COLONOSCOPIA - COLOPROCTOLOGIA - ENDOSCOPIA
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COLONOSCOPIA

A colonoscopia é um tipo de endoscopia em que o médico observa o interior do reto, do cólon e do íleo terminal com um aparelho introduzido pelo ânus, o colonoscópio. O colonoscópio é um tubo longo e flexível da largura de um dedo com uma pequena câmera de vídeo na ponta.  A câmera transmite imagem de alta definição para um computador que grava todo o procedimento e permite selecionar imagens para impressão.
CONTEÚDO
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O que é colonoscopia?

Como a colonoscopia é realizada?

Quais são os equipamentos para fazer a colonoscopia?

Quais são as indicações da colonoscopia?

Quais são os grupos de risco para o câncer colorretal?

Quais são exames necessários para fazer a colonoscopia?

Profilaxia antibiótica para a colonoscopia

Quais são as contraindicações da colonoscopia?

Medicações de uso crônico e manejo de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários e terapia de ponte

É necessária a internar para fazer a colonoscopia?

Vou sentir dor durante a colonoscopia?

Posso ir sozinho fazer a colonoscopia?

Colonoscopia - rastreamento do câncer colorretal

Colonoscopia - diagnóstico das doenças colorretais

Colonoscopia - tratamento das doenças colorretais

Biópsia durante a colonoscopia

Estudo colonoscópico dos pólipos

Tratamento dos Pólipos

Hemorragia Digestiva Baixa

A colonoscopia é perigosa?

A colonoscopia é segura no idoso?

Quais são as complicações da colonoscopia?

Quando parar de fazer a colonoscopia de prevenção?

Quais são as recomendações para casos e situações especiais?

Quais são as orientações a seguir após a colonoscopia?

O que posso sentir após a colonoscopia?

Qual é o preparo necessário para fazer a colonoscopia?

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O que é o exame de colonoscopia?
A colonoscopia consiste no exame do interior do reto, do cólon e do íleo terminal...
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Quando devo fazer a colonoscopia?
Geralmente é solicitada para a investigação de sintomas e prevenção do câncer colorretal.
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Contraindicações à colonoscopia!
Na medicina, contraindicação é uma condição que serve como motivo para não fazer ou fazer com cautela...
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É necessário a internação hospitalar?
Não! A colonoscopia é ambulatorial, durando cerca de 20 minutos e com alta em 30 a 40 minutos.
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No diagnóstico das doenças colorretais
Quando realizada de acordo com critérios bem definidos aumenta o rendimento diagnóstico.
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Como a colonoscopia é realizada?
O exame do reto, cólon e íleo terminal é realizado durante a retirada do aparelho (colonoscópio).
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Quais são os grupos de risco?
A colonoscopia é considerada o melhor exame para a detecção e remoção do pólipo colorretal.
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Exames antes da colonoscopia!
Exames laboratoriais para a maioria: hemograma e coagulograma (avalia o risco de sangramento).
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A colonoscopia é dolorosa?
Não! A sedação e analgesia consciente é realizada em todos e faz você relaxar e dormir confortavelmente.
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No tratamento das doenças colorretais
É eficaz no tratamento das doenças colorretais, segura e com poucas complicações.
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Qual é o equipamento usado?
Sistema eletrônico de vídeo moderno da marca Fujinon® série 2200 Composto da...
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Prevenção do câncer colorretal
A colonoscopia é considerada o melhor exame para a detecção e remoção do pólipo colorretal.
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Medicações de uso contínuo!
A maioria dos remédios deve ter seu uso continuado e no dia do exame tomados com pouca água.
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Posso ir sozinho na colonoscopia?
Não! Devido a sedação é obrigatória a presença de um acompanhante para levá-lo para casa.
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Quais são as complicações da colonoscopia?
É um exame seguro, no entanto, como todo ato médico, não é isenta de complicações.

 O que é o exame de colonoscopia?
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A colonoscopia é um tipo de endoscopia em que o médico observa o interior do reto, do cólon e do íleo terminal com um aparelho introduzido pelo ânus, o colonoscópio. O colonoscópio é um tubo longo e flexível da largura de um dedo com uma pequena câmera de vídeo na ponta.  A câmera transmite imagem de alta definição para um computador que grava todo o procedimento e permite selecionar imagens para impressão.
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A colonoscopia é um meio seguro e fácil para a prevenção, diagnóstico e, eventualmente, tratamento das doenças do reto, do cólon e do íleo terminal.​ A colonoscopia é o melhor exame para a detecção de pólipos e câncer colorretal. A versatilidade e utilidade fazem da colonoscopia um procedimento vital para salvar vidas, tanto a curto como a longo prazo. 
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Para a realização da colonoscopia é necessário realizar a limpeza do intestino através do preparo do cólon para que nenhum resíduo fecal fique no seu interior. (PREPARO DO CÓLON).
Colonoscopia de qualidade
A qualidade da colonoscopia depende de certas condições adotadas antes, durante e depois do exame. Indicadores de qualidade da colonoscopia:
  • Antes do exame – Agendamento oportuno, preparação adequada e avaliação do risco de sangramento.
  • Durante o exame – Sedação apropriada, visualização cuidadosa da mucosa intestinal e cálculo das taxas de exame completo (intubação cecal), tempo de retirada do aparelho e taxa de detecção de adenoma.
  • Após o exame – Documentação imediata, completa e precisa (tanto escrita quanto fotográfica) da qualidade da preparação, dos achados e biópsia durante a colonoscopia.

Como a colonoscopia é realizada?
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O cólon e o reto constituem um tubo de diâmetro que decresce gradualmente de 7,5 cm no ceco até 2,5 cm no sigmoide e possui em média 150 cm de comprimento (varia de 75 a 165 cm). A espessura da parede é maior no sigmoide (média de 2,2 mm) e menor no ceco (média de 1,5 mm).

Eu faço a colonoscopia com o paciente deitado em decúbito dorsal. Uso a técnica de uma “mão” na qual a mão esquerda controla a manopla e a mão direita permanentemente no colonoscópio. Prefiro fazer a colonoscopia sob sedação moderada na qual não é necessário assistência respiratória, uma vez que qualquer reação do paciente durante a introdução do colonoscópio é sinal para rever a técnica, aspirar o ar e recuar um pouco o colonoscópio.  

Com o paciente sedado começo o exame com o toque retal. O toque retal permite diagnosticar alterações do canal anal e relaxar o ânus para a introdução do colonoscópio.

O colonoscópio previamente lubrificado é inserido no reto através do ânus e a progressão do aparelho pelo cólon se faz com insuflação mínima de ar, pequenas rotações no sentido horário e anti-horário com o a ponta do colonoscópio levemente flexionada para cima, movimentos de retirada (tração) e aspiração de ar/líquido. Estas manobras têm como objetivo evitar a introdução excessiva do colonoscópio, facilitar a transposição das angulações do cólon e minimizar a formação de alças. Portanto, o segredo é manter o cólon sigmoide retificado sem a formação de alças.

Embora o grande desafio técnico da colonoscopia seja chegar ao ceco de maneira confortável e segura, o objetivo principal do procedimento é a avaliação diagnóstica precisa. A maior parte do esforço diagnóstico e terapêutico ocorre durante a retirada do colonoscópio.
Portanto, a colonoscopia é realizada durante a retirada do aparelho sem pressa, realizando movimentos circulares com a ponta do colonoscópio, movimentos para a frente e para trás, irrigando e aspirando todo o conteúdo colônico que possa estar atrapalhando o exame da superfície. Recomenda-se realizar no reto a retroflexão para examinar melhor o reto inferior e parte do canal anal.
Um tempo de retirada de pelo menos nove minutos melhora as taxas de detecção de pólipos, mas a técnica de inspeção parece ser tão importante quanto o tempo gasto na retirada. Girar o colonoscópio para colocar o líquido ou o pólipo na posição de 5 a 6 horas (em frente à abertura do canal de biópsia/aspiração) é fundamental para uma boa técnica.

Após o término da colonoscopia o colonoscópio é reintroduzido até o cólon descendente ou cólon transverso para que o ar residual seja aspirando exercendo leve compressão do abdome, e assim diminuir o desconforto abdominal após o exame.
O fator mais importante que determina o sucesso da colonoscopia é a experiência do colonoscopista, embora até o colonoscopista mais experiente possa ter dificuldades em determinadas situações porque a colonoscopia é um procedimento tecnicamente desafiador.

Em mãos habilidosas, a colonoscopia total pode ser alcançada com segurança e rapidez em quase todos os pacientes (90% de todos os casos e 95% das colonoscopias de prevenção); no entanto, a “arte” da inserção do colonoscópio continua difícil de dominar.
A realização de um exame de alta qualidade requer uma visualização cuidadosa de toda a mucosa colônica. Para isso a insuflação de ar deve ser adequada durante a retirada do colonoscópio.

Todos os procedimentos colonoscópicos devem incluir um relatório completo detalhando a extensão do cólon examinado, a qualidade da preparação e todos os achados normais e anormais encontrados. A documentação fotográfica aprimora muito o registro e deve ser sempre incluída.
PASSO A PASSO DA COLONOSCOPIA
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Quais são os equipamentos necessários para realizar a colonoscopia?
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 Unidade combinada de processador digital e fonte de iluminação de Xenôn de 150w. Sistema eletrônico de vídeo Fujinon® série 200: processadora EPX-2200 com função BLV que permite uma visualização mais detalhada dos vasos sanguíneos quando necessário. Monitor LED de resolução HD que apresenta imagens com grande detalhe e alta definição.  

Fonte de luz que produz luminosidade transmitida através de fibras ópticas até a ponta distal do colonoscópio onde existe um sistema de microcâmera que capta a imagem e a envia ao monitor. Uma nova lâmpada de xenôn de 150 watts é quatro vezes mais clara do que as fontes similares de halogênio e oferece seis vezes o tempo de vida da lâmpada.

