É hemorroida ou fissura anal?
Hemorroidas e fissuras anais são condições comuns. E não é incomum que pessoas com hemorroidas também desenvolvam fissuras anais. Além disso, ambas as condições compartilham sintomas comuns, o que pode causar confusão. Portanto, é importante saber se você tem hemorroida ou fissura anal ou ambas e como cada condição é tratada.
As hemorroidas não são varizes e são formadas pela hipertrofia, dilatação e distorção das veias hemorroidárias no canal anal. O crescimento das hemorroidas associado ao enfraquecimento dos tecidos de suporte permite que as hemorroidas deslizem e saem pelo ânus.
Por mais frustrantes que as hemorroidas possam ser, não sabemos ao certo por que algumas pessoas desenvolvem a doença hemorroidária. |
O esforço prolongado para evacuar mantém as veias hemorroidas fora do ânus, agravando e acelerando a evolução das hemorroidas, o que também observado na gravidez e durante a musculação exagerada.
A hereditariedade é um fator importante na gênese das hemorroidas, sendo comum observar o relato de vários casos na família.
O desenvolvimento de hemorroidas sintomáticas tem sido associado ao avanço da idade, diarreia, gravidez, repouso prolongado, esforço físico e constipação crônica.
A hereditariedade é um fator importante na gênese das hemorroidas, sendo comum observar o relato de vários casos na família.
O desenvolvimento de hemorroidas sintomáticas tem sido associado ao avanço da idade, diarreia, gravidez, repouso prolongado, esforço físico e constipação crônica.
A fissura anal é uma ruptura longitudinal e linear na pele na metade distal do canal anal (ânus), geralmente se estendendo da linha dentada até a borda anal.
Acredita-se que as fissuras anais agudas sejam secundárias ao trauma anal devido às fezes duras em constipados ou à frequência defecatória aumentada na diarreia. A dor é descrita como mais intensa durante o ato de defecar, embora possa durar horas após uma evacuação. |
A ruptura então desencadeia ciclos de dor anal recorrente e sangramento, que levam ao desenvolvimento de uma fissura anal crônica em até 40% dos pacientes associado a contração exagerada e permanente do esfíncter anal interno.
Pacientes com fissura anal aguda geralmente apresentam dor anal contínua do tipo latejante ou um ardor com piora importante durante a defecação, descrita como uma sensação de corte ou ruptura ou mesmo uma sensação de que o ânus está rasgando durante a passagem das fezes. A dor geralmente dura horas após a defecação e pode se estender até a genitália, costas ou pernas.
Embora a dor anal seja o principal sintoma da fissura anal, as fissuras anais também podem estar associadas ao sangramento anal, geralmente sangue vermelho vivo (hematoquezia) que usualmente é detectado no papel higiênico, mas pode avermelhar a água do vaso sanitário misturado ou não às fezes. |
Pacientes com fissura anal crônica apresentam sintomas diferentes. Eles podem se queixar de um nódulo ou uma pele perianal devido ao plicoma sentinela, drenagem ou descarga de secreção pela ferida aberta, prurido ou uma combinação de vários sintomas. O sangramento pode estar ausente, e a dor geralmente é leve ou mesmo ausente.
O sangramento anal, principal sintoma da hemorroida interna, é indolor ocorrendo durante e após a evacuação como gotas de sangue vermelho vivo no vaso sanitário ou em torno das fezes ou no papel higiênico. O esforço para evacuar pode tornar o sangramento mais intenso. Em casos raros, a perda crônica de sangue pode causar anemia.
Os pacientes também podem se queixar de irritação ou coceira anal. Pacientes com hemorroida interna exteriorizada podem apresentar incontinência fecal leve, muco, umidade anal e sensação de evacuação incompleta. |
Plicomas anais associados a hemorroidas externas podem dificultar a higiene anal, resultando em contato prolongado do material fecal com a pele perianal e irritação local.
A dor geralmente não é causada pelas próprias hemorroidas, a menos que complique com a trombose hemorroidária externa ou pseudoestrangulamento da hemorroida interna ou desenvolva fissura anal ou abscesso anal.
A dor geralmente não é causada pelas próprias hemorroidas, a menos que complique com a trombose hemorroidária externa ou pseudoestrangulamento da hemorroida interna ou desenvolva fissura anal ou abscesso anal.
O diagnóstico a doença hemorroidária é estabelecido pela história clínica detalhada e pela visualização das hemorroidas no exame proctológico cuidadoso. O diagnóstico pode exigir avaliação adicional em pacientes selecionados para excluir outras doenças.
O exame proctológico compreende a inspeção anal na procura de plicomas, hemorroidas externas, hemorroidas internas exteriorizadas como massas rosa-escuras e brilhantes, dermatite perianal por vazamento anal ou sujeira anal. O toque retal, embora as hemorroidas internas não possam ser palpadas, pode identificar leões no canal anal e reto inferior, além de avaliar a contração do esfíncter anal. A anuscopia, exame no canal anal e reto inferior, é o exame mais preciso para o diagnóstico da doença hemorroidária que aparecem como veias dilatadas azul-arroxeadas.
O exame proctológico compreende a inspeção anal na procura de plicomas, hemorroidas externas, hemorroidas internas exteriorizadas como massas rosa-escuras e brilhantes, dermatite perianal por vazamento anal ou sujeira anal. O toque retal, embora as hemorroidas internas não possam ser palpadas, pode identificar leões no canal anal e reto inferior, além de avaliar a contração do esfíncter anal. A anuscopia, exame no canal anal e reto inferior, é o exame mais preciso para o diagnóstico da doença hemorroidária que aparecem como veias dilatadas azul-arroxeadas.
