PLICOMA ANAL
O plicoma anal "pele solta no ânus" são lesões decorrentes do espessamento das pregas ou dobras da pele ao redor do ânus. O tamanho pode chegar a 2 cm ou mais. Assim, não correspondem a uma hemorroida verdadeira.
Não existe uma causa específica para o plicoma anal. Normalmente ocorrem devido ao atrito pele-a-pele e estão associadas a várias condições ou doenças anorretais.
1- Nas fissuras em fase de cicatrização, partes da pele da borda externa podem se agrupar formando o plicoma anal sentinela externo.
2- Na cicatrização de feridas de qualquer cirurgia anal, os plicomas podem se desenvolver devido ao edema (inchaço) da pele das bordas.
3- O inchaço cíclico das hemorroidas externas aos esforços físicos e evacuatórios podem fazer com que a pele que os recobre perca a elasticidade, formando plicomas anais.
4- Podem ser resultado de hemorroidas externas trombosadas, quando a pele que os recobre perde a elasticidade.
5- As mulheres grávidas também podem desenvolver plicoma anal, e se deve ao aumento do útero que acarreta o aumento da pressão intra-abdominal com consequente inchaço perianal e pelas alterações hormonais.
6- Complicação Doença Inflamatória Intestinal, principalmente da Doença de Crohn.
7- Resultado de qualquer processo inflamatório agudo ou crônico perianal.
8- Múltiplos plicomas são muitas vezes consequências das hemorroidas externas, mas podem, em algumas situações acompanhar apenas as hemorroidas internas.
9- Podem ser confundidas com verrugas (HPV) ou hemorroidas.
10- As pessoas que estão acima do peso são mais propensas a desenvolver. As mulheres são mais frequentemente acometidas.
2- Na cicatrização de feridas de qualquer cirurgia anal, os plicomas podem se desenvolver devido ao edema (inchaço) da pele das bordas.
3- O inchaço cíclico das hemorroidas externas aos esforços físicos e evacuatórios podem fazer com que a pele que os recobre perca a elasticidade, formando plicomas anais.
4- Podem ser resultado de hemorroidas externas trombosadas, quando a pele que os recobre perde a elasticidade.
5- As mulheres grávidas também podem desenvolver plicoma anal, e se deve ao aumento do útero que acarreta o aumento da pressão intra-abdominal com consequente inchaço perianal e pelas alterações hormonais.
6- Complicação Doença Inflamatória Intestinal, principalmente da Doença de Crohn.
7- Resultado de qualquer processo inflamatório agudo ou crônico perianal.
8- Múltiplos plicomas são muitas vezes consequências das hemorroidas externas, mas podem, em algumas situações acompanhar apenas as hemorroidas internas.
9- Podem ser confundidas com verrugas (HPV) ou hemorroidas.
10- As pessoas que estão acima do peso são mais propensas a desenvolver. As mulheres são mais frequentemente acometidas.
Constipação: as fezes ressecadas levam ao esforço evacuatório e torna-se um processo incômodo e às vezes até doloroso, causando estresse indevido na cavidade anal, resultando em fissuras e plicomas.
Parto: podem ocorrer nas mulheres com parto doloroso ou complicado.
Relaçao anal: se as pessoas participam de sexo anal sem lubrificação adequada, fissuras e plicomas podem aparecer, mas não são transmitidas, ou seja não são IST.
Geralmente não produzem sintomas, exceto pelo desconforto e/ou incômodo de sua presença.
A presença de dor, sangramento ou prurido sempre leva à procura de uma causa específica como hemorroidas, prurido crônico, fissura, fístula, etc. O tratamento clínico ou cirúrgico da doença de base resolve a maioria dos casos. Quando não é observada e realiza-se a simples retirada cirúrgica do plicoma certamente não aliviará os sintomas do paciente.
Após afastar outras causas e persistindo as inflamações repetidas que levam a dor e inchaço ou dificulta a higiene anal, o tratamento cirúrgico destas lesões é uma obrigação.
O simples exame da região perianal detecta o plicoma anal (lesões cor-de-rosa ou saliência da cor da pele ao redor do ânus, uma "pele solta no ânus"). Na suspeita de qualquer anormalidade quanto ao tamanho, forma, cor, entre outros realiza-se a biópsia (amostra minúscula do plicoma é removida e envido para exame anatomopatológico).