Colonoscópio EC-250HL com diâmetro de 13.0 mm, extensão de 168 cm e canal de biópsia de 3.2 mm. O colonoscópio é um tubo longo e flexível da largura de um dedo com uma pequena câmera de vídeo na ponta.  A câmera transmite imagem de alta definição para um computador que grava todo o procedimento e permite selecionar imagens para impressão. O apertar de um botão possibilita a ampliação digital instantânea entre 1,0 e 2,0 vezes. Esta característica está disponível em todos os endoscópios Fujinon.
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ELETROCAUTÉRIO
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ASPIRADOR
Eletrocautério, é um instrumento médico capaz de cauterizar o local manipulado para evitar sangramentos durante a remoção de pólipos, enquanto o corte é feito pela alça de polipectomia.

Aspirador de secreção, são utilizados durante e após a colonoscopia para remover secreções, resíduos, gases e fluidos corporais.
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OXÍMETRO
Oxímetro, aparelho usado para medir a oxigenação do sangue. Percentual de oxigênio transportado para os órgãos e tecidos através do nosso sangue. Medir a oxigenação do sangue é identificar a capacidade que nosso organismo tem de fornecer oxigênio para todas as nossas células, garantindo o seu bom funcionamento. A oxigenação normal do nosso sangue é maior ou igual a 95%, mas pode-se sobreviver com oxigenação entre 90% e 95% sem maiores problemas.

Monitor de pressão arterial não invasiva. Na prática, é o resultado obtido quando é colocado um manguito no braço e insuflado automaticamente e conforme o ar é liberado, as informações são interpretadas de forma automática. Esse método fornece também valores sistólico, médio e diastólico.
Monitor cardíaco (também intitulado de cardioscópio) acompanha a diminuição ou o aumento da frequência cardíaca do paciente, através de um traçado eletrocardiográfico no monitor e possibilitando que os profissionais consigam observar como estão as contrações dos ventrículos e das artérias.
Pinça de biópsia. Instrumental cirúrgico em procedimentos endoscópicos. Ela possui uma ponta flexível que permite a coleta de amostras de tecido para análise histológica. É de extrema importância que os instrumentos utilizados neste procedimento sejam de qualidade.

Alça de polipectomia. Instrumental cirúrgico utilizado em procedimentos cirúrgicos para remoção de pólipos, lesões ou tumores do intestino grosso ou do reto. É composta por um fio de aço inoxidável que é utilizado para laçar o tecido a ser removido com cautério ou sem cautério.

Cateter injetor descartável. Instrumental cirúrgico composto por um cateter com agulha retrátil na ponta. Permite a injeção de diversas substâncias dentro da superfície intestinal (mucosa) para o tratamento de lesões sangrantes ou auxiliar na remoção de lesões (mucosectomia).

Quando devo fazer a colonoscopia?
A colonoscopia é um meio seguro e eficaz de avaliar o intestino grosso e pode ser realizada nas doenças intestinais para: prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças colorretais
Embora a colonoscopia seja muito útil no diagnóstico de câncer colorretal, ela também é usada para o diagnóstico, tratamento e planejamento de intervenções cirúrgicas de certas doenças inflamatórias, mecânicas e anatômicas. Alguns exemplos incluem doença de Crohn, colite ulcerativa, síndrome de Ogilvie, diverticulite e volvo de sigmoide.
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Colonoscopia de prevenção ou colonoscopia de rastreamento

A colonoscopia de prevenção ou rastreamento é realizada para detecção de lesões (pólipo ou câncer) em um indivíduo que não tem nenhuma queixa. Essa indicação se baseia no conhecimento que hoje se tem do processo de desenvolvimento do câncer de intestino. O câncer de intestino, em sua maioria, se desenvolve a partir de lesões precursoras benignas, chamadas de pólipos, o que pode ocorrer ao longo de um período de anos.  Existe, portanto, um intervalo de tempo em que se pode, através da colonoscopia, detectar e retirar um pólipo antes que este tenha a chance de se tornar um tumor maligno. Com isso faremos efetivamente a prevenção do câncer colorretal.

O risco de desenvolver o câncer intestino aumenta com a idade, e é por isso que é recomendado a colonoscopia a partir dos 45 anos. O câncer de intestino geralmente não causa nenhum sintoma até que esteja muito avançado quando as chances de cura reduzem bastante.

Você pode precisar fazer uma colonoscopia para rastreamento de câncer se:
  • Tem mais de 45 anos e ainda fez a colonoscopia.
  • A última colonoscopia foi há mais de 5 anos.
  • Teve pólipos na sua última colonoscopia há mais de 3 anos.
  • Tem histórico familiar de câncer colorretal.
  • Tem uma doença hereditária que aumenta seu risco, como polipose adenomatosa familiar (PAF) ou síndrome de Lynch.
  • Tem doença inflamatória intestinal.

​Se você tem um médico de atenção primária, ou se você está consultando um médico para um check-up ou tratamento, pergunte a ele se você está na hora de fazer sua colonoscopia de rotina. Com base no seu histórico de saúde, ele poderá dizer quando você deve fazer uma e encaminhá-lo a alguém que pode fazer uma. Essas triagens salvam milhares de vidas a cada ano.
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Colonoscopia no diagnóstico de doenças intestinais

Algumas pessoas fazem colonoscopias porque têm sintomas que devem ser investigar mais de perto. Uma colonoscopia fornece uma visão melhor do seu intestino grosso do que outros tipos de exames de imagem que não vão para dentro do seu corpo. Seu médico pode precisar dessa visão melhor para descobrir o que está causando seus sintomas ou confirmar suas suspeitas. Às vezes, eles podem precisar coletar uma amostra de tecido (biópsia) para examinar sob um microscópio para fazer um diagnóstico. Eles podem fazer isso durante a colonoscopia.

Os sintomas que podem exigir uma colonoscopia incluem:
  • Sangramento ou corrimento retal.
  • Sangue nas fezes.
  • Pus ou muco nas fezes.
  • Fezes positivas para sangue oculto.
  • Sangramento gastrointestinal oculto.
  • Anemia ferropriva.
  • Alterações inexplicáveis ​​nos hábitos intestinais, como diarreia, constipação ou incontinência.
  • Dor abdominal persistente inexplicável.
  • Perda de peso inexplicável.
  • Suspeita de obstrução ou bloqueio intestinal.

​Doenças ou condições que uma colonoscopia pode ajudar a diagnosticar incluem:
  • Colite crônica, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn.
  • Isquemia intestinal e colite isquêmica.
  • Diverticulose e diverticulite.
  • Úlceras e perfurações.
  • Obstruções do intestino grosso.
  • Pólipos colorretais e câncer colorretal.
  • Anormalidades estruturais em exames de imagem (tomografia ou ressonância).
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Colonoscopia no tratamento de doenças intestinais

Um benefício de procedimentos endoscópicos como a colonoscopia é que se o seu endoscopista encontrar um problema durante o exame, ele pode tratá-lo ao mesmo tempo. Os endoscopistas recebem treinamento para realizar procedimentos com instrumentos especiais que são passados pelo canal de trabalho do colonoscópio. O procedimento mais comum e de grande importância realizado durante uma colonoscopia é remoção de pólipos (crescimentos anormais) encontrados e os testam para câncer. A remoção de pólipos também previne que um possível câncer se desenvolva ou se espalhe.
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Durante a colonoscopia, o endoscopista pode:
  • Remover pólipos (polipectomia).
  • Tratar de lesões sangrantes.
  • Dilatação de estenoses.
  • Remover corpo estranho.
  • Descomprimir o volvo colônico ou megacólon.
  • Tratar paliativamente neoplasias conhecidas (colocar stents).
  • Fechar feridas.
  • Injetar medicamentos.
  • Tratar os tecidos com terapia a laser.
Quais são os grupos de risco para o câncer colorretal? VEJA MAIS
A medicina tem evoluído muito nos últimos anos e surgiram mais opções de tratamentos para doenças colorretais. Para tentar reduzir os números de pacientes como o câncer colorretal, tem-se investido em programas de medicina preventiva. E para que o planejamento das ações a serem praticadas se torne mais simples, é preciso identificar os grupos de risco. 

​Os grupos de risco têm a função de selecionar quais pessoas precisam de atenção imediata para a prevenção do câncer colorretal. A identificação dos grupos de risco mostra quais indivíduos têm mais chance de desenvolver o câncer colorretal para que possam ser colocados sob controle. Essa prática ajuda a promover ações preventivas mais pontuais para evitar o crescimento das taxas de incidência do câncer colorretal.
O termo "risco" é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco.
Risco médio para câncer de intestino
1- Indivíduos ≥ 45 anos sem fatores de risco
Risco intermediário para câncer de intestino
1- História familiar de câncer de intestino
2- História familiar de pólipo neoplásico (adenoma ou serrilhado)
......Quando avaliar a história familiar do paciente
3- Mulheres com câncer de mama, ovário ou útero
4- Pessoas com três ou mais fatores de risco modificáveis
......Recomendações de quando fazer a colonoscopia de rastreamento no risco médio e risco intermediário
......Quando interromper o rastreamento com a colonoscopia
Alto risco para câncer de intestino
1- Quem já teve pólipo (adenoma ou pólipo serrilhado) no intestino
......Recomendações para colonoscopia de vigilância em adenomas de baixo e alto risco
......Indicações para avaliação genética da presença de síndrome de Lynch
2- Quem já teve câncer de intestino
......Vigilância após cirurgia curativa do câncer de intestino
......Colonoscopia pré-operatória (antes da cirurgia) do câncer de intestino
......Colonoscopia pós-operatória (após a cirurgia) curativa do câncer de intestino
......Vigilância colonoscópica pós-operatória (após a cirurgia) em Idosos
3- Portadores de Doença Inflamatória Intestinal
......Portadores da Doença de Crohn
......Portadores da Retocolite Ulcerativa
......Achados da colonoscopia da doença inflamatória intestinal
......Quando parar com a colonoscopia de prevenção na DII
5- Síndrome de Lynch (HNPCC - câncer colorretal hereditário não polipose)
6- Polipose adenomatosa familiar

Profilaxia antibiótica para a colonoscopia de rastreamento

O risco de infecção relacionado a rotina da colonoscopia e endoscopia é baixo, sendo a profilaxia antibiótica, de maneira geral, não indicada. No entanto, existem perfis de pacientes e alguns procedimentos que apresentam risco elevado de bacteremia com o desenvolvimento de infecção relacionados a doença de base do doente e ao procedimento endoscópico, situação em que a profilaxia com antibiótico é recomendada. As infecções decorrentes de procedimentos endoscópicos são raras e, presumivelmente, decorrem de bacteremia induzida durante o exame relacionada com traumas mais profundos.