O diagnóstico da fissura anal é, em geral, fácil e simples. Os sinais e sintomas da fissura anal, como dor e sangramento anal, sugerem fortemente o diagnóstico. A inspeção anal com o afastamento suave das nádegas, geralmente é o suficiente para a identificação da fissura anal.
O exame deve ser realizado com cuidado, a dor causada por um exame agressivo de uma fissura anal não é facilmente esquecida pelo paciente ou examinador. A visualização da fissura, entretanto, não é necessária para estabelecer o diagnóstico durante o exame inicial.
Nas fissuras agudas as bordas da ferida estão limpas. As fissuras crônicas são úlceras isquêmicas caracterizadas por bordas espessadas e tecido de granulação na base, onde estão expostas as fibras transversais do músculo esfíncter interno. Outras características das fissuras crônicas são o plicoma sentinela no ápice da fissura externamente e uma papila anal hipertrofiada no ápice interno. A maioria das fissuras anais típicas ocorre na linha média posterior, com o restante na linha média anterior. Se a fissura estiver em outra parte do canal anal, causas de fissura atípica devem ser consideradas.
O exame deve ser realizado com cuidado, a dor causada por um exame agressivo de uma fissura anal não é facilmente esquecida pelo paciente ou examinador. A visualização da fissura, entretanto, não é necessária para estabelecer o diagnóstico durante o exame inicial.
Nas fissuras agudas as bordas da ferida estão limpas. As fissuras crônicas são úlceras isquêmicas caracterizadas por bordas espessadas e tecido de granulação na base, onde estão expostas as fibras transversais do músculo esfíncter interno. Outras características das fissuras crônicas são o plicoma sentinela no ápice da fissura externamente e uma papila anal hipertrofiada no ápice interno. A maioria das fissuras anais típicas ocorre na linha média posterior, com o restante na linha média anterior. Se a fissura estiver em outra parte do canal anal, causas de fissura atípica devem ser consideradas.
O tratamento com fibras e líquidos tem como objetivo evitar fezes ressecadas, o que pode causar nova lesão em uma fissura em cicatrização e agravar os sintomas das hemorroidas.
Aumentar a ingestão de fibra alimentar e água é a melhor maneira de amolecer e aumentar o volume das fezes. A ingestão recomendada de fibra alimentar é entre 20 e 35 gramas por dia.
Pacientes que continuam a ter dificuldade com evacuações ressecadas e duras, apesar do aumento da ingestão de fibra alimentar e de líquido, podem se beneficiar com suplementos de fibra, como semente de psyllium, dextrina de trigo, linhaça, entre outros. Os suplementos de fibra são seguros para uso diário, não causam dependência e podem ser usados por toda a vida.
O tratamento dos sintomas mais frequentes da doença hemorroidária (sangramento, prolapso redutível, irritação e prurido anal) podem ser com uma variedade de cremes ou gel de anestésico e/ou corticoide, agentes vasoativos (flebotômicos). Banhos de assento com água morna duas vezes ao dia. Banimento do papel higiênico.
À medida que os sintomas pioram, há um benefício maior dos procedimentos ambulatoriais como a ligadura elástica. Se a ligadura elástica não for eficaz, a cirurgia é recomendada. Para hemorroidas de grau IV, a cirurgia é o melhor tratamento.
Aumentar a ingestão de fibra alimentar e água é a melhor maneira de amolecer e aumentar o volume das fezes. A ingestão recomendada de fibra alimentar é entre 20 e 35 gramas por dia.
Pacientes que continuam a ter dificuldade com evacuações ressecadas e duras, apesar do aumento da ingestão de fibra alimentar e de líquido, podem se beneficiar com suplementos de fibra, como semente de psyllium, dextrina de trigo, linhaça, entre outros. Os suplementos de fibra são seguros para uso diário, não causam dependência e podem ser usados por toda a vida.
O tratamento dos sintomas mais frequentes da doença hemorroidária (sangramento, prolapso redutível, irritação e prurido anal) podem ser com uma variedade de cremes ou gel de anestésico e/ou corticoide, agentes vasoativos (flebotômicos). Banhos de assento com água morna duas vezes ao dia. Banimento do papel higiênico.
À medida que os sintomas pioram, há um benefício maior dos procedimentos ambulatoriais como a ligadura elástica. Se a ligadura elástica não for eficaz, a cirurgia é recomendada. Para hemorroidas de grau IV, a cirurgia é o melhor tratamento.
Embora o tratamento clínico da fissura anal seja menos eficaz que a cirurgia, especialmente para fissuras anais crônicas, ele deve ser oferecido primeiro devido à sua ampla disponibilidade, melhor tolerância e falta de complicações graves (ou seja, incontinência fecal).
A duração ideal do tratamento com pomadas vasodilatadoras é de 40 dias (6 semanas), uma vez que a cicatrização de fissuras e a melhora da dor continuam até seis semanas de tratamento, mas são improváveis depois disso.
Para pacientes com fissura anal que falham no tratamento médico, sugerimos a realização de uma injeção de toxina botulínica A ou de uma esfincterotomia lateral.
A duração ideal do tratamento com pomadas vasodilatadoras é de 40 dias (6 semanas), uma vez que a cicatrização de fissuras e a melhora da dor continuam até seis semanas de tratamento, mas são improváveis depois disso.
Para pacientes com fissura anal que falham no tratamento médico, sugerimos a realização de uma injeção de toxina botulínica A ou de uma esfincterotomia lateral.
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