, pode ser em grande parte devido à substituição da carne vermelha bovina, suína ou de cordeiro. Simplesmente aumentar a ingestão de peixe ou aves, sem reduzir a ingestão de carne vermelha, pode ser menos benéfico para a prevenção do câncer colorretal.
Comer peixe regulamente também contribui para diminuir o risco de ter câncer colorretal. Assim como no caso das frutas e vegetais, não se sabe a quantidade exata, mas associa-se a entrada do peixe à saída da carne processada do prato, uma substituição que só traz benefícios para a saúde de todos. O consumo de ácidos graxos ômega 3 (principalmente o óleo de peixe) tem sido associado a uma redução da frequência do câncer colorretal em estudos observacionais.
A associação inversa observada entre a ingestão de carne branca e o risco de câncer colorretal, pode ser em grande parte devido à substituição da carne vermelha bovina, suína ou de cordeiro. Simplesmente aumentar a ingestão de peixe ou aves, sem reduzir a ingestão de carne vermelha, pode ser menos benéfico para a prevenção do câncer colorretal.
Estimular consumo de cálcio e produtos lácteos e níveis adequados de vitamina D
A baixa ingestão dietética de cálcio está associada a uma maior prevalência de adenoma colorretal, particularmente entre os homens. Uma metanálise incluindo 8 estudos prospectivos descobriu que um aumento de 300 mg/dia na ingestão total de cálcio foi associado a uma redução de 5% no risco de adenoma colorretal.
Maior ingestão de cálcio e vitamina D está associada a um risco reduzido de câncer colorretal em estudos epidemiológicos e recorrência de pólipos em ensaios de prevenção de pólipos. A suplementação diária de cálcio com vitamina D a longo prazo, mais de 10 anos, é necessária devido a longa latência associada ao desenvolvimento de câncer colorretal.
Vários estudos epidemiológicos descobriram que tanto a ingestão de cálcio na dieta quanto a ingestão de vitamina D estão associadas à diminuição do risco de CCR. A ingestão de leite tem um nível de evidência semelhante, pois contém cálcio e vitamina D. Estudos experimentais mostram que há menos risco de ter câncer colorretal quando se consome leite e seus derivados com frequência, mas a razão desta relação ainda é desconhecida.
Os produtos lácteos são outro fator dietético para o qual os efeitos protetores do câncer colorretal são relatados consistentemente. Foi relatada uma redução de 10% no risco de câncer colorretal em indivíduos com ingestão diária de 400 g de produtos lácteos ou uma ingestão diária de leite de 200 g/dia.
A deficiência de vitamina D (< 20 ng/mL) pode ser um fator de risco para o câncer colorretal de início precoce e sugerem que garantir a suficiência de vitamina D por meio de suplementação pode ser particularmente importante para a prevenção do câncer colorretal de início precoce. Os níveis adequados de absorção de vitamina D pelo organismo podem vir da combinação entre alimentação balanceada e exposição ao sol ou da suplementação, já que boa parte da população não tem acesso aos banhos de sol diários necessários.
Apesar de estudos observacionais que sugeriram que um nível sérico mais alto de vitamina D pode reduzir o risco de câncer colorretal e melhorar as taxas de sobrevivência, nenhum ensaio clínico randomizado controlado em larga escala para estabelecer esses benefícios foi conduzido até o momento. A ingestão de cálcio também demonstrou ter um papel benéfico na redução da incidência e na melhoria das taxas de sobrevivência do câncer colorretal em vários estudos observacionais.
Maior ingestão de cálcio e vitamina D está associada a um risco reduzido de câncer colorretal em estudos epidemiológicos e recorrência de pólipos em ensaios de prevenção de pólipos. A suplementação diária de cálcio com vitamina D a longo prazo, mais de 10 anos, é necessária devido a longa latência associada ao desenvolvimento de câncer colorretal.
Vários estudos epidemiológicos descobriram que tanto a ingestão de cálcio na dieta quanto a ingestão de vitamina D estão associadas à diminuição do risco de CCR. A ingestão de leite tem um nível de evidência semelhante, pois contém cálcio e vitamina D. Estudos experimentais mostram que há menos risco de ter câncer colorretal quando se consome leite e seus derivados com frequência, mas a razão desta relação ainda é desconhecida.
Os produtos lácteos são outro fator dietético para o qual os efeitos protetores do câncer colorretal são relatados consistentemente. Foi relatada uma redução de 10% no risco de câncer colorretal em indivíduos com ingestão diária de 400 g de produtos lácteos ou uma ingestão diária de leite de 200 g/dia.
A deficiência de vitamina D (< 20 ng/mL) pode ser um fator de risco para o câncer colorretal de início precoce e sugerem que garantir a suficiência de vitamina D por meio de suplementação pode ser particularmente importante para a prevenção do câncer colorretal de início precoce. Os níveis adequados de absorção de vitamina D pelo organismo podem vir da combinação entre alimentação balanceada e exposição ao sol ou da suplementação, já que boa parte da população não tem acesso aos banhos de sol diários necessários.
Apesar de estudos observacionais que sugeriram que um nível sérico mais alto de vitamina D pode reduzir o risco de câncer colorretal e melhorar as taxas de sobrevivência, nenhum ensaio clínico randomizado controlado em larga escala para estabelecer esses benefícios foi conduzido até o momento. A ingestão de cálcio também demonstrou ter um papel benéfico na redução da incidência e na melhoria das taxas de sobrevivência do câncer colorretal em vários estudos observacionais.
Recomendações para a prevenção primária do câncer de intestino
- Evitar a ingestão de gordura animal e frituras.