Dados da literatura têm apontado procedimentos e técnicas endoscópicas consideradas de alto e baixo riscos para bacteremia, levando em conta, em algumas situações, o perfil do paciente e a patologia a ser abordada. Contudo, grande parte dos dados existentes reflete o risco estimado associado às técnicas endoscópicas convencionais.
Avaliação do risco de bacteremia e infecção associado aos procedimentos endoscópicos
Baixo risco de bacteremia
Alto risco de bacteremia
• Exames de rotina de endoscopia digestiva alta, colonoscopia e retossigmoidoscopia flexível (com ou sem biópsias, e polipectomias).
• Ecoendoscopia/ultrassom endoscópico (EUS), com ou sem punção de agulha fina (EUS-FNA), na abordagem de lesões sólidas.
• Dilatação de estenoses esofágicas
• Esclerose e ligadura elástica de varizes esofágicas
• Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
• Gastrostomia endoscópica percutânea (PEG)
• Jejunostomia endoscópica percutânea (PEJ)
• Ecoendoscopia/ultrassom-endoscópico com punção por agulha fina (EUS-FNA) na abordagem de cistos pancreáticos ou cistos mediastinais
Perfil de pacientes com maior chance de bacteremia e infecção associada à realização de procedimentos endoscópicos digestivos e com indicação de profilaxia com antibióticos nos procedimentos endoscópicos de alto risco.

Condições cardíacas de alto risco com indicação de prevenção de Endocardite Infecciosa (EI), observando risco de infecção por enterococos:
• Válvulas cardíacas protéticas (mecânicas ou biopróteses)
• História de endocardite anterior
• Transplantados cardíacos que desenvolvem valvopatia cardíaca
• Pacientes com histórico de cardiopatia congênita reparada ou não, se na presença de próteses, cateteres, ou até 6 meses após procedimentos cirúrgicos
 
GEP = Gstrostomia endoscópica percutânea;
JEP = Jejunostomia endoscópica percutânea
MRSA = Staphylococcus aureus resistente à meticilina

Sem risco de MRSA
Cefazolina 2 g, peso < 120 kg
Cefazolina 3 g, peso ≥ 120 kg
Em caso de hipersensibilidade a
penicilina ou cefalosporina
Clindamicina 900 mg Intravenosa
Iniciar 30-60 minutos antes do procedimento

Com risco de MRSA
Vancomicina 15 mg/kg (Máx.: 2 g)
Intravenosa Infundir por 60 a 90 minutos
Iniciar 1 20 minutos antes do procedimento

Condições cardíacas de alto risco com chance aumentada de infecção para enterococos:
• Infecções do trato gastrointestinal (p. ex., colangite).
• Uso de antibioticoterapia para prevenção de infecção da ferida ou tratamento de sepse associado a um procedimento do trato digestório
• Programação de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
 
Doença hepática avançada em vigência de sangramento digestivo agudo
Recomendação:
• Ceftriaxona, 1 g/24 horas, por 7 dias, via intravenosa
• Antibioticoprofilaxia deve ser iniciada na admissão hospitalar
• As características do paciente e do local devem ser avaliadas para determinar a melhor profilaxia

Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) em pacientes que serão submetidos à colonoscopia
Recomendação:
• Ampicilina, 1 g, associada à dose única de um aminoglicosídeo, com ou sem metronidazol, via intravenosa
• Administrar imediatamente antes de procedimento endoscópico digestivo
• Alternativa: administração intraperitoneal de antibióticos profiláticos na noite anterior ao procedimento endoscópico
​Quais são as contraindicações para fazer a colonoscopia?
Na medicina, contraindicação é uma condição que serve como motivo para não fazer a colonoscopia ou fazê-la com cautela. A contraindicação é o oposto da indicação, o que justifica a realização da colonoscopia.
 
Existem dois tipos de contraindicações:
  • Contraindicação absoluta significa que a colonoscopia pode causar uma situação de alto risco de morte e, portanto, não deve ser realizada.
  • Contraindicação relativa significa que se deve ter cautela na realização da colonoscopia e, portanto, deve ser realizada apenas quando os benefícios superarem o risco de morte.
 
Contraindicações absolutas à realização da colonoscopia
 
Abaixo listo as contraindicações absolutas para a realização da colonoscopia, uma vez que pode causar problemas graves ou até mesmo a morte. Portanto, a colonoscopia não é permitida em nenhuma circunstância nas seguintes condições:
  1. Quando os riscos da colonoscopia superam os benefícios esperados.
  2. O consentimento informado não pode ser obtido para um exame não urgente.
  3. Uma perfuração do trato gastrointestinal é conhecida ou suspeita.
  4. Condições médicas associadas a um alto risco de perfuração como na colite fulminante ou megacólon tóxico e na diverticulite aguda.
  5. Cirurgia recente com anastomose colônica ou perfuração intestinal seguido de sutura. 
  6. Instabilidade hemodinâmica.
 
Contraindicações relativas à realização da colonoscopia
 
Por outro lado, uma contraindicação relativa não proíbe a realização da colonoscopia, mas deve-se ser cauteloso e decidir individualizando os casos e fazer a colonoscopia apenas quando o benefício esperado for maior que as potenciais complicações como nos seguintes casos.
  1. Doenças cardiorrespiratórias.
  2. Doenças da coagulação ou em uso de anticoagulantes.
  3. Gravidez.
  4. Aneurisma abdominal grande.
  5. Esplenomegalia.  

Considerações especiais
 
 
Infarto do miocárdio recente. Em pacientes que tiveram um infarto do miocárdio, uma colonoscopia realizada nas primeiras 3 semanas após o infarto pode provocar arritmia, embora as únicas complicações relatadas durante a colonoscopia nos 30 dias após um infarto do miocárdio sejam hipotensão e bradicardia.
 
DII grave com ulceração profunda no reto/cólon sigmóide distal. Embora não seja estritamente contraindicado aumentam o risco de perfuração colônica. Em geral, os pacientes devem esperar pelo menos 6 semanas após esses eventos agudos antes de prosseguir com uma colonoscopia.
 
Pacientes com dor abdominal intensa e sinais peritoneais podem estar em risco de possível obstrução completa ou gangrena intestinal e devem ser avaliados primeiro por outras modalidades. Esses pacientes não devem ser submetidos à colonoscopia devido ao risco de perfuração intestinal por insuflação de ar de um intestino distendido.
 
A descompressão colonoscópica do volvo cecal, embora relatada, tem uma alta taxa de falha. Portanto, o volvo cecal deve ser tratado cirurgicamente. A falha da distorção intestinal endoscópica ou volvo colônico com perfuração intestinal, infarto intestinal ou peritonite são indicações para cirurgia de emergência.
 
Idosos e pacientes com comorbidades graves, é importante que os benefícios esperados da colonoscopia sejam cuidadosamente avaliados em relação aos riscos, pois esses pacientes apresentam risco aumentado de complicações graves na colonoscopia. 
 
Se um paciente não puder ser sedado adequadamente, apesar de uma tentativa razoável de sedação, a colonoscopia deve ser adiada até que a sedação adequada possa ser fornecida (por exemplo, cuidados anestésicos monitorados ou anestesia geral). 
 
Má preparação intestinal é uma contraindicação relativa à colonoscopia.
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​Quais são os exames necessários para fazer a colonoscopia?
Exames laboratoriais necessários para a maioria é o hemograma completo e o coagulograma (avalia o risco de sangramento).
Fotografia
Testes laboratoriais específicos para pacientes que sofram de disfunções endócrinas, renais e hepáticas significativas, ou que estejam fazendo uso de medicamentos que possam prejudicar essas funções. Outros exames dependerão das doenças existentes e da indicação do exame. Poderá ser necessária a realização do risco clínico/cirúrgico.
Informar a presença de doenças cardiovasculares, renais, hepáticas (do fígado) e respiratórias (asma ou bronquite), apneia do sono, entre outras, para que medidas específicas sejam tomadas.
Informar o uso de medicamentos em uso crônico ou eventual, reações adversas e alergias a medicamentos, para reduzir ou mesmo evitar complicações durante a colonoscopia.
Informar se teve sangramentos recentes de difícil controle para evitar sangramento no caso de se fazer procedimentos (polipectomia ou mucosectomia) durante a colonoscopia. Na suspeita de problemas na coagulação, uma avaliação laboratorial mais detalhada é recomendada com o hematologista.
Informar se já fez cirurgias intestinais porque algumas alteram a anatomia do trato intestinal e consequentemente alteram os achados do exame.
Informar se já fez colonoscopia e se não teve complicações. O conhecimento de complicações é importante para tomar medidas preventivas, e assim evitá-las. Levar os resultados anteriores para que o médico examinador saiba se você é portador de alguma alteração intestinal que mereça controle ou acompanhamento.
​O que fazer com as medicações de uso crônico antes de realizar a colonoscopia?
Manejo de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários na colonoscopia

