Medidas Preventivas para o Câncer Colorretal
O que é rastreamento do câncer colorretal - intestino (prevenção)?
Medidas que podem prevenir o câncer colorretal - PREVENÇÃO PRIMÁRIA.
Como evitar o câncer colorretal - PREVENÇÃO SECUNDÁRIA.
População alvo para a colonoscopia de prevenção do câncer colorretal.
Sinais e sintomas de alerta para o câncer colorretal.
Exames disponíveis para a prevenção do câncer colorretal.
Colonoscopia - diagnóstico e tratamento.
....1- Biópsia
....2- Diagnóstico e estudo dos pólipos
....3- Tratamento dos Pólipos
A colonoscopia é perigosa?
A colonoscopia é segura no idoso?
Quais são as complicações da colonoscopia?
Quando parar com a colonoscopia de prevenção?
Quais são as recomendações para casos especiais?
Quais são as orientações após a colonoscopia?
O que posso sentir após a colonoscopia?
Qual é o preparo necessário para a colonoscopia?
- Limitar a ingestão de gordura em 25-30% das calorias diárias.
- Não fumar e evitar o excesso de bebidas alcoólicas e refrigerantes;
- Aumentar a quantidade e a variedade de frutas e vegetais (cinco porções diárias).
- Ingerir 20-30 g de fibras por dia.
- Introduzir 3 g de carbonato de cálcio por dia.
- Consumir 500 g/dia (corresponde a 2 copos de leite) está associado a redução do risco de câncer colorretal.
- Praticar regularmente exercícios físicos.
- Manter os níveis adequados de vitamina D;
- Utilizar antioxidantes como a vitamina E, vitamina C e betacaroteno (alimentos de origem vegetal de cor alaranjada e amarelada), apesar de estudos demonstrarem não haver efeito significativo sobre a recorrência de adenomas.
- A prevalência do câncer colorretal segue a distribuição geográfica dos pólipos, isto é, o seguimento do cólon onde o pólipo é mais frequentemente encontrado é o mesmo do câncer;
- O câncer colorretal surge cerca de cinco anos após o surgimento dos pólipos, isto é, em faixas etárias maiores;
- Cerca de um terço dos intestinos retirados com câncer colorretal incluem um ou mais pólipos associados (a frequência é seis vezes maior que a encontrada nos intestinos retirados para outras doenças;
- O tamanho do adenoma é o principal fator de risco para o surgimento da displasia de alto grau e o câncer.
1- Os adenomas e serrilhados colorretais são encontrados em cerca de 30% das colonoscopias em pacientes acima dos 45 anos.
2- O tamanho do adenoma é o principal fator de risco para o encontro da displasia de alto grau, que invariavelmente evolui para o câncer colorretal. 3- Cerca de 30% dos adenomas vilosos possuem áreas de displasia de alto grau (30%), o que explica o maior risco de evoluir para o câncer colorretal. 4- O tempo médio de transformação para o câncer é de 7 anos para os pólipos com displasia de alto grau e de 11 anos para os adenomas de baixo grau. 5- Os estudos que analisaram a morfologia dos adenomas encontraram diferenças importantes na prevalência da displasia de alto grau e do câncer colorretal. Encontrada em 75% dos adenomas deprimidos, em comparação com 14,3% e 8,3% dos adenomas planos e polipoides, respectivamente. |
B- Quem já teve câncer colorretal
C- Mulheres com câncer de mama, ovário ou útero
4- Portadores da Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa
- Qualquer alteração no hábito intestinal: diarreia e/ou constipação ou fica normal.
- Presença de sangue e/ou secreção nas fezes: vivo (hematoquezia) ou escuro (melena).
- Hemorragia digestiva baixa (sangramento anal sem fezes).
- Sensação de que o intestino não esvaziou após uma evacuação ou esforço ineficaz para evacuação.
- Dor no abdome inferior e/ou na região perianal associado ou não a alteração do hábito intestinal.
- Presença de gases intestinal causando distensão e dor abdominal.
- Mudança na consistência e/ou forma das fezes.
- Perda de peso (emagrecimento).
- Anemia ferropriva (deficiência de ferro devido à perda de sangue visível ou oculto).
- Fraqueza, palidez na pele e nas mucosas, cansaço, falta de memória, tonturas, dores musculares, sonolência, falta de ar ou respiração muito curta, palpitação e taquicardia, porque o coração é obrigado a bater mais depressa.
- Tenesmo retal, sensação de constante necessidade de defecar, apesar do reto estar vazio.
- Para o câncer de intestino: sensibilidade de 74% e especificidade de 94%.
- Para os adenomas avançados (≥ 10 mm): sensibilidade de 24%.
- Para os adenomas ≤ 9 mm: sensibilidade de 7,6%.
Diagnostica até 40% dos adenomas e câncer colorretal. A retossigmoidoscopia flexível a cada 05 anos reduz a mortalidade pelo câncer colorretal distal (reto e sigmóide), mas não reduz a mortalidade para o câncer do cólon proximal ao sigmóide.