- Evitar a ingestão de carne processada.
- Limitar a ingestão de carne vermelha magra a 2 vezes por semana.
- Evitar a obesidade e perder peso se estiver obeso ou com sobrepeso.
- Evitar o consumo de ultraprocessados.
- Consuma peixe e aves 5 vezes por semana sem fritar.
- Não fumar, mesmo passivo e evitar o excesso de bebidas alcoólicas e refrigerantes.
- Aumentar a quantidade e a variedade de frutas e vegetais (cinco porções diárias).
- Ingerir 20-30 g de fibras não processadas por dia.
- Praticar regularmente exercícios físicos aeróbicos.
- Evitar ou tratar o estresse psicológico.
- Introduzir 3 g/dia de carbonato de cálcio.
- Consumir 500 g/dia de lácteos (2 copos de leite).
- Manter os níveis adequados de vitamina D.
- Utilizar antioxidantes como vitamina E, vitamina C, carotenoides e flavonoides.
- Evitar e tratar a disbiose (alteração na microbiota intestinal).
O que é e como é a prevenção secundária do câncer colorretal
A principal medida para prevenção secundária do câncer colorretal está na descoberta e remoção dos pólipos neoplásicos benignos pré-malignos (adenomas e serrilhados) do cólon e reto, responsáveis por cerca de 95% dos cânceres colorretais seguindo a sequência adenoma-carcinoma ou serrilhado-carcinoma.
Existe, portanto, um intervalo de tempo em que se pode, através da colonoscopia, detectar e retirar um pólipo antes que este tenha a chance de se tornar um tumor maligno. Com isso faremos efetivamente a prevenção do câncer colorretal.
Os resultados de uma metanálise recente sugeriram que diferentes métodos de triagem poderiam reduzir significativamente a mortalidade específica do câncer colorretal. O Exame de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF) imuno-histoquímico fecal (FIT) e a colonoscopia são os principais métodos para o rastreio do câncer colorretal.
Existe, portanto, um intervalo de tempo em que se pode, através da colonoscopia, detectar e retirar um pólipo antes que este tenha a chance de se tornar um tumor maligno. Com isso faremos efetivamente a prevenção do câncer colorretal.
Os resultados de uma metanálise recente sugeriram que diferentes métodos de triagem poderiam reduzir significativamente a mortalidade específica do câncer colorretal. O Exame de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF) imuno-histoquímico fecal (FIT) e a colonoscopia são os principais métodos para o rastreio do câncer colorretal.
Evidências a sequência adenoma-carcinoma ou serrilhado-carcinoma
- A prevalência do câncer colorretal segue a distribuição geográfica dos pólipos, isto é, o seguimento do cólon onde o pólipo é mais frequentemente encontrado é o mesmo do câncer;
- A idade média de diagnóstico do câncer colorretal é cerca de 7-10 anos maior que a idade média de diagnóstico dos pólipos pré-cancerígenos;
- Cerca de um terço dos intestinos retirados com câncer colorretal contém um ou mais pólipos pré-cancerígenos, frequência seis vezes maior que a encontrada nos intestinos retirados por outras doenças;
- Quanto maior o pólipo neoplásico pré-cancerígeno maior a prevalência de displasia de alto grau e de câncer, portanto, o tamanho do pólipo é o principal fator de risco.
- Os pólipos pré-cancerígenos (adenoma e serrilhado) colorretais são encontrados em cerca de 25-30% das colonoscopias em pessoas entre 45-50 anos e em cerca de 50% aos 70 anos.
- Cerca de 30% dos adenomas vilosos possuem áreas de displasia de alto grau, o que explica o seu maior risco de evoluir para o câncer colorretal.
- O tempo médio de transformação para o câncer é de 7 anos para os adenomas com displasia de alto grau e de 11 anos para os adenomas de baixo grau.
- Os estudos que analisaram a morfologia dos adenomas encontraram diferenças importantes na prevalência da displasia de alto grau e do câncer colorretal. Encontrada em 75% dos adenomas deprimidos, em comparação com 14,3% e 8,3% dos adenomas planos e polipoides, respectivamente.
Sintomas de alerta para a câncer colorretal
- Qualquer alteração no hábito intestinal: diarreia e/ou constipação ou fica normal.
- Mudança na consistência e/ou forma das fezes.
- Presença de sangue vivo (hematoquezia) ou escuro (melena) nas fezes.
- Hemorragia digestiva baixa (sangramento anal sem fezes).
- Presença secreção nas fezes.
- Sensação de que o reto não esvaziou completamente.
- Tenesmo retal, sensação constante de evacuar, apesar do reto estar vazio.
- Dor no abdome inferior e/ou anal.
- Presença de excesso de gases no intestino causando inchaço e/ou dor abdominal.
- Perda de peso inexplicável.
- Anemia ferropriva pode ser devido à perda de sangue intestinal visível ou oculto.
- Anemia e desnutrição podem causar fraqueza, palidez, cansaço, sonolência, perda de memória, tonturas, dores musculares, falta de ar ou respiração muito curta e palpitação.
Métodos de prevenção secundária do câncer colorretal
O processo de prevenção secundária do câncer colorretal (rastreamento do câncer colorretal) consiste no diagnóstico e tratamento (remoção) de pólipos pré-malignos (adenomas e serrilhados) do cólon e do reto. Há evidências consistentes para os efeitos da remoção de pólipos pré-malignos na redução do risco de câncer colorretal. Os resultados de uma meta-análise recente sugeriram que diferentes métodos de triagem poderiam reduzir significativamente a mortalidade específica do câncer colorretal. A pesquisa de sangue oculto imuno-histoquímico nas fezes (FIT) e a colonoscopia são os principais métodos para o rastreio da câncer colorretal.
