Câncer Colorretal. O que você precisa saber!
O que é o câncer colorretal?
Quais são os três tipos de câncer colorretal de acordo com a predisposição genética?
Quais são os fatores de risco no câncer colorretal esporádico?
O que é câncer colorretal familiar?
O que é câncer colorretal hereditário ou genético?
Quais são as doenças associadas ao risco aumentado para o câncer colorretal?
Quais são os sinais e sintomas do câncer colorretal?
Como é feito o diagnóstico do câncer colorretal?
Qual é o tratamento para o câncer colorretal?
O câncer colorretal pode dar metástase?
Quais são os três tipos de câncer colorretal de acordo com a predisposição genética?
Quais são os fatores de risco no câncer colorretal esporádico?
O que é câncer colorretal familiar?
O que é câncer colorretal hereditário ou genético?
Quais são as doenças associadas ao risco aumentado para o câncer colorretal?
Quais são os sinais e sintomas do câncer colorretal?
Como é feito o diagnóstico do câncer colorretal?
Qual é o tratamento para o câncer colorretal?
O câncer colorretal pode dar metástase?
São tumores malignos que podem comprometer todo o intestino grosso (cólon) e o reto. Podem atingir tanto homens quanto mulheres, sendo a primeira causa de câncer do aparelho digestivo e a terceira em incidência entre todos os tumores malignos em nosso país. Segundo o INCa (Instituto Nacional de Câncer) foi projetado para 2008 mais de 25.000 casos/ano.
Os tumores de intestino grosso podem ser divididos em dois grupos básicos:
1- Câncer esporádico – Quando a pessoa com o câncer colorretal é o único na família, não existe outros casos.
2- Câncer familiar – Quando já existe um parente de primeiro grau com câncer colorretal, mas não preenche os critérios para o câncer colorretal hereditário.
3- Câncer hereditário – Quando o câncer colorretal está associado a síndromes genética onde é muito alto o risco de ocorrência do câncer colorretal.
Contudo, existem doenças associadas que podem aumentar a sua incidência.
1- Câncer esporádico – Quando a pessoa com o câncer colorretal é o único na família, não existe outros casos.
2- Câncer familiar – Quando já existe um parente de primeiro grau com câncer colorretal, mas não preenche os critérios para o câncer colorretal hereditário.
3- Câncer hereditário – Quando o câncer colorretal está associado a síndromes genética onde é muito alto o risco de ocorrência do câncer colorretal.
Contudo, existem doenças associadas que podem aumentar a sua incidência.
Os fatores de risco que mais influenciam o surgimento de casos esporádicos de câncer intestinal são:
a) idade acima de 50 anos
b) dieta com alto teor de gordura
c) carnes
d) baixo teor de cálcio
e) obesidade
f) sedentarismo
g) tabagismo
a) idade acima de 50 anos
b) dieta com alto teor de gordura
c) carnes
d) baixo teor de cálcio
e) obesidade
f) sedentarismo
g) tabagismo
Quando já existe um parente de primeiro grau com câncer colorretal, mas não preenche os critérios para o câncer colorretal hereditário.
O câncer colorretal familiar também sofre influência dos fatores de risco do câncer esporádico!
Caracteriza-se pela ocorrência familiar, com alta frequência de tumores múltiplos e em idade precoce. Se você tem um histórico familiar de câncer colorretal, seu próprio risco para a doença vai depender de quantos membros de sua família foram diagnosticados com câncer colorretal e em que idade.
A relação é simples: quanto mais membros de sua família é acometido e quanto mais cedo a idade de diagnóstico, maior o seu risco. Aqui estão alguns exemplos básicos:
O câncer colorretal familiar também sofre influência dos fatores de risco do câncer esporádico!
Caracteriza-se pela ocorrência familiar, com alta frequência de tumores múltiplos e em idade precoce. Se você tem um histórico familiar de câncer colorretal, seu próprio risco para a doença vai depender de quantos membros de sua família foram diagnosticados com câncer colorretal e em que idade.
