Doenças do Ânus
As doenças anais são problemas proctológicos que interferem na vida normal. Elas trazem um grande desconforto ao paciente, mesmo durante o sono. Tais doenças proctológicas podem ocorrer devido à ação de muitos fatores externos e internos.
As doenças do ânus podem trazer consequências desastrosas para todos, sem exceção, independentemente da idade e do sexo. Sintomas latejante ou pulsante, queimação, dor contínua e progressiva e tenesmo (sensação constante de evacuar mesmo que não haja fezes no reto) podem indicar algo perigoso e requerer tratamento imediato.
Quais são as doenças do ânus? Quais são seus sintomas? Quais doenças a inflamação do ânus podem ser rapidamente eliminadas sem cirurgia? Aqui você receberá ajuda rápida para eliminar a dor e o desconforto. Onde seu delicado problema encontrará a solução ideal e segura.
O diagnóstico de doenças do ânus é possível apenas durante a consulta com o coloproctologista. Seus problemas e seus sintomas se resolverão, sob a orientação profissional de um especialista. A principal coisa a lembrar: o coloproctologista trata qualquer desconforto anal em homens e mulheres.
O alimento ingerido passa do estômago para o intestino delgado, e em seguida, para o cólon. O cólon absorve a água do conteúdo fecal; e, os resíduos que restam, formam as fezes. Quando as fezes chegam no reto se acumulam progressivamente até desencadear o reflexo evacuatório e estando em situação confortável as elimina prontamente através do ânus por meio do movimento peristáltico do intestino. Caso contrário, as fezes permanecem retidas no interior do reto e o reflexo volta alguns minutos ou horas mais tarde.
A continência é mantida pela função coordenada do assoalho pélvico, reto e esfíncter anal. O reto atua para armazenar ou expelir as fezes, as quais requerem consciência sensorial para garantir a evacuação oportuna. Os esfíncteres anais agem individualmente e em conjunto em resposta à distensão e sensação pelo preenchimento retal. O relaxamento reflexo do esfíncter anal interno tem a função sensorial adicional para permitir a amostragem do tipo de fezes no canal anal superior. O controle voluntário do esfíncter anal externo é fundamental para o adiamento voluntário da evacuação até um momento socialmente oportuno.
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Defecografia por ressonância magnética. Consiste em observar como as pessoas evacuam. É utilizada para diagnosticar alterações evacuatórias. A varredura envolve colocar geleia usada para fazer ultrassom por um cateter no reto, a colocação de uma fralda e examinar por um scanner de ressonância magnética. Então, sob comando, é feito esforços de várias maneiras para evacuar a geleia.
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O canal anal está localizado dentro do triângulo anal do períneo, entre as fossas isquiáticas direito e esquerda. É o segmento final do trato gastrointestinal, com cerca de 4 cm (variação de 3-5 cm), sendo dois terços acima da linha pectinada (também conhecida como linha dentada) e um terço abaixo da linha pectínea. O canal começa como uma continuação do reto e passa ínfero posteriormente para terminar no ânus.
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Exceto durante a defecação, o canal anal é colapsado pelos esfíncteres anal, interno e externo para impedir a passagem de material fecal.
Esfíncteres Anal
O canal anal é cercado pelos esfíncteres internos e externos, que desempenham um papel crucial na manutenção da continência fecal:
1- Esfíncter anal interno - envolve os 2/3 superiores do canal anal. É formado a partir de um espessamento do músculo liso circular involuntário na parede do reto.
2- Esfíncter anal externo - músculo voluntário que circunda os 2/3 inferiores do canal anal (e se sobrepõe ao esfíncter interno). Combina-se superiormente com o músculo puborretal do assoalho pélvico. É subdivido em três segmentos: profundo, superficial e subcutâneo. |
Entre estes dois tubos musculares existe um espaço (interesfincteriano) no qual transitam fibras musculares lisas que se misturam com fibras musculares estriadas, tecido conjuntivo e glândulas anais que se abrem nas criptas anais. Na junção do reto e do canal anal, há um anel muscular - conhecido como anel anorretal. É formado pela fusão do esfíncter anal interno, esfíncter anal externo e músculo puborretal, e é palpável no exame retal digital.
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Estrutura interna
A parte superior do canal anal tem o mesmo revestimento epitelial que o reto (epitélio colunar). No entanto, no canal anal, a mucosa é organizada em dobras longitudinais, conhecidas como colunas anais. Estes são unidos nas extremidades inferiores por válvulas anais. Acima das válvulas anais existem pequenas bolsas denominadas criptas anais que contêm os ductos secretores das glândulas anais que secretam muco. Sob a mucosa estão os coxins fibrovasculares (hemorroidas internas).
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Zona intermédia ou de transição: apresenta tanto epitélio colunar (cilíndrico) quanto epitélio escamoso (pavimentoso) estratificado. Vindo da parte mais superior do canal anal em direção à área de transição estão cinco a dez pregas verticais da mucosa, as colunas anais. As extremidades inferiores das colunas anais reúnem-se por pregas da mucosa, em forma de crescente, as valvas anais, que se dispõem transversalmente, circundando o canal anal e delimitando uma linha denteada, a linha pectínea, situada aproximadamente na transição do terço médio para o terço distal do canal anal. As valvas contem pequenas bolsas de fundo cego, os seios anais, nos quais se abrem os ductos das glândulas anais, que se estendem à submucosa e ao espaço interesfincteriano.
A parte inferior do canal anal, abaixo da linha pectínea, é revestido por epitélio escamoso estratificado não queratinizado (conhecido como anoderma). É uma superfície pálida e lisa, que transita ao nível do sulco interesfincteriano para a pele perianal normal (escamoso estratificado queratinizado com pelos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas).
Como discutido acima, a linha pectinada divide o canal anal em duas partes - que têm suprimento arterial diferente, drenagem venosa, inervação e drenagem linfática.
Isenção de responsabilidade
As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser usadas para diagnóstico ou para orientar o tratamento sem o parecer de um profissional de saúde. Qualquer leitor que está preocupado com sua saúde deve entrar em contato com um médico para aconselhamento.
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