A colonoscopia é o método de prevenção secundária mais eficaz, com uma redução de mortalidade de 73%. A adesão aos intervalos entre as colonoscopias de rastreamento recomendados para cada pessoa é o fator crucial na eficácia da prevenção do câncer colorretal, e maior adesão leva resultados mais significativos. Em estudos de modelo, idades de início de triagem mais jovens foram associadas a redução maior da mortalidade do que idades mais velhas.
A colonoscopia é o método de prevenção secundária mais eficaz, com uma redução de mortalidade de 73%. A adesão aos intervalos entre as colonoscopias de rastreamento recomendados para cada pessoa é o fator crucial na eficácia da prevenção do câncer colorretal, e maior adesão leva resultados mais significativos. Em estudos de modelo, idades de início de triagem mais jovens foram associadas a redução maior da mortalidade do que idades mais velhas.
Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) prevenção secundária do câncer colorretal
O laboratório examina se existe sangue nas fezes que não podem ser vistos a olho nu. O laboratório irá fornecer os frascos próprios para você fazer a coleta das fezes. O Teste Imunoquímico Fecal (FIT) mede diretamente a hemoglobina (sangue) nas fezes. O FIT não detecta hemoglobina não humana (por exemplo, de fontes dietéticas) e não detecta hemoglobina humana digerida (por exemplo, sangramento do trato gastrointestinal superior ou do trato respiratório). O FIT requer apenas a amostra de fezes e não exige restrições a medicamentos, dieta e preparação intestinal antes de colher a amostra. É apenas qualitativo, não quantifica o volume de sangue presente nas fezes.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes é oferecida às pessoas que não querem fazer a colonoscopia de rastreamento e deve ser realizada anualmente. O FIT é recomendo apenas para homens e mulheres de risco médio (sem fatores de risco para o câncer colorretal) e deve ser realizada a partir dos 45 anos. Caso a escolha de rastreamento seja a colonoscopia, a pesquisa do sangue oculto nas fezes é desnecessária.
Um FIT positivo não é um diagnóstico definitivo, mas é mandatório dar sequência à propedêutica com a colonoscopia diagnóstica e na presença de sintomas gástricos realizar a endoscopia digestiva alta.
Considerando os adultos assintomáticos acima dos 45 anos, tendo como referência a colonoscopia, a sensibilidade (probabilidade do portador do câncer colorretal ter o seu teste positivo) e a especificidade (probabilidade do indivíduo normal ter o seu teste negativo).
Portanto, uma das desvantagens do TIF é sua baixa sensibilidade na detecção de pólipos do cólon. O TIF parece ser menos sensível na detecção de lesões do lado direito do que nas lesões do lado esquerdo.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes é oferecida às pessoas que não querem fazer a colonoscopia de rastreamento e deve ser realizada anualmente. O FIT é recomendo apenas para homens e mulheres de risco médio (sem fatores de risco para o câncer colorretal) e deve ser realizada a partir dos 45 anos. Caso a escolha de rastreamento seja a colonoscopia, a pesquisa do sangue oculto nas fezes é desnecessária.
Um FIT positivo não é um diagnóstico definitivo, mas é mandatório dar sequência à propedêutica com a colonoscopia diagnóstica e na presença de sintomas gástricos realizar a endoscopia digestiva alta.
Considerando os adultos assintomáticos acima dos 45 anos, tendo como referência a colonoscopia, a sensibilidade (probabilidade do portador do câncer colorretal ter o seu teste positivo) e a especificidade (probabilidade do indivíduo normal ter o seu teste negativo).
- Para o câncer de intestino: sensibilidade de 74% e especificidade de 94%.
- Para os adenomas avançados (≥ 10 mm): sensibilidade de 24%.
- Para os adenomas ≤ 9 mm: sensibilidade de 7,6%.
Portanto, uma das desvantagens do TIF é sua baixa sensibilidade na detecção de pólipos do cólon. O TIF parece ser menos sensível na detecção de lesões do lado direito do que nas lesões do lado esquerdo.
Colonoscopia prevenção secundária do câncer colorretal
A colonoscopia de rastreamento é mandatória para os indivíduos de risco intermediário e alto risco para o câncer colorretal e fortemente recomendada para as pessoas de risco médio (sem fatores de risco com 45 anos ou mais).
A colonoscopia é especialmente útil na detecção dos pólipos pré-malignos (adenoma e serrilhado), responsáveis por até 95% dos cânceres de intestino. A transformação dos pólipos pré-malignos em câncer ocorre ao longo de 7 a 10 anos. Portanto, existe um intervalo de tempo em que se pode, através da colonoscopia, detectar e retirar um pólipo antes que este tenha a chance de se tornar um câncer.
A colonoscopia de rastreamento de qualidade requer um preparo de cólon ótimo e um exame completo, considerado quando o ceco é examinado em sua totalidade. Dos pacientes com câncer colorretal, 2-9% têm um segundo tumor, chamado de sincrônico e 27-53% têm um ou mais pólipos adenomatosos.
A colonoscopia é especialmente útil na detecção dos pólipos pré-malignos (adenoma e serrilhado), responsáveis por até 95% dos cânceres de intestino. A transformação dos pólipos pré-malignos em câncer ocorre ao longo de 7 a 10 anos. Portanto, existe um intervalo de tempo em que se pode, através da colonoscopia, detectar e retirar um pólipo antes que este tenha a chance de se tornar um câncer.