A relação é simples: quanto mais membros de sua família é acometido e quanto mais cedo a idade de diagnóstico, maior o seu risco. Aqui estão alguns exemplos básicos:
- Se você tem um irmão ou pai que foi diagnosticado com câncer de cólon, o seu próprio risco de desenvolver câncer colorretal é de cerca de 1,7 vezes maior do que se você não tenha histórico familiar.
- Se você tiver dois membros da família de primeiro grau com câncer colorretal, o risco é 2,7 vezes maior do que se você não tinha membros da família com câncer colorretal.
- O risco é ainda maior se os familiares foram diagnosticados com câncer de cólon em uma idade com menos de 60 anos.
Estima-se 5% a 10% dos cânceres colorretais estão associados alguma síndrome hereditária. As duas síndromes genéticas mais frequentemente associadas ao câncer colorretal hereditário são:
1- Polipose Adenomatosa Familiar – FAP, quando 100% dos pacientes desenvolverão o câncer colorretal até os 40 anos se não submetidos à cirurgia para retirada de todo o cólon e reto. Pessoas com FAP têm 50% de chance de passar a condição para o seu filho. A condição pode ser passada, mesmo que o paciente tenha o seu cólon e reto removido. As crianças que não herdam a condição de seu pai não poderão passá-la para seus filhos. Cerca de um terço das pessoas com FAP não tem um dos pais acometido, portanto, tem uma mutação espontânea e podem passar FAP para os seus filhos.
2- Câncer Colorretal Hereditário Sem Polipose – HNPCC = “Hereditary Nonpoliposis Colorectal Cancer” com risco riscos cumulativos maiores para o câncer colorretal (78%) e câncer do endométrio (43%), seguido pelo trato biliar, estômago, vias urinárias e ovário (19-9%). Para os outros tipos de HNPCC, provavelmente relacionadas com o câncer, tais como intestino delgado e cérebro, o risco é apenas 1%.
1- Polipose Adenomatosa Familiar – FAP, quando 100% dos pacientes desenvolverão o câncer colorretal até os 40 anos se não submetidos à cirurgia para retirada de todo o cólon e reto. Pessoas com FAP têm 50% de chance de passar a condição para o seu filho. A condição pode ser passada, mesmo que o paciente tenha o seu cólon e reto removido. As crianças que não herdam a condição de seu pai não poderão passá-la para seus filhos. Cerca de um terço das pessoas com FAP não tem um dos pais acometido, portanto, tem uma mutação espontânea e podem passar FAP para os seus filhos.
2- Câncer Colorretal Hereditário Sem Polipose – HNPCC = “Hereditary Nonpoliposis Colorectal Cancer” com risco riscos cumulativos maiores para o câncer colorretal (78%) e câncer do endométrio (43%), seguido pelo trato biliar, estômago, vias urinárias e ovário (19-9%). Para os outros tipos de HNPCC, provavelmente relacionadas com o câncer, tais como intestino delgado e cérebro, o risco é apenas 1%.
Algumas doenças, por se só, já são consideradas como fator de risco para o câncer colorretal, porque o incidência é maior que na população sem a doença. A doença inflamatória intestinal do cólon (retocolite ulcerativa e doença de Crohn) é a mais comumente presente.
Por se tratar de um temo de suma importância, os detalhes são discutidos separadamente no tópico PREVENÇÃO E RASTREAMENTO.
Por se tratar de um temo de suma importância, os detalhes são discutidos separadamente no tópico PREVENÇÃO E RASTREAMENTO.