1- Recomenda-se a retossigmoidoscopia flexível a cada 05 anos. 2- O encontro de adenomas ou carcinoma invasivo no reto ou sigmóide acarreta a realização da colonoscopia. |
- A biópsia de uma neoplasia não é contraindica o estudo de enema de bário. No entanto, se uma biópsia da mucosa retal for feita através de um retosigmoidoscópio rígido, o estudo deve ser adiado por pelo menos 1 semana. Como a amostra de biópsia da colonoscopia ou sigmoidoscopia flexível é pequena e superficial, um estudo de enema de bário pode ser realizado com segurança, sem demora, desde que não haja evidência de doença inflamatória intestinal.
- Não deve ser realizada após uma polipectomia recente da armadilha ou uma biópsia a quente. Contraindicada na obstrução colônica parcial e na diverticulite aguda; em vez disso, deve ser feito um estudo de enema usando material solúvel em água. Na colite fulminante e no megacólon tóxico, um estudo do enema de bário é desnecessário e imprudente.
VEJA MAIS SOBRE AS COMPLICAÇÕES DA COLONOSCOPIA!➽
É recomendado repetir a colonoscopia entre 6 meses a um ano. Pesquisar o provável motivo do preparo inadequado como: transgressão na dieta e/ou intolerância aos laxantes com vômitos. Caso o paciente tenha feito o preparo corretamente, a nova colonoscopia requer um preparo mais rigoroso, como o usado para o constipado grave. Veja abaixo.
- Após a colonoscopia o paciente é deixado na mesa de exame até a saturação de O2 no ar ambiente for mantida acima de 92%.
- O paciente é transferido para a sala de recuperação.
- Na sala de recuperação é monitorado com a oximetria de pulso.
- Checa-se a ESCALA DE ALDRETE-KROULIK a cada 15 minutos.
- Quando a saturação de O2 cair, no ar ambiente, abaixo de 92% a oxigenoterapia é reiniciada a 2 l/min.
- Alta do SED quando alcança 10 na ESCALA DE ALDRETE-KROULIK: movimenta os 4 membros; respira profundamente e tosse; PA normal ou 20% ≤ PA pré-exame; totalmente desperto e oximetria ≥ 92% no ar ambiente. Geralmente 30 a 45 minutos após o exame. Sempre com a autorização do médico. Sempre acompanhado.
- O paciente e o acompanhante são orientados como descrito nos itens 8, 9 e 10 e presentes na capa de laudo de exames.
- Biópsia: coleta de material para análise pelo médico patologista.
B. Caso o material coletado em frasco com formol esteja em seu poder, você o entregará ao laboratório de anatomia patológica de sua escolha, tendo o cuidado de verificar quando o resultado estará disponível. Os frascos poderão ser guardados por tempo indeterminado.
O resultado do exame histopatológico das biópsias deve ser anexado ao laudo do exame endoscópico, e ambos devem ser entregues ao seu médico.
B. Caso o material coletado em frasco com formol esteja em seu poder, você o entregará ao laboratório de anatomia patológica de sua escolha, tendo o cuidado de verificar quando o resultado estará disponível. Os frascos poderão ser guardados por tempo indeterminado.
O resultado do exame histopatológico das biópsias deve ser anexado ao laudo do exame endoscópico, e ambos devem ser entregues ao seu médico.
B. Poderá alimentar após a alta da clínica, mas dê preferência a alimentos de fácil digestão.
C. Procure ficar em repouso até o dia seguinte ao exame, evitando esforços e atividades perigosas ou que exijam concentração. Exemplo: costurar em máquinas e cortar com serras ou facas.
D. Não dirigir até o dia seguinte ao exame. Não quebre esta regra em hipótese nenhuma.
E. Não tome nenhuma decisão importante até o dia seguinte ao exame.
F. Não use bebidas alcoólicas até o dia seguinte ao exame.
G. Mulheres amamentando devem solicitar orientação apropriada e específica.
- Sonolência: em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Apenas descanse.
- Cólica abdominal: devido à injeção de ar durante o exame e melhoram à medida que forem eliminados. Pode tomar 60 gotas de Simeticona e repetir a cada 6 horas e se necessário tome também um comprimido de Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica e pode repetir a cada 6 horas (proibido para alérgicos a dipirona).
- Náuseas e vômitos: poderão o ocorrer em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Fique em repouso por mais tempo. Pode tomar um comprimido de metoclopramida ou Dimenidrinato 50 mg + cloridrato de piridoxina 10 mg.
- Queimação temporária na veia onde foi injetada a medicação (flebite química)
- Dor abdominal forte ou sangramento intestinal não são comuns e deverão ser notificados.
1. Já fez a colonoscopia antes com preparo ruim?
2. Com que frequência vai ao banheiro evacuar? Demora mais de 4 dias?
3. Faz uso de antidepressivo?
4. Quem vai fazer a colonoscopia é diabético ou possui alguma limitação física como sequela de AVC, demência, doença de Parkinson ou uso de cadeira de rodas ou muleta/bengala?
- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA sem o coto retal: fazer o preparo igual aos pacientes SEM colostomia.
- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA com o coto retal: fazer o preparo igual aos demais pacientes, mas realizar também a lavagem do coto retal com o Fleet enema ou Phosfoenema---130ml---2 unidades.
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.