A colonoscopia de rastreamento de qualidade requer um preparo de cólon ótimo e um exame completo, considerado quando o ceco é examinado em sua totalidade. Dos pacientes com câncer colorretal, 2-9% têm um segundo tumor, chamado de sincrônico e 27-53% têm um ou mais pólipos adenomatosos.
Eficácia da colonoscopia de triagem na redução do risco de morte por câncer colorretal
O rastreamento é eficaz na redução da incidência e mortalidade do câncer colorretal. O foco muda para a adesão aos intervalos recomendados para as colonoscopias de vigilância. A triagem é recomendada por todas as principais organizações para homens e mulheres de risco médio com 45 anos ou mais (sem fatores de risco).
A maioria dos cânceres colorretais é prevenível e curável se detectado em seus estágios precursores e removido antes de se transformar em câncer ou se detectado em estágios iniciais, nos quais a cirurgia e, às vezes, a quimioterapia e a radiação são curativas.
O uso da colonoscopia de triagem está associado a uma redução de 65-75% no risco de morte por câncer colorretal. A realização de uma colonoscopia completa é vital para minimizar as taxas de perda de pólipos, principalmente as lesões do lado direito do intestino.
As altas taxas de redução no risco de morte estão relacionadas à qualidade da colonoscopia. A colonoscopia é considerada de alta qualidade quando o preparo do intestino é adequado, o ceco é totalmente visto, o tempo de retirado do colonoscópio para o exame do intestino não seja inferior a 9 minutos e a taxa de detecção de adenomas do examinador na primeira colonoscopia de rastreamento em pessoas de risco médio seja superior a 25%.
A inspeção completa do reto até o ceco nem sempre é possível. Por exemplo, tumores estenosantes, diverticulite aguda, aderências de cirurgia pélvica anterior, estenose pós-radiação ou estenoses devido à doença de Crohn ou colite ulcerosa podem obstruir a luz do intestino e tornar difícil para o colonoscopista alcançar o ceco. Nestes casos, a colonoscopia virtual por tomografia computadorizada é necessária para completar um exame, embora este procedimento seja menos sensível que a colonoscopia na detecção de tumores e pólipos pequenos (<1 cm).
A maioria dos cânceres colorretais é prevenível e curável se detectado em seus estágios precursores e removido antes de se transformar em câncer ou se detectado em estágios iniciais, nos quais a cirurgia e, às vezes, a quimioterapia e a radiação são curativas.
O uso da colonoscopia de triagem está associado a uma redução de 65-75% no risco de morte por câncer colorretal. A realização de uma colonoscopia completa é vital para minimizar as taxas de perda de pólipos, principalmente as lesões do lado direito do intestino.
As altas taxas de redução no risco de morte estão relacionadas à qualidade da colonoscopia. A colonoscopia é considerada de alta qualidade quando o preparo do intestino é adequado, o ceco é totalmente visto, o tempo de retirado do colonoscópio para o exame do intestino não seja inferior a 9 minutos e a taxa de detecção de adenomas do examinador na primeira colonoscopia de rastreamento em pessoas de risco médio seja superior a 25%.
A inspeção completa do reto até o ceco nem sempre é possível. Por exemplo, tumores estenosantes, diverticulite aguda, aderências de cirurgia pélvica anterior, estenose pós-radiação ou estenoses devido à doença de Crohn ou colite ulcerosa podem obstruir a luz do intestino e tornar difícil para o colonoscopista alcançar o ceco. Nestes casos, a colonoscopia virtual por tomografia computadorizada é necessária para completar um exame, embora este procedimento seja menos sensível que a colonoscopia na detecção de tumores e pólipos pequenos (<1 cm).
Quando fazer a colonoscopia de rastreamento para a prevenção do câncer colorretal
Grupos de risco para o câncer de intestino
Risco médio para câncer de intestino
1- Indivíduos ≥ 45 anos sem fatores de risco
Risco intermediário para câncer de intestino
1- História familiar de câncer de intestino
2- História familiar de pólipo neoplásico (adenoma ou serrilhado)
Quando avaliar a história familiar do paciente
3- Mulheres com câncer de mama, ovário ou útero
4- Pessoas com três ou mais fatores de risco modificáveis
Recomendações de quando fazer a colonoscopia de rastreamento no risco médio e risco intermediário
Quando interromper o rastreamento com a colonoscopia
Alto risco para câncer de intestino
1- Quem já teve pólipo (adenoma ou pólipo serrilhado) no intestino
Recomendações para colonoscopia de vigilância em adenomas de baixo e alto risco
Indicações para avaliação genética da presença de síndrome de Lynch
2- Quem já teve câncer de intestino
Vigilância após cirurgia curativa do câncer de intestino
Colonoscopia pré-operatória (antes da cirurgia) do câncer de intestino
Colonoscopia pós-operatória (após a cirurgia) curativa do câncer de intestino
Vigilância colonoscópica pós-operatória (após a cirurgia) em Idosos
3- Portadores de Doença Inflamatória Intestinal
Portadores da Doença de Crohn
Portadores da Retocolite Ulcerativa
Achados da colonoscopia da doença inflamatória intestinal
Quando parar com a colonoscopia de prevenção na DII
5- Síndrome de Lynch (HNPCC - câncer colorretal hereditário não polipose)
6- Polipose adenomatosa familiar
Risco médio para câncer de intestino
1- Indivíduos ≥ 45 anos sem fatores de risco
Risco intermediário para câncer de intestino
1- História familiar de câncer de intestino
2- História familiar de pólipo neoplásico (adenoma ou serrilhado)
Quando avaliar a história familiar do paciente
3- Mulheres com câncer de mama, ovário ou útero
4- Pessoas com três ou mais fatores de risco modificáveis
