LST - LESÃO DE CRESCIMENTO LATERAL CÓLON
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Observei, no ceco e válvula ileocecal, lesão superficialmente elevada de crescimento lateral, recobrindo a parede como se fosse um tapete, superfície avermelhada e irregular do tipo agregado nodular, mas com nódulo maior e friável na válvula ileocecal; biópsia do nódulo maior na válvula ileocecal.
CONCLUSÃO Extensa lesão superficialmente elevada de crescimento lateral no ceco e válvula ileocecal. Biópsia do nódulo maior na válvula ileocecal. |
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Lesões Superficiais do Cólon
As lesões superficiais do cólon são as lesões nas quais o comprimento lateral e maior que a altura da lesão. Classificadas de acordo a sua forma em: superficialmente elevadas, deprimidas e de crescimento lateral.
As lesões superficiais do cólon são as lesões nas quais o comprimento lateral e maior que a altura da lesão. Classificadas de acordo a sua forma em: superficialmente elevadas, deprimidas e de crescimento lateral.
O risco de evoluir para câncer é maior quando comparado a lesões elevadas (pediculada e séssil), mas o diagnóstico é mais difícil. Portanto, a identificação dessas lesões tem importância fundamental para a prevenção do câncer colorretal.
As lesões superficiais do cólon são as lesões nas quais o comprimento lateral e maior que a altura da lesão. Classificadas de acordo a sua forma em: superficialmente elevadas, deprimidas e de crescimento lateral.
O risco de evoluir para câncer é maior quando comparado a lesões elevadas (pediculada e séssil), mas o diagnóstico é mais difícil. Portanto, a identificação dessas lesões tem importância fundamental para a prevenção do câncer colorretal.
Classificação de Paris
ᴥ» Tipo IIa - lesão levemente elevada; ᴥ» Tipo IIb - lesão completamente plana; ᴥ» Tipo IIc - lesão levemente deprimida; ᴥ» Tipo III - lesão ulcerada; ᴥ» Tipo lla+llc - lesão levemente elevada com componente deprimido (tipo misto); ᴥ» Tipo llc + lIa - lesão levemente deprimida com elevação nas bordas ou na parte central (tipo misto). Lesões planas elevadas (IIa) e lesões sésseis (Is) podem ser confundidas. A diferenciação se faz medindo a altura da lesão com a pinça de biópsia fechada, quando for mais elevada que pinça, isto é, maior que 2,5 mm é considerada séssil. |
ᴥ» LST (lesão de crescimento lateral) - Considerada quando a lesão superficialmente elevada é maior que 10 mm. São classificadas em:
♦Lesão não granular plana;
♦Lesão não granular com componente deprimido.
♦Lesão granular homogênea (nódulos pequenos);
♦Lesão granular mista (nodulações maiores e irregulares);
Técnicas endoscópicas recomendadas para a retida (ressecção) das lesões superficiais do cólon
Tipo IIa menores que 2 cm. Tipo IIb menores que 1 cm
É usado a mesma técnica recomendada para os pólipos sésseis (alça de polipectomia a ᴥ» ᴥ» frio ou com eletrocautério ou a mucosectomia).
Tipo IIc, IIc+IIa e IIa+IIc menores que 1 cm
É usado sempre a técnica da mucosectomia em bloco (único fragmento). Exceto quando faltar a elevação da lesão ou a elevação da lesão for disforme com a injeção na submucosa (abaixo da lesão). Isso sugere câncer invasivo e impede o tratamento endoscópico. Nesse caso, faz-se a tatuagem alguns centímetros distais com tinta nanquim.
Tipo III - São lesões escavadas, isto é, do tipo ulcerado.
Apresentam uma alta incidência de câncer invasivo, independentemente do tamanho. Exceto quando faltar a elevação da lesão ou a elevação da lesão for disforme com a injeção na submucosa (abaixo da lesão). Isso sugere câncer invasivo e impede o tratamento endoscópico. Nesse caso, faz-se a tatuagem alguns centímetros distais com tinta nanquim.
LST (lesão de crescimento lateral)
A técnica de remoção, por colonoscopia ou por cirurgia, depende do tipo da lesão, da disponibilidade do serviço e da experiência da equipe.
Lesão entre 10 e 20 mm de tamanho
Ressecção endoscópica da mucosa (mucosectomia) em bloco único (EMR). Apenas quando o estudo da lesão pela cromoscopia com ou sem magnificação conseguir descartar áreas de câncer e a mesma se elevar por completo e de forma homogênea, após a injeção de solução na submucosa, sugerindo ausência de câncer invasivo.
Lesão maior que 20 mm de tamanho
Ressecção endoscópica da mucosa em fragmentos - piecemeal - (EPMR) ou dissecção endoscópica de submucosa (ESD). O tamanho e forma da lesão, a experiência do endoscopista e o material disponível definem qual tipo de técnica usar.
Embora a ESD tenha um tempo de procedimento mais longo e uma maior taxa de perfuração, o seu uso fornece, frequentemente, uma ressecção em bloco.
No entanto, a técnica EPMR é considerada uma opção válida para ressecção de grandes lesões, uma vez que a ESD é pouco disponível. Na EPMR a presença de lesão residual (retirada incompleta) é de 16 % (geralmente uniforme e diminuto), enquanto a recorrência tardia é de 4%. Em ambos os casos se consegue o tratamento endoscópico em 93% do casos.