A maioria dos remédios deve ter seu uso continuado, principalmente antibióticos, anti-hipertensivos, remédios para o coração e para convulsão (epilepsia). No dia do exame devem ser tomados com pouca água.
Alguns remédios podem interferir com o preparo ou com os procedimentos do exame. Assim, no momento do agendamento e antes do exame, informe todos os medicamentos em uso (inclusive os considerados naturais).
Alguns anticoagulantes devem ser suspensos com dias de antecedência e outras medicações como hipoglicemiantes orais e insulina necessitam de ajustes. Siga rigorosamente as orientações que lhe foram dadas no momento da marcação de seu exame. Informe ao chegar para fazer a colonoscopia qualquer tipo de alergia ou reação que teve a alimentos, medicamentos, sedativos e anestésicos.
  1. Tome os remédios permitidos e de uso crônico na manhã do exame com pouca água.
  2. Se diabético, não tome a insulina ou o remédio (hipoglicemiante) no dia do exame.
  3. Se tomar ticlopidina ou clopidogrel, pare 7 dias antes, mas com a aprovação do seu médico.
  4. Se tomar rivaroxaban, dabigatran, apixaban pare 3 dias antes, mas com a aprovação do seu médico.
  5. Se tomar remédio com sulfato ferroso (tratamento da anemia por deficiência de ferro), pare 3 dias antes.
  6. Se tomar varfarina sódica comunicar ao responsável pela marcação do exame. Você não poderá fazer o exame usando esse medicamento.
  7. Compareça à Clínica para a colonoscopia 15 minutos antes do horário com apenas 01 acompanhante, sem esmalte, qualquer tipo de jóias (brincos, anéis, cordões, relógio, etc.) e traga uma camiseta de algodão (qualquer cor) fechada.
  8. Traga os exames recentes com hemograma e coagulograma (tempo de protrombina, RNI e tempo de tromboplastina parcial).
  9. Traga por escrito, em letra legível, os nomes das doenças (caso tenha) e dos remédios de uso crônico (caso faça use).
Manejo de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários na colonoscopia
CONTEÚDO
Introdução e visão geral
Risco de sangramento relacionado com o procedimento endoscópico
Tabela 1 - Risco de sangramento relacionado com o procedimento endoscópico
Risco tromboembólico associado à descontinuação das medicações antitrombóticas
Tabela 2 - Risco trombótico x Indicação para terapia anticoagulante
Tabela 3 - Escores de estratificação de risco CHADS 2 para pacientes com FA não valvar
Tabela 4 – Risco endoscópico alto ou incerto x risco tromboembólico
Tabela 5 – Risco endoscópico baixo x risco tromboembólico
Ácido acetilsalicílico (AAS) - antiagregante plaquetário
Tienopiridinas - Inibidores P2Y12
Antagonistas da Vitamina K - Varfarina
Anticoagulantes orais diretos não antagonista da vitamina K - Inibidores do fator Xa
Heparinas
Terapia de ponte em paciente usando anticoagulante
Retomar o uso de antitrombóticos
Introdução e visão geral
A terapia antitrombótica com antiagregantes plaquetários e anticoagulantes, tem sido prescrita para reduzir o risco de complicações tromboembólicas em pacientes com determinadas condições, principalmente cardiovasculares. O manejo de pacientes utilizando anticoagulantes e antiagregantes plaquetários é cada vez mais frequente antes da realização da colonoscopia e endoscopia.

O gerenciamento da anticoagulação em pacientes submetidos a procedimentos endoscópicos é desafiador porque interromper a anticoagulação para um procedimento aumenta temporariamente o risco de tromboembolismo fatal, portanto, deve-se ponderar o risco/benefício da suspensão destas medicações.

Idealmente, deveriam ser realizados ajustes terapêuticos antes dos exames endoscópicos pelo médico que receitou, avaliando os riscos e benefícios associados à permanência ou retirada das drogas. Entretanto, o cenário ideal não é possível na maioria dos casos. Diante de pacientes em uso de medicações que elevam o risco de sangramento durante procedimentos endoscópicos, devem-se levar em conta os seguintes aspectos antes da tomada de decisões:
  1. Identificar o risco de sangramento associado ao procedimento realizado.
  2. Conhecer sobre as drogas antitrombóticas utilizadas.
  3. Avaliar o risco tromboembólico associado à descontinuação da terapêutica empregada.
Risco de sangramento relacionado com o procedimento endoscópico
As endoscopias e colonoscopias estão associados a baixo e alto riscos de sangramento. Os procedimentos são considerados de baixo risco de sangramento quando apresentam taxa de hemorragia inferior a 1,5%. Os procedimentos endoscópicos de alto risco estão associados a maior potencial de sangramento e necessidade de hospitalização, transfusão sanguínea, necessidade de tratamento endoscópico hemostático ou cirurgia. Portanto, a abordagem para gerenciar a anticoagulação depende se o procedimento apresenta baixo ou alto risco de sangramento.

Tabela 1 - Risco de sangramento relacionado com o procedimento endoscópico

Procedimentos de baixo risco (risco de sangramento <1 por cento) incluem:

Diagnóstico (endoscopia alta, colonoscopia) incluindo biópsia de mucosa

Polipectomia de pólipos menores de 1 cm

Coagulação de plasma de argônio

Procedimentos de alto risco (risco de sangramento >1 por cento) incluem:

Polipectomia de pólipos maiores 1 cm

Ressecção endoscópica da mucosa (mucosectomia)

Dissecção endoscópica da submucosa

Tratamento de varizes

Hemostasia endoscópica

Ablação de tumor

Dilatação pneumática

Gastrostomia endoscópica percutânea

Para alguns procedimentos (por exemplo, colonoscopia de rastreamento), a estimativa pré-exame do risco de sangramento é incerta porque não se sabe se uma intervenção de alto risco (por exemplo, excisão de um pólipo grande [≥1 cm]) será necessária. Para pacientes submetidos a um procedimento com risco incerto, as opções de tratamento dependem do risco de trombose do paciente, do anticoagulante específico e da preferência do paciente.

Quando possível, os procedimentos endoscópicos eletivos devem ser adiados por um mínimo de um mês, mas idealmente por pelo menos seis meses a partir do momento do evento cardiovascular. É recomendado consultar o médico que gerencia a anticoagulação de longo prazo do paciente (por exemplo, cardiologista ou neurologista) antes de interromper eletivamente a terapia de anticoagulação.
Risco tromboembólico associado à descontinuação das medicações antitrombóticas

O risco associado à descontinuação das drogas anticoagulantes varia entre menor ou maior risco tromboembólico, dependendo da indicação do uso.
Em pacientes com diagnóstico de tromboembolismo venoso, procedimentos endoscópicos eletivos devem ser adiados pelo menos por 3 meses após. Se o procedimento for necessário e o tempo de tratamento com anticoagulante for inferior a este intervalo (3 meses), a introdução de terapia de ponte com heparina subcutânea de baixo peso será necessária.
  • No entanto, se o tempo de tratamento com anticoagulante for inferior a 1 mês e a realização do procedimento endoscópico for imprescindível, tem-se de avaliar a colocação de filtro de veia cava.
  • Já em pacientes com stents coronários, em uso de dupla antiagregação plaquetária (AAS e outro), devem-se adiar os procedimentos endoscópicos eletivos de alto risco ou risco incerto em até 12 meses, a partir do momento da colocação do stent farmacológico, e 1 mês para stent metálico.

Tabela 2 - Risco trombótico x Indicação para terapia anticoagulante

 

Risco trombótico

Indicação para terapia anticoagulante

Válvula cardíaca mecânica

Fibrilação atrial

Tromboembolismo venoso - TEV

Alto risco trombótico

Qualquer prótese de válvula mitral
Qualquer prótese de válvula aórtica de esfera em gaiola ou disco basculante
Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório recente (últimos 6 meses)

CHADS 2 placar 5-6
Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório recente (últimos 3 meses)
Doença valvular cardíaca reumática

TEV recente (últimos 3 meses)
Trombofilia grave (por exemplo, deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina; anticorpos antifosfolipídeos; múltiplas anormalidades)

Risco trombótico moderado

Prótese valvar aórtica de duplo folheto e 1 ou mais dos seguintes fatores de risco: fibrilação atrial, acidente vascular cerebral prévio ou ataque isquêmico transitório, hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca congestiva, idade > 75 anos

CHADS 2 placar 3-4

TEV nos últimos 3 a 12 meses
Trombofilia não grave (por exemplo, fator V Leiden heterozigoto ou mutação do gene da protrombina)
TEV recorrente
Câncer ativo (tratado em até 6 meses ou paliativo)

Baixo risco trombótico

Prótese valvar aórtica de duplo folheto sem fibrilação atrial e sem outros fatores de risco para acidente vascular encefálico

CHADS 2 placar 0-2
(assumindo nenhum acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório anterior)

TEV >12 meses antes e sem outros fatores de risco

Tabela 3 - Escores de estratificação de risco CHADS 2 para pacientes com FA não valvar

Definição e pontuações para CHADS 2

Estratificação do risco de acidente vascular cerebral com os escores CHADS 2

CHADS 2 acrónimo [1]

Pontuação

CHADS 2 acrônimo

Taxa de acidente vascular cerebral isquêmico não ajustado (% ao ano)

IC congestiva

1

0

0,6

Hipertensão

1

1

3.0

Idade ≥75 anos

1

2

4.2

Diabetes mellitus

1

3

7.1

Acidente vascular cerebral/AIT/TE

2

4

11.1

Pontuação máxima

6

5

12,5

 

 

6

13.0

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Tabela 4 – Risco de sangramento endoscópico alto ou incerto x risco tromboembólico

Medicamento antitrombótico

Alto risco tromboembólico

Baixo risco tromboembólico

AAS - antiagregante plaquetário

Manter AAS *, mas não tomar no dia do exame

Manter AAS *, mas não tomar no dia do exame

O AAS é retomado um dia após o procedimento, desde que a hemostasia seja alcançada.
No entanto, para pacientes em uso de AAS para prevenção primária, atrasamos o reinício da aspirina por 7 a 10 dias para pacientes que passam por mucosectomia de um pólipo de cólon ≥2 cm ou outros procedimentos avançados de alto risco (ou seja, dissecção endoscópica da submucosa).
Para a maioria dos pacientes com risco trombótico transitoriamente alto, adiamos os procedimentos eletivos até que o risco trombótico do paciente seja menor

Medicamentos antitrombóticos

Alto e baixo risco tromboembólico

Tienopiridinas - Inibidores P2Y12

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento – hemostasia segura

Clopidogrel

Suspender 7 dias e introduzir AAS

um dia após

Prasugrel

Suspender 7 dias

dois a três dias após

Ticagrelor

Suspender 4 dias e introduzir AAS

dois a três dias após

Ticlopidina

Suspender 10-14 dias

um dia após

Para a maioria dos pacientes com risco trombótico transitoriamente alto, adiamos os exames eletivos até que o risco trombótico do paciente seja menor e após uma consulta com o clínico que está gerenciando a anticoagulação do paciente (por exemplo, cardiologista, neurologista). 

Bloqueadores do receptor P2Y12 + AAS

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento - hemostasia segura

AAS + clopidogrel ou
 prasugrel 

Suspender por 7 dias e manter AAS

um dia após – clopidogrel e 2-3 dias - prasugrel

AAS + ticagrelor 

Suspender por 4 dias e manter AAS

2-3 dias após

Quando completaram a duração mínima da terapia dupla ininterrupta, descontinuamos o bloqueador do receptor P2Y 12 entre dois e sete dias (dependendo do agente específico) antes do procedimento, enquanto a aspirina é continuada. Realizamos o procedimento e então reiniciamos o bloqueador do receptor P2Y 12 em um a três dias (dependendo do agente específico), desde que a hemostasia tenha sido alcançada.