Recomendações de quando fazer a colonoscopia de rastreamento no risco médio e risco intermediário
Quando interromper o rastreamento com a colonoscopia
Alto risco para câncer de intestino
1- Quem já teve pólipo (adenoma ou pólipo serrilhado) no intestino
Recomendações para colonoscopia de vigilância em adenomas de baixo e alto risco
Indicações para avaliação genética da presença de síndrome de Lynch
2- Quem já teve câncer de intestino
Vigilância após cirurgia curativa do câncer de intestino
Colonoscopia pré-operatória (antes da cirurgia) do câncer de intestino
Colonoscopia pós-operatória (após a cirurgia) curativa do câncer de intestino
Vigilância colonoscópica pós-operatória (após a cirurgia) em Idosos
3- Portadores de Doença Inflamatória Intestinal
Portadores da Doença de Crohn
Portadores da Retocolite Ulcerativa
Achados da colonoscopia da doença inflamatória intestinal
Quando parar com a colonoscopia de prevenção na DII
5- Síndrome de Lynch (HNPCC - câncer colorretal hereditário não polipose)
6- Polipose adenomatosa familiar
A colonoscopia não é perigosa e é segura
O rastreio do câncer colorretal é uma parte importante para se manter bem. A colonoscopia é uma forma comprovada, eficaz e segura de rastrear, prevenir e detectar o câncer colorretal precocemente. A colonoscopia oferece as melhores chances para uma vida longa e saudável reduzindo significativamente o risco de desenvolver o câncer colorretal.
Em geral, a colonoscopia é um procedimento seguro. No entanto, como em qualquer procedimento médico, há alguns riscos associados ao procedimento e à sedação, mas o risco de complicações graves na colonoscopia é muito baixo. Os benefícios de uma colonoscopia superam significativamente os riscos associados ao exame para pessoas de 45 a 75 anos.
Pesquisas indicam que pular ou adiar colonoscopias é significativamente mais perigoso para sua saúde a longo prazo do que realizar o exame. Em outras palavras, o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal é maior do que o risco de ter uma complicação em uma colonoscopia.
A colonoscopia não é perigosa. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. Nas colonoscopias de rastreamento, complicações graves variam de 1,98 a 2,8 por 1000 exames. Mais de 85% destas complicações ocorrem quando pólipos são retirados.
Os índices de mortalidade variam entre 0,006% e 0,5%1,3-5 e relacionam-se a complicações, como perfuração e hemorragia, principalmente em pacientes com doenças graves submetidos a exames de urgência.
No entanto, o risco de colonoscopia não é constante entre os grupos. Os idosos têm maior risco de complicações graves em comparação com pacientes mais jovens. Pacientes com idade entre 80 e 84 anos têm uma taxa mais alta de complicações graves em comparação com pacientes com idade entre 66 e 69 anos (8.8 por 1000 procedimentos versus 5.0 por 1.000 procedimentos).
O risco de complicações sérias também aumentou nos pacientes com doenças crônicas (acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca).
Em geral, a colonoscopia é um procedimento seguro. No entanto, como em qualquer procedimento médico, há alguns riscos associados ao procedimento e à sedação, mas o risco de complicações graves na colonoscopia é muito baixo. Os benefícios de uma colonoscopia superam significativamente os riscos associados ao exame para pessoas de 45 a 75 anos.
Pesquisas indicam que pular ou adiar colonoscopias é significativamente mais perigoso para sua saúde a longo prazo do que realizar o exame. Em outras palavras, o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal é maior do que o risco de ter uma complicação em uma colonoscopia.
A colonoscopia não é perigosa. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. Nas colonoscopias de rastreamento, complicações graves variam de 1,98 a 2,8 por 1000 exames. Mais de 85% destas complicações ocorrem quando pólipos são retirados.
Os índices de mortalidade variam entre 0,006% e 0,5%1,3-5 e relacionam-se a complicações, como perfuração e hemorragia, principalmente em pacientes com doenças graves submetidos a exames de urgência.
No entanto, o risco de colonoscopia não é constante entre os grupos. Os idosos têm maior risco de complicações graves em comparação com pacientes mais jovens. Pacientes com idade entre 80 e 84 anos têm uma taxa mais alta de complicações graves em comparação com pacientes com idade entre 66 e 69 anos (8.8 por 1000 procedimentos versus 5.0 por 1.000 procedimentos).
O risco de complicações sérias também aumentou nos pacientes com doenças crônicas (acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca).
A primeira colonoscopia de prevenção deve ser considerada em homens ≤85 anos e mulheres ≤90 anos quando a expectativa de vida for de 10 anos ou mais. A idade avançada por si só não é um motivo para evitar a colonoscopia e quando considerada pode impedir diagnósticos, tratamentos e até mesmo a cura de doenças.
A colonoscopia é o principal exame para investigar os sintomas gastrointestinais baixos (dor abdominal associado a alteração do ritmo intestinal, sangramento intestinal e anemia por deficiência de ferro). Os pacientes encaminhados com esses ou outros sintomas devem ser avaliados para determinar o risco/benefício da colonoscopia. Se o paciente estiver com as condições clínicas estáveis para fazer a preparação intestinal, a colonoscopia deve ser realizada como primeira escolha.
Em pacientes idosos, a colonoscopia é segura, bem tolerada e oferece bom rendimento diagnóstico. A sedação não é problema. Nos idosos a taxa de preparo de intestino inadequado é maior e, portanto, deve ser otimizado.
