Tratamento da fissura anal com injeção de toxina botulínica
A toxina botulínica age bloqueando temporariamente (cerca de 3 meses) a terminação nervosa do esfíncter anal. A injeção de toxina botulínica no esfíncter anal pode ajudar a relaxar o músculo hipertônico do esfíncter anal e, por sua vez, levar a cicatrização de fissuras anais crônicas. A toxina botulínica pode ser realizada ambulatorialmente sob anestesia local ou hospitalar com sedação e anestesia local ou sob anestesia regional.
Pode ser a primeira opção ou ser usada após a falha do tratamento com os cremes vasodilatadores na fissura anal crônica primária (ausência de neoplasia do canal anal, doença inflamatória intestinal, infecção - herpes, HIV etc.), não complicada (ausência de abscesso e fístula).
Uma forma comercialmente preparada de toxina botulínica tipo A (por exemplo, Botox e Dysport) é normalmente administrada como injeções ao redor do canal anal. As doses (variando de 10 a 100 unidades) variam dependendo da marca específica e da preparação da toxina botulínica utilizada.
Pode ser a primeira opção ou ser usada após a falha do tratamento com os cremes vasodilatadores na fissura anal crônica primária (ausência de neoplasia do canal anal, doença inflamatória intestinal, infecção - herpes, HIV etc.), não complicada (ausência de abscesso e fístula).
Uma forma comercialmente preparada de toxina botulínica tipo A (por exemplo, Botox e Dysport) é normalmente administrada como injeções ao redor do canal anal. As doses (variando de 10 a 100 unidades) variam dependendo da marca específica e da preparação da toxina botulínica utilizada.
Técnica de aplicação da toxina botulínica
Com o paciente na posição Jackknife (canivete) identifica-se a fissura anal e palpa-se o esfíncter anal e infeta-se 10 unidades de toxina botulínica A no esfíncter anal interno em cada lado da fissura anal com uma agulha de calibre 27, total de 20 unidades.
Com o paciente na posição Jackknife (canivete) identifica-se a fissura anal e palpa-se o esfíncter anal e infeta-se 10 unidades de toxina botulínica A no esfíncter anal interno em cada lado da fissura anal com uma agulha de calibre 27, total de 20 unidades.
Vigilância com observações no 1º, 3º e 4º ou 6º meses após a injeção de toxina botulínica, antes de se considerar a falha no tratamento após a primeira aplicação.
Uma segunda dose pode ser aplicada no 4º ou 6º meses após a primeira injeção de toxina botulínica, caso a fissura não cicatrize.
Em um estudo com 30 pacientes com fissuras anais crônicas, a injeção de toxina botulínica usando este protocolo resultou em cicatrização de 50% das fissuras em um mês e de 80% em dois meses. Os pacientes restantes (20%) que apresentavam fissuras persistentes dois meses após a injeção de toxina botulínica foram retratados e todos cicatrizaram dois meses depois. Um paciente desenvolveu incontinência temporária de flatos após injeção de Botox. Nenhuma recaída ocorreu durante um acompanhamento médio de 16 meses.
Na literatura a recorrência pode ocorrer em até 8% dos pacientes após 6 meses de acompanhamento. Nenhuma recorrência foi observada quando a cura da fissura durava mais de 2 meses.
Efeitos colaterais da aplicação da toxina botulínica
1- Incontinência temporária para gases em aproximadamente 10% dos pacientes e para líquidos e fezes em cerca de 5%.
2- Hematoma ou trombose perianal em até 10% com injeções de toxina botulínica no esfíncter anal externo.
3- Outros eventos adversos possíveis incluem prolapso de hemorroidas internas e abscesso perianal.
Contraindicação da aplicação da toxina botulínica
É contraindicada em caso de hipersensibilidade à substância, na gravidez e em caso de doença neurológica incluindo miastenia, síndrome de Eaton Lambert e esclerose lateral amiotrófica. Administração concomitante com aminoglicosídeos.
Uma segunda dose pode ser aplicada no 4º ou 6º meses após a primeira injeção de toxina botulínica, caso a fissura não cicatrize.
Em um estudo com 30 pacientes com fissuras anais crônicas, a injeção de toxina botulínica usando este protocolo resultou em cicatrização de 50% das fissuras em um mês e de 80% em dois meses. Os pacientes restantes (20%) que apresentavam fissuras persistentes dois meses após a injeção de toxina botulínica foram retratados e todos cicatrizaram dois meses depois. Um paciente desenvolveu incontinência temporária de flatos após injeção de Botox. Nenhuma recaída ocorreu durante um acompanhamento médio de 16 meses.
Na literatura a recorrência pode ocorrer em até 8% dos pacientes após 6 meses de acompanhamento. Nenhuma recorrência foi observada quando a cura da fissura durava mais de 2 meses.
Efeitos colaterais da aplicação da toxina botulínica
1- Incontinência temporária para gases em aproximadamente 10% dos pacientes e para líquidos e fezes em cerca de 5%.
2- Hematoma ou trombose perianal em até 10% com injeções de toxina botulínica no esfíncter anal externo.
3- Outros eventos adversos possíveis incluem prolapso de hemorroidas internas e abscesso perianal.
Contraindicação da aplicação da toxina botulínica
É contraindicada em caso de hipersensibilidade à substância, na gravidez e em caso de doença neurológica incluindo miastenia, síndrome de Eaton Lambert e esclerose lateral amiotrófica. Administração concomitante com aminoglicosídeos.
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