Etiologia e patogênese da síndrome do intestino irritável
A compreensão sobre a patogênese da SII evoluiu muito nos últimos anos, mas ainda está longe de ser completa. Um tema unificador é que os sintomas da SII resultam da desregulação do "eixo cérebro-intestino", que se manifesta como percepção intestinal aumentada e alteração do hábito intestinal. Não há um consenso sobre a etiologia dessa desregulação, e o distúrbio pode representar uma combinação de fatores envolvendo diferentes mecanismos como alteração da microbiota intestinal, alteração na motilidade gastrointestinal e hipersensibilidade visceral.
Estudos mais recentes reforçam o modelo de que os sintomas da SII são resultados do efeito de eventos adversos, fatores psicológicos e infecções gastrointestinais em pessoas com predisposição genética. Estes efeitos desencadeiam alterações no sistema nervoso entérico, que controla as respostas motoras, sensoriais, de barreira mucosa e secretoras gastrointestinais causando a desregulação do "eixo cérebro-intestino".
● A hipersensibilidade visceral (percepção aumentada dos estímulos viscerais) é um achado frequente em pacientes com síndrome do intestino irritável (SII). Portanto, alguns pacientes com SII podem apresentar sintomas em resposta a estímulos que normalmente passariam despercebidos, como gases com distensão intestinal e inchaço abdominal. O aumento da percepção intestinal baseia-se na diminuição dos limiares para dor e outras sensações. Em média, cerca de 60% dos pacientes apresentam aumento da sensibilidade intestinal a diferentes estímulos fisiológicos.
● Alterações motoras do trato gastrointestinal (GI) são detectáveis em alguns pacientes com SII. As alterações observadas incluem aumento da frequência e/ou irregularidade das contrações intestinais, tempo de trânsito intestinal prolongado na SII com constipação e resposta motora gastrointestinal exagerada à ingestão de alimentos na SII com diarreia. A relevância dessas alterações da função motora para os sintomas da SII ainda não foi esclarecida.
● As evidências recentes destacam o importante papel da microbiota intestinal no desenvolvimento da SII. Acredita-se que a disbiose microbiana no intestino contribua para todos os aspectos de sua patogênese multifatorial. Nos últimos anos vários estudos focam no impacto dos antibióticos na microbiota intestinal como responsável pelo desenvolvimento da SII em alguns pacientes. A terapia antibacteriana induz mudanças notáveis na composição da comunidade bacteriana que são bastante semelhantes às observadas na SII.
A disbiose microbiana no intestino tem sido implicada na disfunção da barreira intestinal, hipersensibilidade visceral, motilidade gastrointestinal prejudicada e resposta imune alterada. Além disso, vários estudos demonstraram consistentemente a eficácia das terapias dirigidas à microbiota, incluindo prebióticos, probióticos, antibióticos não absorvíveis, mudanças na dieta e transplante microbiano fecal, no alívio dos sintomas da SII.
Estudos mais recentes reforçam o modelo de que os sintomas da SII são resultados do efeito de eventos adversos, fatores psicológicos e infecções gastrointestinais em pessoas com predisposição genética. Estes efeitos desencadeiam alterações no sistema nervoso entérico, que controla as respostas motoras, sensoriais, de barreira mucosa e secretoras gastrointestinais causando a desregulação do "eixo cérebro-intestino".
● A hipersensibilidade visceral (percepção aumentada dos estímulos viscerais) é um achado frequente em pacientes com síndrome do intestino irritável (SII). Portanto, alguns pacientes com SII podem apresentar sintomas em resposta a estímulos que normalmente passariam despercebidos, como gases com distensão intestinal e inchaço abdominal. O aumento da percepção intestinal baseia-se na diminuição dos limiares para dor e outras sensações. Em média, cerca de 60% dos pacientes apresentam aumento da sensibilidade intestinal a diferentes estímulos fisiológicos.
● Alterações motoras do trato gastrointestinal (GI) são detectáveis em alguns pacientes com SII. As alterações observadas incluem aumento da frequência e/ou irregularidade das contrações intestinais, tempo de trânsito intestinal prolongado na SII com constipação e resposta motora gastrointestinal exagerada à ingestão de alimentos na SII com diarreia. A relevância dessas alterações da função motora para os sintomas da SII ainda não foi esclarecida.
● As evidências recentes destacam o importante papel da microbiota intestinal no desenvolvimento da SII. Acredita-se que a disbiose microbiana no intestino contribua para todos os aspectos de sua patogênese multifatorial. Nos últimos anos vários estudos focam no impacto dos antibióticos na microbiota intestinal como responsável pelo desenvolvimento da SII em alguns pacientes. A terapia antibacteriana induz mudanças notáveis na composição da comunidade bacteriana que são bastante semelhantes às observadas na SII.
A disbiose microbiana no intestino tem sido implicada na disfunção da barreira intestinal, hipersensibilidade visceral, motilidade gastrointestinal prejudicada e resposta imune alterada. Além disso, vários estudos demonstraram consistentemente a eficácia das terapias dirigidas à microbiota, incluindo prebióticos, probióticos, antibióticos não absorvíveis, mudanças na dieta e transplante microbiano fecal, no alívio dos sintomas da SII.
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