O câncer colorretal é a segunda principal causa de mortalidade relacionada ao câncer em todo o mundo e a quarta doença maligna mais diagnosticada. Aproximadamente 90% dos novos cânceres colorretais são diagnosticados em pacientes acima de 50 anos, com a idade média de diagnóstico aos 69 anos. A idade, portanto, é um importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer colorretal e os idosos sendo desproporcionalmente mais afetados, necessitam da triagem e vigilância. A colonoscopia, reduz significativamente a incidência do câncer colorretal nos idosos (cerca de 50%).
No idoso é importante considerar as diversas condições médicas presentes, aos medicamentos em uso, a capacidade cognitiva para entender o preparo do intestino e a mobilidade, condições que tornam o preparo inadequado com mais frequência. Deve-se usar doses mais baixas de sedativos e infundi-los mais lentamente.
A idade não altera os eventos adversos menores, como dor abdominal. Os eventos adversos importantes como perfuração, sangramento e complicações cardiopulmonares são todos afetados pela idade, embora o risco individual varie e seja influenciado por fatores adicionais (doenças associadas). De todos os eventos adversos associados à colonoscopia, o maior risco associado à idade é a perfuração intestinal.
As complicações diretas da retirada de pólipos (perfuração e sangramento) são um pouco maiores nos idosos, quando comparado com a população geral. Deve-se sempre pesar o risco/benefício individual e expectativa de vida para se considerar a retirada de pólipos, uma vez que menos de 10% dos pólipos com menos de 10 mm se transformam em câncer em 10 a 15 anos.
A colonoscopia é um exame seguro, no entanto, como todo ato médico, não é isenta de riscos. Existem as complicações relacionadas ao preparo do intestino, a sedação e analgesia e as causadas pelo exame.
O uso de laxantes durante o preparo intestinal pode ocasionar tonturas, náuseas, vômitos e cólicas intestinais, seguidos ou não por desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico (alteração na concentração corporal de água, sódio, potássio e magnésio).
A distensão abdominal é infrequente e ocorre geralmente em pacientes com tumores avançados do intestino grosso obstruindo parcialmente.
O preparo intestinal é realizado de maneira a prevenir ou minimizar esses efeitos colaterais pela reposição hidroeletrolítica vigorosa (água, sucos, bebidas isotônicas, água de coco, etc.), e uso profilático de antieméticos.
As medicações empregadas na sedação e analgesia podem provocar reações locais (flebite - dor, vermelhidão e endurecimento da veia - no local da punção venosa) e sistêmicas de natureza cardiorrespiratória, incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sanguínea e alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial sistêmica (hipotensão e hipertensão).
Esses efeitos colaterais são constantemente monitorizados durante o exame com o uso de monitor de oxigenação sanguínea e de controle da frequência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações. As complicações relacionadas a colonoscopia diagnóstica são raras, ocorrendo em 0,1% a 0,5% dos exames.
As mais frequentes são a perfuração (0,5%) e o sangramento (0,05%). Perfuração ocorre mais frequentemente em pacientes idosos com doença diverticular deformante do cólon. Hemorragia é excepcional e ocorre geralmente em pacientes com distúrbios de coagulação submetidos à biópsia colônica.
Essas complicações são mais frequentes nos procedimentos terapêuticos, incluindo polipectomia (retirada de pólipos), mucosectomia (retirada de lesões planas ou deprimidas), hemostasia (tratamento de lesões sangrantes), dilatação de estenose (estreitamento) colônica e descompressão colônica.
As complicações após a polipectomia/mucosectomia são as mais frequentes, ocorrendo sangramento e perfuração na base do pólipo retirado em, respectivamente, 1 a 2,5% e 0,3% a 2% dos casos. Essas complicações ocorrem geralmente em pacientes com pólipos de grandes dimensões (maiores que 2 cm) e podem ocorrer no momento ou dias após a realização do exame. O sangramento pode ser tratado por hemostasia endoscópica e a perfuração habitualmente requer tratamento cirúrgico.
O uso de laxantes durante o preparo intestinal pode ocasionar tonturas, náuseas, vômitos e cólicas intestinais, seguidos ou não por desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico (alteração na concentração corporal de água, sódio, potássio e magnésio).
A distensão abdominal é infrequente e ocorre geralmente em pacientes com tumores avançados do intestino grosso obstruindo parcialmente.
O preparo intestinal é realizado de maneira a prevenir ou minimizar esses efeitos colaterais pela reposição hidroeletrolítica vigorosa (água, sucos, bebidas isotônicas, água de coco, etc.), e uso profilático de antieméticos.
As medicações empregadas na sedação e analgesia podem provocar reações locais (flebite - dor, vermelhidão e endurecimento da veia - no local da punção venosa) e sistêmicas de natureza cardiorrespiratória, incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sanguínea e alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial sistêmica (hipotensão e hipertensão).
Esses efeitos colaterais são constantemente monitorizados durante o exame com o uso de monitor de oxigenação sanguínea e de controle da frequência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações. As complicações relacionadas a colonoscopia diagnóstica são raras, ocorrendo em 0,1% a 0,5% dos exames.
As mais frequentes são a perfuração (0,5%) e o sangramento (0,05%). Perfuração ocorre mais frequentemente em pacientes idosos com doença diverticular deformante do cólon. Hemorragia é excepcional e ocorre geralmente em pacientes com distúrbios de coagulação submetidos à biópsia colônica.