Antagonista da vitamina K

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento

Varfarina

Suspender por 5 dias. RNI 2-3, não precisa de outro antes do exame, mesmo na ponte

Reinicie na dose anterior na noite do exame, mesmo para pólipos ≥1 cm

No alto risco tromboembólico a terapia de ponte com HBPM dependerá do médico que receitou.
No baixo risco tromboembólico a terapia de ponte geralmente não é necessária

Anticoagulantes orais diretos –
Inibidores do fator Xa

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento

Rivaroxabana (Xarelto)

Suspender 2-4 dias antes do procedimento

Aguardar 48 horas para reiniciar

Dabigatrana
(Pradaxa)

Suspender 2-6 dias antes do procedimento

Aguardar 48 horas para reiniciar

 

No rastreamento é opção fazer um exame sem suspender e no caso de pólipos ≥1 cm, refazer o exame como acima

Heparinas

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento

HNF - heparina não fracionada

Suspender 4-6 horas antes do procedimento

Hemostasia segura – na noite após o exame

 

Não é necessário o PTTa antes do procedimento endoscópico

HBPM - heparina de baixo peso molecular

Suspender 24 horas antes do exame

Hemostasia segura – no dia seguinte

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Tabela 5 – Risco de sangramento endoscópico baixo x risco tromboembólico

Medicamentos antitrombóticos

Alto e baixo risco tromboembólico

AAS - antiagregante plaquetário

Nenhuma alteração na terapia antiplaquetária é necessária antes de exames eletivos com baixo risco de sangramento. No entanto, os pacientes para colonoscopia de triagem ou rastreamento, o risco de sangramento é incerto porque não se sabe se a remoção de um pólipo ≥1 cm será necessária ou não. A abordagem é semelhante à dos procedimentos de alto risco porque uma colonoscopia eletiva pode ser adiada até que o risco trombótico seja menor 

Tienopiridinas - Inibidores P2Y12
Clopidogrel
Prasugrel
Ticagrelor
Ticlopidina
AAS + Clopidogrel

Varfarina - Antagonista da vitamina K

Pacientes com risco baixo ou moderado de trombose não necessitam de nenhuma alteração na anticoagulação antes de procedimentos de baixo risco; por exemplo, endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, incluindo biópsia de mucosa.

Se o RNI for >2,5, adiamos procedimentos eletivos para pacientes tomando antagonistas da vitamina K (por exemplo, varfarina) até que o RNI seja ≤2,5.

Anticoagulantes orais diretos - Inibidores do fator Xa

Alto e baixo risco tromboembólico

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento

Rivaroxabana (Xarelto)

Suspender a dose da manhã do procedimento

Reiniciar no dia seguinte

Dabigatrana
(Pradaxa)

Suspender a dose da manhã do procedimento

Reiniciar no dia seguinte

 

Alto e baixo risco tromboembólico

Interrompa antes do procedimento

Reinicie após o procedimento

HNF - heparina não fracionada

Suspender 4-6 horas antes do procedimento

Hemostasia segura – na noite após o exame

Não é necessário o PTTa antes do procedimento endoscópico

HBPM - heparina de baixo peso molecular

Suspender 24 horas antes do exame

Hemostasia segura – no dia seguinte

Ácido acetilsalicílico (AAS) - Antiagregante plaquetário
RECOMENDAÇÕES:
  • Em geral, o AAS não precisa ser interrompido antes da colonoscopia e da polipectomia de pólipos ≤ 2 cm. A interrupção do AAS está associada a um aumento de eventos tromboembólicos, e não aumenta de modo significativo o risco de sangramento pós-polipectomia.
  • No entanto, a remoção de grandes pólipos colônicos (≥2 cm) acarretará um risco maior de sangramento, e isso precisa ser equilibrado com o risco cardiovascular do paciente e suas preferências em relação a complicações hemorrágicas versus complicações tromboembólicas.
  • Para a maioria dos pacientes com risco trombótico transitoriamente alto, adiamos os procedimentos eletivos até que o risco trombótico do paciente seja menor, conforme determinado pela indicação da terapia antiplaquetária e em consulta com o clínico que está gerenciando a anticoagulação do paciente (por exemplo, cardiologista, neurologista).

Por exemplo, nossa prática de adiar procedimentos eletivos de alto risco para pacientes com stent cardíaco nos últimos seis meses é baseada em dados indiretos que mostram maiores taxas de trombose de stent e outras complicações cardiovasculares com a interrupção prematura da terapia antiplaquetária dupla (DAPT) no contexto de cirurgia não cardíaca, e essas questões são discutidas separadamente.

O AAS inativa irreversivelmente as plaquetas durante sua vida útil, de 7 a 10 dias. A monoterapia com AAS é usada para cardioprevenção secundária em doses de 81 mg a 325 mg por dia. O AAS é usado, habitualmente, em monoterapia ou em combinação com outros antiplaquetários, sendo as suas principais indicações a prevenção e o tratamento de acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico, síndrome coronariana aguda, stents vasculares, doença arterial periférica e prevenção da morte súbita.
Tienopiridinas - Inibidores P2Y12
RECOMENDAÇÕES:
  • Os inibidores de P2Y12 não precisam ser suspensos em procedimentos endoscópicos de baixo risco de sangramento (tabela 1). Contudo, em programação de procedimentos de alto risco de sangramento (tabela 1), torna-se necessário suspender, em média, 4 a 14 dias antes do procedimento, dependendo do medicamento e iniciar ou manter o AAS no período que antecede o procedimento (tabela 4 e tabela 5). Retomar o uso dos inibidores de P2Y12 assim que a hemostasia for alcançada.
  • Quando completaram a duração mínima da terapia dupla ininterrupta, descontinuamos o bloqueador do receptor P2Y 12 entre dois e sete dias (dependendo do agente específico) antes do procedimento, enquanto a aspirina é continuada. Realizamos o procedimento e então reiniciamos o bloqueador do receptor P2Y 12 em um a três dias (dependendo do agente específico), desde que a hemostasia tenha sido alcançada.

Os inibidores de P2Y12, incluindo os agentes tienopiridínicos clopidogrel, prasugrel e ticlopidina, e o agente não tienopiridínico ticagrelor, inibem a função plaquetária e são usados ​​no tratamento de pacientes com colocação de stents coronários ou de artéria periférica, evento recente de síndrome coronária aguda e ataque isquêmico transitório (AIT) ou acidente vascular cerebral. 

Os agentes inibidores de P2Y12 mais novos substituíram amplamente a ticlopidina devido a um perfil de efeitos colaterais menos favorável. A terapia antiplaquetária dupla (DAPT) combina um inibidor de P2Y12 com AAS e é recomendada, geralmente temporariamente, para pacientes com síndrome coronária aguda com ou sem intervenção coronária percutânea.

Pacientes usando inibidores de P2Y12 durante a polipectomia a frio de pólipos <1 cm apresentam uma taxa de sangramento pós-polipectomia imediato significativamente maior (2,4%) quando comparados aos demais pacientes (0,3 a 1,2%), mas, a taxa de sangramento pós-polipectomia tardio são semelhantes, em torno de 3,8%. O risco é ainda maior quando estão associadas à aspirina.
 
Embora o sangramento pós-polipectomia seja uma complicação que possa ser evitada com a suspenção dos inibidores de P2Y12, é importante notar que essa complicação tem baixa mortalidade associada, porque geralmente é tratada sem cirurgia e não tem consequências a longo prazo. Portanto, deve-se considerar sempre o risco de eventos tromboembólicos relacionados à retirada de agentes antiplaquetários, incluindo trombose de stent.
 
As diretrizes recomendam, em geral, a interrupção dos inibidores de P2Y12 e a manutenção do AAS para as polipectomias de pólipos ≥1 cm. No entanto, para pessoas com alto risco de tromboembolismo, deve-se considerar adiar o procedimento colonoscópico até que o risco de descontinuação dos inibidores de P2Y12 seja menor (por exemplo, esperar até 12 meses após a colocação de um stent coronário farmacológico). Além disso, a urgência do procedimento deve ser ponderada. Por exemplo, adiar a colonoscopia de rastreamento por no mínimo 12 meses ou a colonoscopia diagnóstica em 6 meses para um paciente assintomático com anemia por deficiência ferro ou sangue oculto nas fezes positivo.
 
Também deve ser considerada a realização da colonoscopia sem suspender dos inibidores de P2Y12 após uma cuidadosa ponderação de riscos e benefícios se houver alta urgência para o exame diagnóstico. Além disso, para procedimentos endoscópicos considerados de baixo risco de sangramento (por exemplo, colonoscopia diagnóstica para avaliar anemia ferropriva sem plano de polipectomia), a recomendação é continuar os agentes durante o procedimento.
 
Se o adiamento da colonoscopia for considerado desaconselhável, o risco de tromboembolismo não for alto e o procedimento planejado for de alto risco de sangramento, os inibidores de P2Y12 devem ser suspensos 5 a 7 dias antes do procedimento. Mas se o risco de tromboembolismo for aumentado recomenda-se o uso de heparina de baixo peso molecular subcutânea como ponte durante os dias de suspensão dos inibidores de P2Y12, interrompendo 24 horas antes do exame.
Antagonistas da Vitamina K - Varfarina
RECOMENDAÇÕES:
  • Em procedimentos endoscópicos de baixo risco de sangramento (tabela 1), a varfarina pode ser mantida desde que o RNI esteja na faixa terapêutica (geralmente, entre 2-3) uma semana antes do procedimento.
  • Em procedimentos de alto risco ou risco incerto de sangramento (tabela 1), o manejo da Varfarina dependerá do risco tromboembólico do paciente.
    • Em pacientes com baixo risco tromboembólico é necessário suspender a varfarina 5 dias antes do procedimento e o RNI deve estar em valores inferiores a 1,5 no dia do exame.
    • Já em pacientes com alto risco tromboembólico, a varfarina deve ser suspensa 5 dias antes do procedimento e então iniciada a terapia de ponte.
Em resumo, os pacientes que tomam varfarina podem optar por continuar a anticoagulação com a remoção de pólipos de até 1 cm de tamanho por meio de polipectomia com alça a frio ou pinça de biópsia fria, com o entendimento de que repetições de colonoscopia com interrupção da varfarina podem ser indicadas se um pólipo ≥1 cm for detectado.