Dissecção endoscópica de submucosa (ESD)
Permite a retirada de grandes lesões em bloco, através da criação de um plano na submucosa (camada entre a lesão de mucosa e a camada muscular). Esse plano é criado com a injeção de solução salina fisiológica (NaCl 0,9%) seguido da injeção da solução de absorção lenta como o HPMC (hidroxipropilmetilcelulosa) ou manitol, misturado com uma pequena quantidade de índigo carmim e adrenalina.
O corante índigo carmim facilita a visualização da camada submucosa e a adrenalina reduz o sangramento durante o procedimento. Um “cap” transparente é acoplado na ponta do endoscópio para ajudar na exposição durante o procedimento.
Inicia-se com a marcação da área ao redor da lesão através de pequenos pontos com o eletrocautério e assim delimitar os limites de ressecção embora alguns profissionais não a utilize. Na maioria dos casos, a incisão da mucosa é iniciada a partir da extremidade mais distante, para determinar o limite distal de ressecção.
Para usar a vantagem da gravidade, alterna a posição do paciente. Alterna-se a utilização dos acessórios de acordo com a necessidade durante o procedimento até a completa ressecção de lesões de praticamente qualquer tamanho.
♦Lesão não granular plana;
♦Lesão não granular com componente deprimido.
♦Lesão granular homogênea (nódulos pequenos);
♦Lesão granular mista (nodulações maiores e irregulares);
Técnicas endoscópicas recomendadas para a retida (ressecção) das lesões superficiais do cólon
Tipo IIa menores que 2 cm. Tipo IIb menores que 1 cm
É usado a mesma técnica recomendada para os pólipos sésseis (alça de polipectomia a ᴥ» ᴥ» frio ou com eletrocautério ou a mucosectomia).
Tipo IIc, IIc+IIa e IIa+IIc menores que 1 cm
É usado sempre a técnica da mucosectomia em bloco (único fragmento). Exceto quando faltar a elevação da lesão ou a elevação da lesão for disforme com a injeção na submucosa (abaixo da lesão). Isso sugere câncer invasivo e impede o tratamento endoscópico. Nesse caso, faz-se a tatuagem alguns centímetros distais com tinta nanquim.
Tipo III - São lesões escavadas, isto é, do tipo ulcerado.
Apresentam uma alta incidência de câncer invasivo, independentemente do tamanho. Exceto quando faltar a elevação da lesão ou a elevação da lesão for disforme com a injeção na submucosa (abaixo da lesão). Isso sugere câncer invasivo e impede o tratamento endoscópico. Nesse caso, faz-se a tatuagem alguns centímetros distais com tinta nanquim.
LST (lesão de crescimento lateral)
A técnica de remoção, por colonoscopia ou por cirurgia, depende do tipo da lesão, da disponibilidade do serviço e da experiência da equipe.
Lesão entre 10 e 20 mm de tamanho
Ressecção endoscópica da mucosa (mucosectomia) em bloco único (EMR). Apenas quando o estudo da lesão pela cromoscopia com ou sem magnificação conseguir descartar áreas de câncer e a mesma se elevar por completo e de forma homogênea, após a injeção de solução na submucosa, sugerindo ausência de câncer invasivo.
Lesão maior que 20 mm de tamanho
Ressecção endoscópica da mucosa em fragmentos - piecemeal - (EPMR) ou dissecção endoscópica de submucosa (ESD). O tamanho e forma da lesão, a experiência do endoscopista e o material disponível definem qual tipo de técnica usar.
Embora a ESD tenha um tempo de procedimento mais longo e uma maior taxa de perfuração, o seu uso fornece, frequentemente, uma ressecção em bloco.
No entanto, a técnica EPMR é considerada uma opção válida para ressecção de grandes lesões, uma vez que a ESD é pouco disponível. Na EPMR a presença de lesão residual (retirada incompleta) é de 16 % (geralmente uniforme e diminuto), enquanto a recorrência tardia é de 4%. Em ambos os casos se consegue o tratamento endoscópico em 93% do casos.
Dissecção endoscópica de submucosa (ESD)
Permite a retirada de grandes lesões em bloco, através da criação de um plano na submucosa (camada entre a lesão de mucosa e a camada muscular). Esse plano é criado com a injeção de solução salina fisiológica (NaCl 0,9%) seguido da injeção da solução de absorção lenta como o HPMC (hidroxipropilmetilcelulosa) ou manitol, misturado com uma pequena quantidade de índigo carmim e adrenalina.
O corante índigo carmim facilita a visualização da camada submucosa e a adrenalina reduz o sangramento durante o procedimento. Um “cap” transparente é acoplado na ponta do endoscópio para ajudar na exposição durante o procedimento.
Inicia-se com a marcação da área ao redor da lesão através de pequenos pontos com o eletrocautério e assim delimitar os limites de ressecção embora alguns profissionais não a utilize. Na maioria dos casos, a incisão da mucosa é iniciada a partir da extremidade mais distante, para determinar o limite distal de ressecção.
Para usar a vantagem da gravidade, alterna a posição do paciente. Alterna-se a utilização dos acessórios de acordo com a necessidade durante o procedimento até a completa ressecção de lesões de praticamente qualquer tamanho.