Infelizmente, os sintomas são mínimos ou inexistem no início da doença (quando os resultados do tratamento seriam melhores). Os mais importantes são:
a) perda de sangue, que pode ser oculto (só se manifestando através de uma anemia, fraqueza e cansaço) ou visível (sangue vivo ou escuro) percebido ao evacuar ou surgindo misturado às fezes
b) dor abdominal
c) massa abdominal
d) alteração do ritmo intestinal
e) intestino preso
f) diarreia alternada com intestino preso
g) vômitos ou náuseas
a) perda de sangue, que pode ser oculto (só se manifestando através de uma anemia, fraqueza e cansaço) ou visível (sangue vivo ou escuro) percebido ao evacuar ou surgindo misturado às fezes
b) dor abdominal
c) massa abdominal
d) alteração do ritmo intestinal
e) intestino preso
f) diarreia alternada com intestino preso
g) vômitos ou náuseas
Frente a qualquer um dos sinais e sintomas descritos acima é de suma importância que um médico habituado a investigar este tipo de doença seja procurado. O especialista recomendado é o coloproctologista, na qual é o único habilitado a fazer o exame proctológico. Quase sempre segue-se a realização da colonoscopia colonoscopia e exames de imagem.
Outros exames podem ser orientados pelo médico especialista de acordo com a apresentação do caso, sempre objetivando o diagnóstico precoce de pólipos ou de pequenos tumores. Não faça autodiagnóstico, nem se submeta a exames sem orientação médica.
Outros exames podem ser orientados pelo médico especialista de acordo com a apresentação do caso, sempre objetivando o diagnóstico precoce de pólipos ou de pequenos tumores. Não faça autodiagnóstico, nem se submeta a exames sem orientação médica.
Quando o tumor é muito inicial ou ainda se trata de um pólipo, geralmente pode ser retirado através da colonoscopia.
Na maior parte das vezes, o tratamento é a cirurgia para remoção da parte afetada juntamente com os gânglios linfáticos (linfonodos). Em alguns tumores de reto de diagnóstico precoce é possível removê-lo através do ânus. Em outros casos, é possível retirar parte do reto e preservar o esfíncter anal, eliminando a necessidade de colostomia.
Dependendo do grau de desenvolvimento do tumor pode ser necessário um tratamento adicional (adjuvante) de quimioterapia e em alguns casos também de radioterapia. Em alguns casos, este tratamento (radioquimioterapia) pode ser indicado antes da cirurgia, reduzindo o tamanho do tumor e facilitando sua retirada.
Em geral, a cirurgia é realizada por via videolaparoscópica. Dependendo do tipo de cirurgia e da localização do tumor pode ser necessária a colocação de um estoma (colostomia ou ileostomia), temporário ou permanente.
Na maior parte das vezes, o tratamento é a cirurgia para remoção da parte afetada juntamente com os gânglios linfáticos (linfonodos). Em alguns tumores de reto de diagnóstico precoce é possível removê-lo através do ânus. Em outros casos, é possível retirar parte do reto e preservar o esfíncter anal, eliminando a necessidade de colostomia.
Dependendo do grau de desenvolvimento do tumor pode ser necessário um tratamento adicional (adjuvante) de quimioterapia e em alguns casos também de radioterapia. Em alguns casos, este tratamento (radioquimioterapia) pode ser indicado antes da cirurgia, reduzindo o tamanho do tumor e facilitando sua retirada.
Em geral, a cirurgia é realizada por via videolaparoscópica. Dependendo do tipo de cirurgia e da localização do tumor pode ser necessária a colocação de um estoma (colostomia ou ileostomia), temporário ou permanente.
Sim. Especialmente nos casos avançados. As metástases mais comuns são para os gânglios linfáticos (linfonodos) que fazem a drenagem do local onde se encontra o tumor. Outras vezes, a metástase pode acontecer para outros órgãos, mais comumente para o fígado, o pulmão e o cérebro.
CONCLUSÃO
Finalmente, o melhor tratamento para o câncer colorretal é o diagnóstico precoce. A melhor prevenção do câncer colorretal é encontrar e remover os pólipos intestinais.
VEJA MUITO MAIS NO TÓPICO CÂNCER COLORRETAL!