A varfarina é um anticoagulante oral e o grau de diminuição da atividade de coagulação é proporcional à dose e a sua atividade é medida através RNI (2 a 3). O efeito anticoagulante da varfarina pode manifestar-se dentro de 24 horas, embora o efeito máximo possa ser retardado até 72 a 96 horas, continuando durante 4 ou 5 dias.

A varfarina é indicada na prevenção e no tratamento do tromboembolismo venoso, da embolia sistêmica, de AVE, em pacientes com próteses valvulares metálicas, fibrilação atrial, doença arterial periférica aguda, na presença de trombos intracavitários e outras condições de risco embólico.

Sangramento é o evento adverso mais significativo associado ao uso da varfarina e está diretamente relacionado com o alargamento do RNI, com risco de sangramento aumentado com valor de RNI superior a 5. Nestes casos, a reversão do efeito anticoagulante pode ser obtida com a administração de vitamina K, plasma fresco congelado ou concentrados de complexos de protrombina.

Um estudo retrospectivo comparou o sangramento pós-polipectomia tardio em indivíduos que interromperam a varfarina com indivíduos que não estavam em uso de varfarina e encontrou taxas significativamente mais altas de sangramento naqueles que usaram varfarina apesar de ter sido retirada para os exames.
Novos anticoagulantes orais não antagonista da vitamina K - Inibidores do fator Xa
RECOMENDAÇÕES:
  • Procedimentos de alto risco de sangramento ou incerto (rastreamento) e alto e baixo risco tromboembólico: rivaroxabana (Xarelto) suspender 2-4 dias antes do procedimento e a dabigatrana (Pradaxa) -suspender 2-6 dias antes do procedimento. Aguardar 48 horas para reiniciar
  • Procedimentos de baixo risco de sangramento e alto e baixo risco tromboembólico: Suspender a dose da manhã do procedimento da rivaroxabana (Xarelto) a dabigatrana (Pradaxa). Reiniciar no dia seguinte.
No geral, um curto período de interrupção do DOAC sem anticoagulação de ponte parece ser seguro, pois esses agentes atingem níveis terapêuticos em poucas horas após a retomada. Se os DOACs forem continuados para colonoscopia recomenda-se a polipectomia com alça a frio de pólipos <1 cm adiando as polipectomias para pólipos ≥1 cm com a suspenção dos DOACs. Geralmente, após o procedimento, o agente pode ser readministrado imediatamente ou dentro de vários dias, dependendo do risco de sangramento para a intervenção que foi realizada.

Os DOACs, incluindo apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana, são usados ​​para tratamento de tromboembolismo venoso, prevenção tromboembólica secundária e prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com fibrilação atrial não valvar.

Os agentes anticoagulantes orais diretos oferecem várias vantagens sobre a varfarina:
  • Dose fixa,
  • Anticoagulação rápida dentro de 3 horas da primeira dose,
  • Sem monitoramento e
  • Sem interação com medicamentos ou alimentos

A abordagem da polipectomia em pacientes tomando DOACs levanta quatro considerações específicas: se a interrupção temporária é benéfica, quando os DOACs devem ser retomados se ocorrer uma interrupção temporária, se a anticoagulação de ponte é necessária e o papel da polipectomia com alça a frio, sem cautério, na prevenção de sangramento pós-polipectomia.

Nenhum estudo explorou especificamente taxas de sangramento com procedimentos endoscópicos de alto risco, como polipectomia; no entanto, um pequeno estudo japonês demonstrou que a biópsia endoscópica da mucosa parece ser segura para pacientes em uso de dabigatrana.
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Terapia de ponte para a suspensão temporária de anticoagulantes
A anticoagulação de ponte envolve a administração de um anticoagulante de ação curta, normalmente uma heparina de baixo peso molecular (BPM), durante a interrupção de um agente de ação mais longa, normalmente a varfarina. A intenção da ponte é minimizar o tempo em que o paciente não é anticoagulado, minimizando assim o risco de tromboembolismo durante a polipectomia. No entanto, isso precisa ser equilibrado com a importância de mitigar o risco de sangramento pós-polipectomia. 

Agentes usados ​​para fazer a ponte:
  • Heparina de baixo peso molecular (HBPM): Enoxaparina, dalteparina ou fondaparinux são comumente usados.
  • Heparina não fracionada (HNF): administrada por via intravenosa ou subcutânea.

Momento da terapia de ponte:

  • Interrupção de anticoagulantes orais: A varfarina é interrompida 5 dias antes da colonoscopia. Os DOACs [Inibidores do fator Xa: Xarelto®(rivaroxaban), Pradaxa®(dabigatran), Eliquis®(apixaban)] são interrompidos 3 dias antes do procedimento.
  • Início da terapia de ponte: geralmente iniciada quando o anticoagulante oral é descontinuado e continuada até o término do período perioperatório ou até que o paciente possa retomar os anticoagulantes orais.

Dosagem da terapia de ponte

  • HBPM: A dosagem é baseada no peso e na função renal. Os regimes típicos incluem enoxaparina, 1 mg/kg subcutaneamente duas vezes ao dia ou dalteparina, 100 unidades/kg subcutaneamente duas vezes ao dia.
  • HNF: Ajustado com base no monitoramento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa).

Ponte e retomada pós-operatória:

  • Varfarina: Normalmente reiniciada 12 a 24 horas após a cirurgia se a hemostasia for alcançada e o risco de sangramento for aceitável.
  • DOACs: geralmente retomados dentro de 24 a 48 horas após a cirurgia se a hemostasia for alcançada e o risco de sangramento do paciente permitir.

Continuação da Terapia de Ponte

  • A terapia de ponte geralmente é continuada até que o anticoagulante oral atinja níveis terapêuticos.

Considerações especiais

  • Função renal: ajustes na dosagem de HBPM são necessários em pacientes com insuficiência renal.
  • Monitoramento e ajuste de dose: O monitoramento da atividade anticoagulante pode ser necessário durante a terapia de ponte, especialmente para HNF, para evitar anticoagulação excessiva.
Heparinas
A heparina não fraccionada é indicada para numerosas condições, incluindo o tratamento e a profilaxia de tromboembolismos venosos, profilaxia de trombos na fibrilação atrial (FA) e tratamento de coagulação intravascular disseminada (CIVD). A HNF pode ser administrada tanto por via subcutânea quanto intravenosa, sendo a eficácia terapêutica quase que imediata pela via intravenosa e o controle feito pelo tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa), com alvo de 1,5 a 2 vezes o valor de controle.  Em caso de sangramentos significativo o efeito da heparina pode ser revertido com a administração de sulfato de protamina. Recomenda-se suspender 4-6 horas antes dos procedimentos endoscópicos,

As heparinas de baixo peso molecular (HBPM) são medicamentos administrados por via subcutânea e incluem dalteparina, enoxaparina e tinzaparina. As HBPM são administradas, habitualmente, em doses fixas, com base no peso corporal total, não requerendo regulação e monitorizarão rigorosas. Pacientes em uso de HBPM devem ter tratamento interrompido 24 horas antes de procedimentos endoscópicos de alto risco de sangramento.
Terapia de ponte em paciente usando anticoagulante
A terapia de ponte é indicada para pacientes com alto risco tromboembólico e que necessitam suspender a varfarina para realização de procedimento endoscópico de alto risco de hemorragia, podendo ser realizada com heparina não fracionada ou heparina de baixo peso molecular (HBPM). Portanto, a terapia de ponte habitualmente é utilizada nestes pacientes em uso de varfarina, consiste em suspender a medicação 5 dias antes do procedimento, monitorizar o RNI até que esteja abaixo de 1,5 para iniciar heparina. A última dose de HBPM deve ser 24 horas antes do procedimento endoscópico.

Pacientes em uso de novos anticoagulantes orais (NOAC) geralmente não necessitam fazer terapia de ponte em razão da meia-vida curta e rápida ação dos medicamentos desta classe.
Quando retomar o uso de antitrombóticos
Para reintrodução da terapia antitrombótica, é necessário ponderar o risco tromboembólico, o tempo de início da medicação e o risco de sangramento precoce ou tardio do procedimento endoscópico. Enquanto muitos sangramentos ocorrem dentro de 24 horas pós-procedimento outros podem ser mais tardios em 7 a 10 dias como, por exemplo, polipectomia de pólipos grandes. Se terapia antitrombótica for restituída após um curto intervalo, o efeito completo do antitrombótico pode coincidir com o evento de sangramento tardio.

Em casos de sangramento ou procedimentos endoscópicos com risco potencial de sangramento, uma vez assegurada a hemostasia endoscópica adequada e eficaz, os antitrombóticos devem ser reiniciados o mais precocemente possível. Em situação em que a hemostasia é incerta, a discussão com o cardiologista ou neurologista é importante a fim de garantir uma abordagem individualizada para cada paciente.

Em paciente que estejam recebendo terapia de ponte, a HBPM deve ser reiniciada 48 horas após procedimento de alto risco. A varfanna pode ser retomada, na dose de manutenção, 24 horas após o exame, caso tenha sido realizada hemostasia adequada. Para indivíduos que usam dupla antiagregação plaquetária, recomenda- se manter monoterapia com AAS e só reintroduzir a outra classe de antiagregante quando a hemostasia for alcançada. O clopidogrel pode ser reiniciado 24 horas após o procedimento endoscópico; no entanto, deve-se ter cautela com a reintrodução do prasugrel ou ticagrelor em razão da rápida ação destas drogas.

Não há dados suficientes para determinar o momento ideal de retomada dos NOAC após procedimentos endoscópicos, sendo este influenciado pelo risco de acidente vascular encefálico ou embolia sistêmica e o risco de sangramento pós-procedimento. Especialistas recomendam reintrodução de dabigatrana, rivaroxabana, ou apixabana 24 horas após realização de procedimento endoscópico de alto risco de hemorragia. Sugere-se que caso os NOAC não sejam reiniciados no prazo de 24 horas após o procedimento endoscópico, deve-se fazer terapia de ponte com heparina não fracionada para pacientes com alto risco tromboembólico.

