Infecção pelo HIV - Prevenção
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Assim pega o HIV
√ Sexo vaginal sem camisinha;
√ Sexo anal sem camisinha;
√ Sexo oral sem camisinha;
√ Uso de seringa por mais de uma pessoa;
√ Transfusão de sangue contaminado;
√ Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
√ Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
√ Sexo anal sem camisinha;
√ Sexo oral sem camisinha;
√ Uso de seringa por mais de uma pessoa;
√ Transfusão de sangue contaminado;
√ Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
√ Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega o HIV
√ Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
√ Masturbação a dois;
√ Beijo no rosto ou na boca;
√ Suor e lágrima;
√ Picada de inseto;
√ Aperto de mão ou abraço;
√ Sabonete/toalha/lençóis;
√ Talheres/copos;
√ Assento de ônibus;
√ Piscina;
√ Banheiro;
√ Doação de sangue;
√ Pelo ar.
√ Masturbação a dois;
√ Beijo no rosto ou na boca;
√ Suor e lágrima;
√ Picada de inseto;
√ Aperto de mão ou abraço;
√ Sabonete/toalha/lençóis;
√ Talheres/copos;
√ Assento de ônibus;
√ Piscina;
√ Banheiro;
√ Doação de sangue;
√ Pelo ar.
Diagnóstico do HIV
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.
Em busca de uma resposta sustentável à epidemia de HIV/aids, tem-se adotado novas políticas, com o objetivo de ampliar a testagem e introduzir novas metodologias e fluxos que permitam o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, impactando a transmissão do vírus e o surgimento de novos casos.
Prevenção combinada - Formas de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais
A Prevenção Combinada associa diferentes métodos de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme as características e o momento de vida de cada pessoa.
Métodos de prevenção que podem ser combinados
√ Testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS);
√ Prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez);
√ Tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais;
√ Imunização para as hepatites A e B;
√ Programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias;
√ Profilaxia pré-exposição (PrEP);
√ Profilaxia pós-exposição (PEP); e
√ O tratamento de pessoas que já vivem com HIV.
√ Prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez);
√ Tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais;
√ Imunização para as hepatites A e B;
√ Programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias;
√ Profilaxia pré-exposição (PrEP);
√ Profilaxia pós-exposição (PEP); e
√ O tratamento de pessoas que já vivem com HIV.
É bom lembrar que uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida. Todos esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados.
A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção (biomédica, comportamental e estrutural) aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.
1- Prevenções que empregam métodos de barreira física ao vírus pela distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante e uso de antirretrovirais (ARV) que incluem o Tratamento para Todas as Pessoas – TTP; a Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP.
2- Ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento da pessoa e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida.
Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
3- Ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
Podemos enumerar como exemplos: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, LGBTfobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de conscientização.
Populações chaves
A epidemia brasileira é concentrada em alguns segmentos populacionais que, muitas vezes, estão inseridos em contextos que aumentam suas vulnerabilidades e apresentam prevalência para o HIV superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são:
√ Gays e outros HSH; √ Pessoas trans; √ Pessoas que usam álcool e outras drogas; √ Pessoas privadas de liberdade; √ Trabalhadoras do sexo |
Populações prioritárias
Isenção de responsabilidade
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.