Essas complicações são mais frequentes nos procedimentos terapêuticos, incluindo polipectomia (retirada de pólipos), mucosectomia (retirada de lesões planas ou deprimidas), hemostasia (tratamento de lesões sangrantes), dilatação de estenose (estreitamento) colônica e descompressão colônica.
As complicações após a polipectomia/mucosectomia são as mais frequentes, ocorrendo sangramento e perfuração na base do pólipo retirado em, respectivamente, 1 a 2,5% e 0,3% a 2% dos casos. Essas complicações ocorrem geralmente em pacientes com pólipos de grandes dimensões (maiores que 2 cm) e podem ocorrer no momento ou dias após a realização do exame. O sangramento pode ser tratado por hemostasia endoscópica e a perfuração habitualmente requer tratamento cirúrgico.
Quando parar com a colonoscopia de prevenção
A interrupção deve ser considerada quando a expectativa de vida estimada for ≤ 10 anos. Embora a colonoscopia de prevenção reduza em 50% a incidência do câncer colorretal em idosos (≥ 75 anos), em determinado momento ela deixa de aumentar significativamente a expectativa de vida e, portanto, não deve ser oferecida. Existem evidências e consensos claros sobre uma idade em que alguns pacientes não obtêm benefício com a colonoscopia de prevenção: homens ≥85 anos e mulheres ≥ 90 anos.
A colonoscopia de prevenção é potencialmente benéfica em homens ≤85 anos e mulheres ≤ 90 anos, sempre considerando as comorbidades e expectativa de vida, caso não tenha registro de uma colonoscopia sem pólipos nos últimos 10 anos.
Pacientes mais jovens têm uma diminuição maior na expectativa de vida do que pacientes idosos após um diagnóstico de câncer colorretal. Ao mesmo tempo, há uma redução de 75% no benefício da triagem para pacientes idosos em comparação com pacientes mais jovens.
Estudos mostraram que o benefício da triagem, após uma colonoscopia sem pólipos inicial, é reduzido em pacientes idosos, pois esse grupo tem maior chance de morrer de outras doenças além do câncer colorretal.
Em resumo: a saúde, expectativa de vida, condição funcional e idade são considerados quando se pensa em interromper o rastreamento do câncer colorretal. Recomenda-se uma abordagem individualizada reservando a colonoscopia a pacientes idosos (≥ 75 anos) saudáveis, quando a expectativa de vida for de 10 anos ou mais.
Recomendações da colonoscopia de prevenção em casos especiais
Quando repetir a colonoscopia no preparo de cólon inadequado?
O preparo inadequado está associado a perdas de lesões nas colonoscopias. É recomendado repetir a colonoscopia entre 6 meses a um ano. Pesquisar o provável motivo do preparo inadequado como: transgressão na dieta e/ou intolerância aos laxantes com vômitos. Caso o paciente tenha feito o preparo corretamente, a nova colonoscopia requer um preparo mais rigoroso, como o usado para o constipado grave. Veja abaixo.
PSOF (pesquisa de sangue oculto nas fezes) positiva antes de completar o intervalo recomendado
É muito comum em nosso meio. O paciente está em seguimento pós-polipectomia, mas outro médico pede como parte de algum check-up a PSOF. Se a primeira colonoscopia foi ideal este resultado é desconsiderado. Não existem dados que suporte a antecipação da colonoscopia visando o diagnóstico de câncer ou adenoma avançado devido as altas taxas de falso positivo da PSOF.
A colonoscopia só deve ser antecipada se o primeiro exame foi incompleto, teve o preparo de cólon inadequado, existir história familiar de câncer colorretal e pela insegurança de paciente e do médico, principalmente quanto ao local onde a primeira colonoscopia foi realizada. Os pacientes e familiares devem ser alertados a não realizar a PSOF entre as colonoscopias.
Sintomas entre o intervalo de vigilância (sangramento anal, dor abdominal, diarreia e constipação)
Novas doenças podem surgir no intervalo de seguimento. Estes sintomas criam um dilema clínico, mas quando a primeira colonoscopia foi ideal o diagnóstico de câncer ou adenoma avançado da colonoscopia antecipada será provavelmente baixa. A maioria dos médicos opta pela antecipação da colonoscopia devido a possibilidade de novas doenças surgirem.
Outros fatores de risco (uso de AINE ou aspirina, raça, idade e sexo). Não existe evidência científica que justifique alterar os intervalos recomendados.
Orientações após a colonoscopia
A. O Sr.(a) foi submetido(a) a colonoscopia sob analgesia venosa sem contratempos.
B. Poderá alimentar após a alta da clínica, mas dê preferência a alimentos de fácil digestão.
C. Procure ficar em repouso até o dia seguinte ao exame, evitando esforços e atividades perigosas ou que exijam concentração. Exemplo: costurar em máquinas e cortar com serras ou facas.
D. Não dirigir até o dia seguinte ao exame. Não quebre esta regra em hipótese nenhuma.
E. Não tome nenhuma decisão importante até o dia seguinte ao exame.
F. Não use bebidas alcoólicas até o dia seguinte ao exame.
G. Mulheres amamentando devem solicitar orientação apropriada e específica.
Biópsia: coleta de material para análise pelo médico patologista.
1. Caso o material coletado em frasco com formol tenha ficado na Clínica EndoColono, um segundo laudo estará a sua disposição em aproximadamente 10 dias. Para saber se o resultado está disponível, favor telefonar para a Clínica.
2. Caso o material coletado em frasco com formol esteja em seu poder, você o entregará ao laboratório de anatomia patológica de sua escolha, tendo o cuidado de verificar quando o resultado estará disponível. Os frascos poderão ser guardados por tempo indeterminado.