​É necessário a internação hospitalar para a fazer a colonoscopia?
A colonoscopia é um procedimento ambulatorial, ou seja, não há necessidade de se internar ou mesmo passar a noite em hospital. Você faz todo o preparo em casa e chega com antecedência de 15 a 30 minutos à clínica, realiza a colonoscopia sob sedação venosa e recebe alta em 30 a 40 minutos, obedecendo alguns critérios de segurança.
 
Raramente, a colonoscopia exigi a internação em hospital para ser realizada. Mais de 95% das colonoscopias são realizadas em Clínicas. Mas, como todo procedimento, tem seus riscos, em alguns casos a internação em hospital é necessária.
 
Como nas doenças crônicas graves do coração, pulmão, rim e fígado ou em uso de medicamentos anticoagulantes que não podem ser suspensos. Quando estes riscos são elevados, há indicação de fazer a colonoscopia em ambiente hospitalar. Também se faz necessário a internação em hospital para a retirada de uma grande lesão, quando o risco de complicações, perfuração do intestino ou sangramento, é maior.
Vou sentir dor durante a colonoscopia?
Não, a sedação e analgesia consciente é realizada em todos que fazem a colonoscopia. O uso dos remédios faz você relaxar e dormir, mas despertará quando chamado ou estimulado pelo toque. Nenhuma intervenção é necessária para manter a respiração e a função do coração é preservada. O oxigênio a 100% é usado para diminuir o risco da queda do nível de oxigênio no sangue.

O objetivo principal da sedação é reduzir a ansiedade e o desconforto, melhorando a satisfação e tolerabilidade à colonoscopia, além de possibilitar ao colonoscopista um ambiente ideal para a análise adequada.
 
A aplicação de sedativos e analgésicos na colonoscopia melhoram as taxas de exames completos, a tolerância, a satisfação e a probabilidade de repetir o procedimento, e reduz a frequência de complicações relacionadas ao exame.
 
A sedação e analgesia é ato médico e o colonoscopista deve conhecer bem os medicamentos, os níveis de sedação, efeitos colaterais e tratar as complicações. A resposta à sedação e analgesia não é uniforme e, portanto, as medicações devem ser administradas em pequenas doses. A dose da medicação depende da ansiedade do paciente, idade (o risco de eventos adversos seria maior em idosos), medicamentos em uso (principalmente tranquilizantes e sedativos), abuso de drogas ou álcool e doenças (doença cardíaca ou pulmonar, doença neurológica ou convulsão e apneia do sono).
 
A duração e grau de dificuldade do exame também influencia a dose. História de reações adversas ou alergia a procedimentos anteriores é sinal de alerta.
 
A doença renal crônica não influencia na escolha e dose da medicação mais comumente usada (propofol, fentanil ou midazolam). Na doença crônica do fígado a sedação com propofol e fentanil ou midazolam e fentanil é segura, com taxa de complicações semelhantes. O esquema de propofol e fentanil é mais eficaz com menor tempo de recuperação pós-exame.
 
Pacientes sedados com propofol de forma não contínua (bolus) é mais segura. A dose usada é menor, a frequência de queda da oxigenação do sangue também é menor e o despertar é mais precoce quando comparado à infusão contínua.
 
Jejum: em pacientes de baixo risco para broncoaspiração o jejum de 6 horas para alimentos sólidos e de 2 horas para líquidos límpidos sem resíduos são suficientes para promover as colonoscopias com segurança e qualidade.
 
Após a conclusão da colonoscopia, devido a sedação e analgesia intravenosa, os pacientes necessitam de observação e monitoramento até que se recuperem dos efeitos dos sedativos. A decisão de alta é tomada com base nos níveis de consciência, pressão arterial e frequência cardíaca, oxigenação e dor/desconforto, que devem ser avaliados em intervalos regulares e registrados até estas medidas retornarem aos valores basais.
 
Critérios padronizados são usados para avaliar a recuperação da sedação (ESCALA DE ALDRETE-KROULIK). Todos os pacientes devem receber instruções verbais e escritas, descrevendo dieta, atividades, medicações e acompanhamento de avaliações a serem seguidas após o procedimento. Um número de telefone de contato com disponibilidade de 24 horas/dia, de uma pessoa responsável pelo serviço de endoscopia.
Posso ir sozinho fazer a colonoscopia?
Não! A sedação e analgesia consciente é realizada em todos que fazem a colonoscopia. É o sono induzido por drogas, mas despertará quando chamado ou estimulado pelo toque. Após o exame você será levado para a recuperação onde ficará em uma poltrona confortável ou uma maca. Você poderá acordar na recuperação e não se lembrar de como chegou.
 
Respeitando critérios de segurança e as normas da legislação Brasileira (SS-169/96, CFM 1.409/94 e SS-SP 2/2006) é obrigatória a presença de um acompanhante até o seu retorno à sua residência.
 
Os medicamentos que você recebeu podem mudar a maneira como você pensa e dificultar a lembrança pelo resto do dia.
 
Como resultado, NÃO é seguro para você dirigir um carro ou encontrar o caminho para casa. Você não terá permissão para sair sozinho. Você vai precisar de um amigo ou membro da família para levá-lo para casa.
 
É obrigatório que o paciente com idade inferior a dezoito anos e não emancipado ou que tenha sido considerado legalmente incapaz esteja acompanhado pelo responsável legal.
 
Não planeje voltar ao trabalho pelo resto do dia. Não é seguro manusear ferramentas ou equipamentos.
 
Você também deve evitar tomar decisões importantes de trabalho ou legais pelo resto do dia, mesmo que acredite que seu pensamento está claro.
 
Fique de olho no local onde os fluidos intravenosos e os medicamentos foram administrados. Fique atento a qualquer vermelhidão ou inchaço.
 
Pergunte ao seu médico quais medicamentos ou anticoagulantes você deve começar a tomar novamente e quando tomá-los.
 
Se você removeu um pólipo muito grande, seu médico poderá pedir que você evite levantar pesos e outras atividades por até 1 semana.
​A colonoscopia é perigosa?
O exame de colonoscopia não é perigoso. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. O risco de complicações graves após a colonoscopia é baixo.
Nas colonoscopias de rastreamento, complicações graves variam de 1,98 a 2,8 por 1000 exames. Mais de 85% destas complicações ocorrem quando pólipos são retirados.
Os índices de mortalidade variam entre 0,006% e 0,5%1,3-5 e relacionam-se a complicações, como perfuração e hemorragia, principalmente em pacientes com doenças graves submetidos a exames de urgência.
No entanto, o risco de colonoscopia não é constante entre os grupos. Os idosos têm maior risco de complicações graves em comparação com pacientes mais jovens. Pacientes com idade entre 80 e 84 anos têm uma taxa mais alta de complicações graves em comparação com pacientes com idade entre 66 e 69 anos (8.8 por 1000 procedimentos versus 5.0 por 1.000 procedimentos).
O risco de complicações sérias também aumentou nos pacientes com doenças crônicas (acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca).
A colonoscopia é segura no idoso?
A primeira colonoscopia de prevenção deve ser considerada em homens ≤85 anos e mulheres ≤90 anos quando a expectativa de vida for de 10 anos ou mais. A idade avançada por si só não é um motivo para evitar a colonoscopia e quando considerada pode impedir diagnósticos, tratamentos e até mesmo a cura de doenças. 
A colonoscopia é o principal exame para investigar os sintomas gastrointestinais baixos (dor abdominal associado a alteração do ritmo intestinal, sangramento intestinal e anemia por deficiência de ferro). Os pacientes encaminhados com esses ou outros sintomas devem ser avaliados para determinar o risco/benefício da colonoscopia. Se o paciente estiver com as condições clínicas estáveis para fazer a preparação intestinal, a colonoscopia deve ser realizada como primeira escolha. 
Em pacientes idosos, a colonoscopia é segura, bem tolerada e oferece bom rendimento diagnóstico. A sedação não é problema.  Nos idosos a taxa de preparo de intestino inadequado é maior e, portanto, deve ser otimizado.
O câncer colorretal é a segunda principal causa de mortalidade relacionada ao câncer em todo o mundo e a quarta doença maligna mais diagnosticada. Aproximadamente 90% dos novos cânceres colorretais são diagnosticados em pacientes acima de 50 anos, com a idade média de diagnóstico aos 69 anos. A idade, portanto, é um importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer colorretal e os idosos sendo desproporcionalmente mais afetados, necessitam da triagem e vigilância. A colonoscopia, reduz significativamente a incidência do câncer colorretal nos idosos (cerca de 50%).
No idoso é importante considerar as diversas condições médicas presentes, aos medicamentos em uso, a capacidade cognitiva para entender o preparo do intestino e a mobilidade, condições que tornam o preparo inadequado com mais frequência. Deve-se usar doses mais baixas de sedativos e infundi-los mais lentamente.
A idade não altera os eventos adversos menores, como dor abdominal. Os eventos adversos importantes como perfuração, sangramento e complicações cardiopulmonares são todos afetados pela idade, embora o risco individual varie e seja influenciado por fatores adicionais (doenças associadas). De todos os eventos adversos associados à colonoscopia, o maior risco associado à idade é a perfuração intestinal. 
As complicações diretas da retirada de pólipos (perfuração e sangramento) são um pouco maiores nos idosos, quando comparado com a população geral. Deve-se sempre pesar o risco/benefício individual e expectativa de vida para se considerar a retirada de pólipos, uma vez que menos de 10% dos pólipos com menos de 10 mm se transformam em câncer em 10 a 15 anos. 
​Quais são as complicações da colonoscopia?
A colonoscopia é um exame seguro, no entanto, como todo ato médico, não é isenta de riscos. Existem as complicações relacionadas ao preparo do intestino, a sedação e analgesia e as causadas pelo exame.
O uso de laxantes durante o preparo intestinal pode ocasionar tonturas, náuseas, vômitos e cólicas intestinais, seguidos ou não por desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico (alteração na concentração corporal de água, sódio, potássio e magnésio).
A distensão abdominal é infrequente e ocorre geralmente em pacientes com tumores avançados do intestino grosso obstruindo parcialmente.

