Observei, no cólon transverso proximal, um pólipo séssil com cerca de 12 mm, superfície regular e avermelhada; retirado com alça de polipectomia com eletrocautério após injeção de NaCl 0,9% na submucosa. Toda a mucosa foi bem examinada e não observei outras alterações.
CONCLUSÃO Pólipo séssil no cólon transverso proximal. Mucosectomia com alça usando corrente de corte do eletrocautério. |
|
Pólipo séssil maior ou igual a 10 mm e LST (lesão de crescimento lateral)
Ressecção Endoscópica da Mucosa - Mucosectomia
A ressecção endoscópica da mucosa - mucosectomia - é para lesões maiores que 15 mm e recomendado para 10 a 15 mm, mas alguns fazem a frio. Para lesões de 10 a 20 mm consegue-se, na maioria, a retirada em bloco e nas maiores de 20 mm recomenda-se o fatiamento para reduzir o risco de perfuração.
Consiste na injeção de soro fisiológico (NaCl 0,9%) com ou sem adrenalina (1:10.000 a 1:20.000) ou outras soluções abaixo da lesão para levantá-la, criando um plano protetor para colocar a alça de polipectomia e usar com certa segurança a corrente do eletrocautério (mista tipo blend 1). A lógica é facilitar a retirada endoscópica e potencialmente diminuir o risco de perfuração.
O pólipo deve ser orientado na posição das seis horas, que corresponde ao canal de trabalho do endoscópio. O pólipo é laçado e aplicado cauterização para ressecar o tecido.
Geralmente a solução é injetada no centro da lesão ou na borda proximal para que seja exposta. Antes de retirá-lo, é necessário definir as margens da lesão e na dúvida usa-se a cromoendoscopia convencional ou eletrônica com ou sem magnificação.
A falha no levantamento homogêneo da lesão com a injeção da solução suscita preocupação por malignidade, desde que o pólipo não tenha sido submetido a uma tentativa anterior de ressecção (o que poderia resultar em tecido cicatricial fixando a lesão na submucosa)
A injeção submucosa pode ter desvantagens.
--A solução salina pode ser absorvida rapidamente e novas injeções pode dificultar laçar a lesão.
--O líquido injetado pode aumentar a tensão do tecido submucoso e dificultar a captura da alça (isto é, a alça desliza para fora do plano submucoso durante o fechamento).
--O líquido injetado pode se dissipar ao longo do plano submucoso, elevando o pólipo e a mucosa normal adjacente. Isso pode fazer com que o pólipo fique achatado ou deprimido em relação ao tecido circundante.
--A injeção pode deslocar a lesão para um local menos acessível, como atrás de uma dobra, ou contrair a luz, dificultando o acesso.
Após a ressecção, o local da polipectomia deve ter uma superfície "limpa". A ressecção completa do pólipo em uma única sessão é fundamental, pois as cicatrizes dificultam uma segunda tentativa de ressecção.
A mucosectomia ideal é a que retira toda a lesão em um fragmento, ou seja, em bloco. As lesões com mais de de 20 mm essa ressecção em bloco pode ser difícil, além de aumentar o risco de complicações, principalmente a perfuração. Para essas lesões maiores de 20 mm, recomenda-se a retirada em fragmentos (mucosectomia a piecemeal).
Ressecção Endoscópica da Mucosa - Mucosectomia
A ressecção endoscópica da mucosa - mucosectomia - é para lesões maiores que 15 mm e recomendado para 10 a 15 mm, mas alguns fazem a frio. Para lesões de 10 a 20 mm consegue-se, na maioria, a retirada em bloco e nas maiores de 20 mm recomenda-se o fatiamento para reduzir o risco de perfuração.
Consiste na injeção de soro fisiológico (NaCl 0,9%) com ou sem adrenalina (1:10.000 a 1:20.000) ou outras soluções abaixo da lesão para levantá-la, criando um plano protetor para colocar a alça de polipectomia e usar com certa segurança a corrente do eletrocautério (mista tipo blend 1). A lógica é facilitar a retirada endoscópica e potencialmente diminuir o risco de perfuração.
O pólipo deve ser orientado na posição das seis horas, que corresponde ao canal de trabalho do endoscópio. O pólipo é laçado e aplicado cauterização para ressecar o tecido.
Geralmente a solução é injetada no centro da lesão ou na borda proximal para que seja exposta. Antes de retirá-lo, é necessário definir as margens da lesão e na dúvida usa-se a cromoendoscopia convencional ou eletrônica com ou sem magnificação.
A falha no levantamento homogêneo da lesão com a injeção da solução suscita preocupação por malignidade, desde que o pólipo não tenha sido submetido a uma tentativa anterior de ressecção (o que poderia resultar em tecido cicatricial fixando a lesão na submucosa)
A injeção submucosa pode ter desvantagens.
--A solução salina pode ser absorvida rapidamente e novas injeções pode dificultar laçar a lesão.
--O líquido injetado pode aumentar a tensão do tecido submucoso e dificultar a captura da alça (isto é, a alça desliza para fora do plano submucoso durante o fechamento).
--O líquido injetado pode se dissipar ao longo do plano submucoso, elevando o pólipo e a mucosa normal adjacente. Isso pode fazer com que o pólipo fique achatado ou deprimido em relação ao tecido circundante.
--A injeção pode deslocar a lesão para um local menos acessível, como atrás de uma dobra, ou contrair a luz, dificultando o acesso.
Após a ressecção, o local da polipectomia deve ter uma superfície "limpa". A ressecção completa do pólipo em uma única sessão é fundamental, pois as cicatrizes dificultam uma segunda tentativa de ressecção.
A mucosectomia ideal é a que retira toda a lesão em um fragmento, ou seja, em bloco. As lesões com mais de de 20 mm essa ressecção em bloco pode ser difícil, além de aumentar o risco de complicações, principalmente a perfuração. Para essas lesões maiores de 20 mm, recomenda-se a retirada em fragmentos (mucosectomia a piecemeal).