O tratamento clínico propicia o controle dos sintomas na grande maioria das vezes, sendo portanto a primeira opção. É baseado em medidas gerais higiênicas e dietéticas.
1- Dieta rica em fibras e líquidos para que as fezes fiquem macias e bem formadas. Associa-se laxantes formadores do bolo fecal e osmóticos (veja em constipação). Os outros tipos de laxantes devem ser evitados. No caso da causa ser a diarreia, esta é tratada.
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2- O papel higiênico é proibido. Faça a higiene anal com água (ducha ou bidê) e se possível lave com sabão neutro de glicerina e seque com toalha (de preferência) ou com papel higiênico.
3- Banhos de assento em água morna, 2 vezes ao dia, durante 10 a 15 minutos. Promove a vasodilatação e acalma os tecidos, contribuindo para o alívio da dor e do desconforto. A água deve ser de morna para quente, mas tendo o cuidado para não se queimar. Além disso, não é preciso colocar uma grande quantidade de água, somente o suficiente para que a água quente cubra a região genital.
Depois do banho de assento deve-se secar muito bem a região com uma toalha macia ou secador de cabelo. As bacias grandes e banheiras de bebês são indicadas porque não gastam água desnecessária e são confortáveis e fáceis de colocar em baixo do chuveiro.
Depois do banho de assento deve-se secar muito bem a região com uma toalha macia ou secador de cabelo. As bacias grandes e banheiras de bebês são indicadas porque não gastam água desnecessária e são confortáveis e fáceis de colocar em baixo do chuveiro.
Banho de assento com camomila
A camomila tem ação calmante e cicatrizante, e pode ser usada como banho de assento promovendo a vasodilatação e aliviando a dor e o desconforto em poucos minutos.
Ingredientes
»» Cerca de 3 litros de água quente
»» 3-5 envelopes de chá de camomila
Modo de preparo
Colocar o chá de camomila na água e sentar nu dentro da bacia, e permanecer por 20-30 minutos.
»» Cerca de 3 litros de água quente
»» 3-5 envelopes de chá de camomila
Modo de preparo
Colocar o chá de camomila na água e sentar nu dentro da bacia, e permanecer por 20-30 minutos.
4- Evite condimentos (molhos picantes, vinagre, pimenta, pimentão, picles, catchup, mostarda, etc.), frutos do mar, cafés, enlatados e conservas, tomates e derivados, bebidas gasosas e alcoólicas fermentadas (champanhe e vinho do porto principalmente), leite e derivados, carne e gordura de porco. Tortas, biscoitos, bolos, doces, chocolate, castanhas em geral, amendoim, coco, avelãs e nozes.
5- Pomadas a base Policresuleno a 50% 0,1g e Cloridrato de Cinchocaína 0,01 ajuda a cicatrização, previne infecção e proporciona certa anestesia. O uso de pomadas contendo corticoides deve ser evitado porque podem dificultar a cicatrização.
6- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e antiespasmódico com analgésico (hioscina com dipirona ou paracetamol) para aliviar a dor e relaxar o ânus.
Quando o tratamento conservador falha e/ou o paciente deseja livrar-se imediatamente do problema devido ao desconforto estético ou impossibilidade de fazer corretamente as medidas gerais higiênicas e dietéticas.
Realizada principalmente quando esteticamente incomodam ou quando sintomáticos: desconforto, principalmente pela dificuldade em realizar a higiene adequada; quadros frequentes de inchaço e dor, as vezes dificultando sentar; secreção e prurido; podem causar grande desconforto com o contato (fricção) com a roupa ou ao andar e mesmo usar roupas íntimas apertadas, principalmente na mulheres.
1- A retirada cirúrgica sob anestesia local é fácil, rápida e com poucas complicações.
2- Não necessita de internação e de preparo intestinal.
3- São retiradas de forma elíptica e as bordas da ferida aproximadas com uma sutura absorvível.
2- Não necessita de internação e de preparo intestinal.
3- São retiradas de forma elíptica e as bordas da ferida aproximadas com uma sutura absorvível.
O que pode acontecer após a cirurgia de retirada do plicoma anal?