3. O resultado do exame histopatológico das biópsias deve ser anexado ao laudo do exame endoscópico, e ambos devem ser entregues ao seu médico.
B. Poderá alimentar após a alta da clínica, mas dê preferência a alimentos de fácil digestão.
C. Procure ficar em repouso até o dia seguinte ao exame, evitando esforços e atividades perigosas ou que exijam concentração. Exemplo: costurar em máquinas e cortar com serras ou facas.
D. Não dirigir até o dia seguinte ao exame. Não quebre esta regra em hipótese nenhuma.
E. Não tome nenhuma decisão importante até o dia seguinte ao exame.
F. Não use bebidas alcoólicas até o dia seguinte ao exame.
G. Mulheres amamentando devem solicitar orientação apropriada e específica.
Biópsia: coleta de material para análise pelo médico patologista.
1. Caso o material coletado em frasco com formol tenha ficado na Clínica EndoColono, um segundo laudo estará a sua disposição em aproximadamente 10 dias. Para saber se o resultado está disponível, favor telefonar para a Clínica.
2. Caso o material coletado em frasco com formol esteja em seu poder, você o entregará ao laboratório de anatomia patológica de sua escolha, tendo o cuidado de verificar quando o resultado estará disponível. Os frascos poderão ser guardados por tempo indeterminado.
3. O resultado do exame histopatológico das biópsias deve ser anexado ao laudo do exame endoscópico, e ambos devem ser entregues ao seu médico.
Posso sentir após a colonoscopia
- Sonolência: em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Apenas descanse.
- Cólica abdominal: devido à injeção de ar durante o exame e melhoram à medida que forem eliminados. Pode tomar 60 gotas de Simeticona e repetir a cada 6 horas e se necessário tome também um comprimido de Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica e pode repetir a cada 6 horas (proibido para alérgicos a dipirona).
- Náuseas e vômitos: poderão o ocorrer em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Fique em repouso por mais tempo. Pode tomar um comprimido de metoclopramida ou Dimenidrinato 50 mg + cloridrato de piridoxina 10 mg.
- Queimação temporária na veia onde foi injetada a medicação (flebite química)
- Dor abdominal forte ou sangramento intestinal não são comuns e deverão ser notificados.
Preparo para a colonoscopia
Durante o procedimento endoscópico, o cólon precisa estar completamente limpo, isto é, sem fezes e resíduos alimentares. Partículas de fezes ou de alimentos interferem na visualização adequada e na segurança do exame. Você receberá, junto com o preparo, o termo de consentimento para a realização da colonoscopia com todas as orientações em relação a realização do exame diagnóstico e dos procedimentos terapêuticos que poderão acontecer durante o procedimento.
Para a escolha do preparo intestinal da colonoscopia responda as seguintes perguntas:
1. Já fez a colonoscopia antes com preparo ruim?
2. Com que frequência vai ao banheiro evacuar? Demora mais de 4 dias?
3. Faz uso de antidepressivo?
4. Quem vai fazer a colonoscopia é diabético ou possui alguma limitação física como sequela de AVC, demência, doença de Parkinson ou uso de cadeira de rodas ou muleta/bengala?
1. Já fez a colonoscopia antes com preparo ruim?
2. Com que frequência vai ao banheiro evacuar? Demora mais de 4 dias?
3. Faz uso de antidepressivo?
4. Quem vai fazer a colonoscopia é diabético ou possui alguma limitação física como sequela de AVC, demência, doença de Parkinson ou uso de cadeira de rodas ou muleta/bengala?
NÃO para todas as perguntas!
Baixe o preparo padrão para a colonoscopia der acordo com o horário agendado!
7:15 / 7:45 / 8:00 / 8:15 / 8:30 / 8:45 / 9:00 / 9:15 / 9:30 / 9:45 / 10:00 / 10:15 / 10:30 / 10:45 / 11:00 / 11:15 / 11:45
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SIM para uma das perguntas!
Baixe o preparo reforçado para a colonoscopia der acordo com o horário agendado!
7:15 / 7:45 / 8:00 / 8:15 / 8:30 / 8:45 / 9:00 / 9:15 / 9:30 / 9:45 / 10:00 / 10:15 / 10:30 / 10:45 / 11:00 / 11:15 / 11:45
12:30 / 13:00 / 13:30 / 14:00 / 14:30 / 15:00 / 15:30 / 16:00 / 16:30
12:30 / 13:00 / 13:30 / 14:00 / 14:30 / 15:00 / 15:30 / 16:00 / 16:30
Preparo Especial de Urgência
Você se esqueceu de iniciar o preparo na VÉSPERA! Não se desespere, ainda pode realizar o exame, mas seja rápido e entre em contato com a CLÍNICA ENDOCOLONO.
Pacientes com Colostomia
1- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA sem o coto retal: fazer o preparo igual aos pacientes SEM colostomia.
2- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA com o coto retal: fazer o preparo igual aos demais pacientes, mas realizar também a lavagem do coto retal. BAIXE A RECEITA DO CLISTER!
2- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA com o coto retal: fazer o preparo igual aos demais pacientes, mas realizar também a lavagem do coto retal. BAIXE A RECEITA DO CLISTER!
Termo de Consentimento
BAIXE AQUI
É obrigatório ler e entender o consentimento informado. Será cobrado imediatamente antes do exame.
BAIXE AQUI
É obrigatório ler e entender o consentimento informado. Será cobrado imediatamente antes do exame.
Isenção de responsabilidade
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.
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