O preparo intestinal é realizado de maneira a prevenir ou minimizar esses efeitos colaterais pela reposição hidroeletrolítica vigorosa (água, sucos, bebidas isotônicas, água de coco, etc.), e uso profilático de antieméticos.

As medicações empregadas na sedação e analgesia podem provocar reações locais (flebite - dor, vermelhidão e endurecimento da veia - no local da punção venosa) e sistêmicas de natureza cardiorrespiratória, incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sanguínea e alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial sistêmica (hipotensão e hipertensão).
Esses efeitos colaterais são constantemente monitorizados durante o exame com o uso de monitor de oxigenação sanguínea e de controle da frequência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações. As complicações relacionadas a colonoscopia diagnóstica são raras, ocorrendo em 0,1% a 0,5% dos exames.
As mais frequentes são a perfuração (0,5%) e o sangramento (0,05%). Perfuração ocorre mais frequentemente em pacientes idosos com doença diverticular deformante do cólon. Hemorragia é excepcional e ocorre geralmente em pacientes com distúrbios de coagulação submetidos à biópsia colônica.
Essas complicações são mais frequentes nos procedimentos terapêuticos, incluindo polipectomia (retirada de pólipos), mucosectomia (retirada de lesões planas ou deprimidas), hemostasia (tratamento de lesões sangrantes), dilatação de estenose (estreitamento) colônica e descompressão colônica.
As complicações após a polipectomia/mucosectomia são as mais frequentes, ocorrendo sangramento e perfuração na base do pólipo retirado em, respectivamente, 1 a 2,5% e 0,3% a 2% dos casos. Essas complicações ocorrem geralmente em pacientes com pólipos de grandes dimensões (maiores que 2 cm) e podem ocorrer no momento ou dias após a realização do exame. O sangramento pode ser tratado por hemostasia endoscópica e a perfuração habitualmente requer tratamento cirúrgico.
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Quando parar de fazer a colonoscopia de prevenção?
A interrupção deve ser considerada quando a expectativa de vida estimada for ≤ 10 anos.
Embora a colonoscopia de prevenção reduza em 50% a incidência do câncer colorretal em idosos (≥ 75 anos), em determinado momento ela deixa de aumentar significativamente a expectativa de vida e, portanto, não deve ser oferecida. Existem evidências e consensos claros sobre uma idade em que alguns pacientes não obtêm benefício com a colonoscopia de prevenção: homens ≥85 anos e mulheres ≥ 90 anos.
A colonoscopia de prevenção é potencialmente benéfica em homens ≤85 anos e mulheres ≤ 90 anos, sempre considerando as comorbidades e expectativa de vida, caso não tenha registro de uma colonoscopia sem pólipos nos últimos 10 anos.
Pacientes mais jovens têm uma diminuição maior na expectativa de vida do que pacientes idosos após um diagnóstico de câncer colorretal. Ao mesmo tempo, há uma redução de 75% no benefício da triagem para pacientes idosos em comparação com pacientes mais jovens.
Estudos mostraram que o benefício da triagem, após uma colonoscopia sem pólipos inicial, é reduzido em pacientes idosos, pois esse grupo tem maior chance de morrer de outras doenças além do câncer colorretal.
Em resumo: a saúde, expectativa de vida, condição funcional e idade são considerados quando se pensa em interromper o rastreamento do câncer colorretal. Recomenda-se uma abordagem individualizada reservando a colonoscopia a pacientes idosos (≥ 75 anos) saudáveis, quando a expectativa de vida for de 10 anos ou mais.
Quais são as recomendações para casos e situações especiais?​
Quando repetir a colonoscopia no preparo de cólon inadequado?
O preparo inadequado está associado a perdas de lesões nas colonoscopias.
É recomendado repetir a colonoscopia entre 6 meses a um ano. Pesquisar o provável motivo do preparo inadequado como: transgressão na dieta e/ou intolerância aos laxantes com vômitos. Caso o paciente tenha feito o preparo corretamente, a nova colonoscopia requer um preparo mais rigoroso, como o usado para o constipado grave. Veja abaixo.
PSOF (pesquisa de sangue oculto nas fezes) positiva antes de completar o intervalo recomendado
É muito comum em nosso meio. O paciente está em seguimento pós-polipectomia, mas outro médico pede como parte de algum check-up a PSOF. Se a primeira colonoscopia foi ideal este resultado é desconsiderado. Não existem dados que suporte a antecipação da colonoscopia visando o diagnóstico de câncer ou adenoma avançado devido as altas taxas de falso positivo da PSOF.
A colonoscopia só deve ser antecipada se o primeiro exame foi incompleto, teve o preparo de cólon inadequado, existir história familiar de câncer colorretal e pela insegurança de paciente e do médico, principalmente quanto ao local onde a primeira colonoscopia foi realizada. Os pacientes e familiares devem ser alertados a não realizar a PSOF entre as colonoscopias.
Sintomas entre o intervalo de vigilância (sangramento anal, dor abdominal, diarreia e constipação)
Novas doenças podem surgir no intervalo de seguimento. Estes sintomas criam um dilema clínico, mas quando a primeira colonoscopia foi ideal o diagnóstico de câncer ou adenoma avançado da colonoscopia antecipada será provavelmente baixa. A maioria dos médicos opta pela antecipação da colonoscopia devido a possibilidade de novas doenças surgirem.
Outros fatores de risco (uso de AINE ou aspirina, raça, idade e sexo). Não existe evidência científica que justifique alterar os intervalos recomendados.
​Quais são as orientações a seguir após a colonoscopia?
A. O Sr.(a) foi submetido(a) a colonoscopia sob analgesia venosa sem contratempos.
B. Poderá alimentar após a alta da clínica, mas dê preferência a alimentos de fácil digestão.
C. Procure ficar em repouso até o dia seguinte ao exame, evitando esforços e atividades perigosas ou que exijam concentração. Exemplo: costurar em máquinas e cortar com serras ou facas.
D. Não dirigir até o dia seguinte ao exame. Não quebre esta regra em hipótese nenhuma.
E. Não tome nenhuma decisão importante até o dia seguinte ao exame.
F. Não use bebidas alcoólicas até o dia seguinte ao exame.
G. Mulheres amamentando devem solicitar orientação apropriada e específica.
H. 
Biópsia: coleta de material para análise pelo médico patologista.
1. Caso o material coletado em frasco com formol tenha ficado na Clínica EndoColono, um segundo laudo estará a sua disposição em aproximadamente 10 dias. Para saber se o resultado está disponível, favor telefonar para a Clínica.
2. Caso o material coletado em frasco com formol esteja em seu poder, você o entregará ao laboratório de anatomia patológica de sua escolha, tendo o cuidado de verificar quando o resultado estará disponível. Os frascos poderão ser guardados por tempo indeterminado.
3. O resultado do exame histopatológico das biópsias deve ser anexado ao laudo do exame endoscópico, e ambos devem ser entregues ao seu médico.
O que posso sentir após a colonoscopia?
  1. Sonolência: em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Apenas descanse.
  2. Cólica abdominal: devido à injeção de ar durante o exame e melhoram à medida que forem eliminados. Pode tomar 60 gotas de Simeticona e repetir a cada 6 horas e se necessário tome também um comprimido de Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica e pode repetir a cada 6 horas (proibido para alérgicos a dipirona).
  3. Náuseas e vômitos: poderão o ocorrer em função dos efeitos da medicação para a realização da colonoscopia. Fique em repouso por mais tempo. Pode tomar um comprimido de metoclopramida ou Dimenidrinato 50 mg + cloridrato de piridoxina 10 mg.
  4. Queimação temporária na veia onde foi injetada a medicação (flebite química)
  5. Dor abdominal forte ou sangramento intestinal não são comuns e deverão ser notificados.
Siga todas as outras orientações que por ventura sejam entregues após alguns exames terapêuticos.
​Qual é o preparo necessário para fazer a colonoscopia?
Durante o procedimento endoscópico, o cólon precisa estar completamente limpo, isto é, sem fezes e resíduos alimentares. Partículas de fezes ou de alimentos interferem na visualização adequada e na segurança do exame. Você receberá, junto com o preparo, o termo de consentimento para a realização da colonoscopia com todas as orientações em relação a realização do exame diagnóstico e dos procedimentos terapêuticos que poderão acontecer durante o procedimento.

Para a escolha do preparo intestinal da colonoscopia responda as seguintes perguntas:
  1. Já fez a colonoscopia antes com preparo ruim?
  2. Com que frequência vai ao banheiro evacuar? Demora mais de 4 dias?
  3. Faz uso de antidepressivo?
  4. Quem vai fazer a colonoscopia é diabético ou possui alguma limitação física como sequela de AVC, demência, doença de Parkinson ou uso de cadeira de rodas ou muleta/bengala?
NÃO para todas as perguntas!
​Baixe o preparo padrão para a colonoscopia der acordo com o horário agendado!
7:15 / 7:45 / 8:00 / 8:15 / 8:30 / 8:45 / 9:00 / 9:15 / 9:30 / 9:45 / 10:00 / 10:15 / 10:30 / 10:45 / 11:00 / 11:15 / 11:45
12:30 / 13:00 / 13:30 / 14:00 / 14:30 / 15:00 / 15:30 / 16:00 / 16:30 
SIM para uma das perguntas!
​Baixe o ​preparo reforçado para a colonoscopia der acordo com o horário agendado!
7:15 / 7:45 / 8:00 / 8:15 / 8:30 / 8:45 / 9:00 / 9:15 / 9:30 / 9:45 / 10:00 / 10:15 / 10:30 / 10:45 / 11:00 / 11:15 / 11:45
12:30 / 13:00 / 13:30 / 14:00 / 14:30 / 15:00 / 15:30 / 16:00 / 16:30 
Pacientes com colostomia
1- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA sem o coto retal: fazer o preparo igual aos pacientes SEM colostomia.
2- Preparo para pacientes com COLOSTOMIA com o coto retal: fazer o preparo igual aos demais pacientes, mas realizar também a lavagem do coto retal. BAIXE A RECEITA DO CLISTER!

Termo de Consentimento
É obrigatório ler e entender o consentimento informado. Será cobrado imediatamente antes do exame.
BAIXE AQUI

Isenção de responsabilidade
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.
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