Precoces e comuns
1- Dor pós-operatória variável: melhora com o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e narcóticos.
2- Dor anal intensa e contínua (“latejante”) deve ser comunicada por estar associada à infecção.
3- Secreção de pus e sangue ou sangramento discreto: ocorrem em todos os casos, especialmente após as evacuações e são considerados normais no pós-operatório, mas diminui com os dias.
4- Inchaço perianal: ocorrem em todos os casos, mas diminui com os dias.
1- Dor pós-operatória variável: melhora com o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e narcóticos.
2- Dor anal intensa e contínua (“latejante”) deve ser comunicada por estar associada à infecção.
3- Secreção de pus e sangue ou sangramento discreto: ocorrem em todos os casos, especialmente após as evacuações e são considerados normais no pós-operatório, mas diminui com os dias.
4- Inchaço perianal: ocorrem em todos os casos, mas diminui com os dias.
Precoces e raras
1- Hemorragia volumosa (jato ou escorrendo pelas pernas) com tonteira e palidez.
2- Infecção cirúrgica manifestada por dor anal intensa, febre e dificuldade para urinar.
3- Em ambos os casos entre em contato comigo e caso não consiga procure o pronto atendimento mais próximo da sua casa.
1- Hemorragia volumosa (jato ou escorrendo pelas pernas) com tonteira e palidez.
2- Infecção cirúrgica manifestada por dor anal intensa, febre e dificuldade para urinar.
3- Em ambos os casos entre em contato comigo e caso não consiga procure o pronto atendimento mais próximo da sua casa.
Tardias e raras
1- Fissura anal: pouco frequente e decore da não cicatrização da ferida, sendo mais comum nos pacientes que evacuem fezes ressecadas no pós-operatório. Geralmente solucionadas com o tratamento clínico. Correção do hábito intestinal e pomadas cicatrizantes.
2- Recidiva do plicoma: outros plicomas podem se formar com o passar dos anos, à semelhança dos originais.
3- Muitos pacientes continuam a sentir desconforto sobre a região da cirurgia por algumas semanas após a cirurgia, mas este diminui gradualmente com o tempo.
1- Fissura anal: pouco frequente e decore da não cicatrização da ferida, sendo mais comum nos pacientes que evacuem fezes ressecadas no pós-operatório. Geralmente solucionadas com o tratamento clínico. Correção do hábito intestinal e pomadas cicatrizantes.
2- Recidiva do plicoma: outros plicomas podem se formar com o passar dos anos, à semelhança dos originais.
3- Muitos pacientes continuam a sentir desconforto sobre a região da cirurgia por algumas semanas após a cirurgia, mas este diminui gradualmente com o tempo.
Orientações ao paciente após a cirurgia
1- Geralmente conseguem trabalhar em serviços não pesados em 2 a 4 dias.
2- Poderá andar livremente, mas não realize exercícios árduos ou carregue peso acentuado até que ocorra a cicatrização completa da ferida.
3- Você pode (e deve) eliminar flatos (gases) e evacuar assim que sentir necessidade após a cirurgia. As evacuações sempre provocam algum desconforto ou mesmo dor, mas diminuirá à medida que o progresso de cicatrização ocorre. A evacuação de fezes normais e sem esforço é essencial para a cicatrização da cirurgia.
4- Seguir com todo o rigor as orientações dietéticas, os cuidados locais e a prescrição médica. Não colocar pomadas ou outro produto que não tenha sido prescrito.
1- Geralmente conseguem trabalhar em serviços não pesados em 2 a 4 dias.
2- Poderá andar livremente, mas não realize exercícios árduos ou carregue peso acentuado até que ocorra a cicatrização completa da ferida.
3- Você pode (e deve) eliminar flatos (gases) e evacuar assim que sentir necessidade após a cirurgia. As evacuações sempre provocam algum desconforto ou mesmo dor, mas diminuirá à medida que o progresso de cicatrização ocorre. A evacuação de fezes normais e sem esforço é essencial para a cicatrização da cirurgia.
4- Seguir com todo o rigor as orientações dietéticas, os cuidados locais e a prescrição médica. Não colocar pomadas ou outro produto que não tenha sido prescrito.
Isenção de responsabilidade
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.
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